sábado, 29 de junho de 2019

Organização estrutural e funcional do Sistema Nervoso

O Sistema Nervoso se divide em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico, conforme pode ser visto a seguir:

SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)

  • São partes do Sistema Nervoso envolvidas por ossos: ENCÉFALO e MEDULA ESPINHAL.

O ENCÉFALO:
  •  Se localiza inteiramente no crânio 
  • Possui três partes: o CÉREBRO, o CEREBELO e o TRONCO ENCEFÁLICO.
    • CÉREBRO:  porção mais larga do encéfalo; possui dois hemisférios cerebrais: hemisfério cerebral direito, responsável pelas sensações e controle dos movimentos do lado esquerdo; hemisfério cerebral esquerdo, responsável pelas sensações e movimentos do lado direito do corpo.

  • CEREBELO: porção menor do encéfalo, localizada atrás do cérebro; considerado um centro de controle do movimento e possui extensivas conexões com o cérebro e a medula espinhal; o lado esquerdo do cerebelo é envolvido pelos movimentos do lado esquerdo do corpo; o lado direito do cerebelo é envolvido com os movimentos do lado direito do corpo.
  • TRONCO ENCEFÁLICO: talo por onde os hemisférios cerebrais e o cerebelo se originam. Conjunto complexo de fibras e células, que envia informações do cérebro à medula espinhal e do cerebelo ao cérebro. Regula as funções vitais, como respiração, consciência e controle de temperatura. Danos causados nessa regi~]ao significa morte rápida.

 MEDULA ESPINHAL:
  •  Na coluna vertebral óssea e é colada no tronco encefálico;
  •  Maior condutor de informações da pele, das articulações e dos músculos ao encéfalo e do encéfalo para a pele, articulações e músculos;
  • Uma transsecção(corte) da medula espinhal resulta em anestesia, falta de sensibilidade na pele e paralisia muscular nos membros inferiores.
  • Se comunica com o corpo por meio dos nervos espinhais (emergem da medula espinhal dos espaços entre cada vértebra da coluna vertebral) , que forma parte do sistema nervoso periférico.
  • Cada nervo espinhal está associado à medula espinhal por meio da raiz dorsal (que contém axônios que trazem informações até a medula espinhal, como a sinalizar a entrada acidental de algo um prego em seu pé)  e da raiz ventral ( que transportam informações que saem fora da medula espinhal, como o músculo que retira seu pé em resposta à dor causada por um percevejo)

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)
  •  a todas as partes do Sistema Nervoso, exceto o encéfalo e a medula espinhal.
  • Se divide em duas partes:
    • SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SOMÁTICO
  • Constitui-se de todos os nervos espinhais que inervam a pele, as articulações e os músculos que estão sob controle voluntário.
  • Axônios motores somáticos comandam a contração muscular e têm origem nos neurônios motores da medula espinhal ventral.
  • Os somas celulares dos neurônios  motores situam-se dentro do SNC, porém seus axônios estão predominantemente no SNP.
  • Axônios sensoriais somáticos que inervam e coletam informação da pele, dos músculos e das articulações, entram na medula espinhal pelas raízes dorsais.
  •  Os corpos desses neurônios localizam-se fora da medula espinhal em agrupamentos chamados gânglios da raiz dorsal. Existe um gânglio da raiz dorsal para cada nervo espinhal 
    • SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO VISCERAL
  • chamado de involuntário, autônomo* ou sistema nervoso vegetativo (SNV), é formado por neurônios que inervam órgãos internos, vasos sanguíneos e glândulas.
  •  Os axônios sensoriais viscerais carreiam informação sobre funções viscerais ao SNC, como, pressão e conteúdo de oxigênio do sangue arterial.
  • As fibras viscerais motoras comandam a contração e o relaxamento dos músculos lisos que formam as paredes dos intestinos e dos vasos sanguíneos, a freqüência da contração do músculo cardíaco e a função secretora de várias glândulas.   Por exemplo, o SNP vegetativo controla a pressão sanguínea pela regulação da freqüência cardíaca e do diâmetro dos vasos sanguíneos. 

NERVOS CRANIANOS
  • Existem 12 pares de nervos cranianos que se originam no tronco encefálico e inervam principalmente a cabeça. 
  • Alguns dos nervos cranianos formam parte do SNC, outros formam parte do SNP somático, e ainda outros formam parte do SNP visceral. 
  • Muitos dos nervos cranianos contêm uma mistura complexa de axônios que realizam várias funções. 
  • Os nervos cranianos e suas funções estão resumidas no apêndice do capítulo.
  • Os primeiros dois “nervos” são, na verdade, parte do SNC e estão envolvidos com o olfato e a visão. Os demais são semelhantes aos nervos espinhais, uma vez que contêm axônios do SNP. Como mostra a ilustração, no entanto, um único nervo possui, às vezes, fibras com diferentes funções. 
  • O conhecimento dos nervos e suas diversas funções são de grande valor para ajudar no diagnóstico de diferentes distúrbios neurológicos. 
  • É importante salientar que os nervos cranianos estão associados aos núcleos de nervos cranianos no mesencéfalo, na ponte e no bulbo. Exemplos disso são os núcleos coclear e vestibular, que recebem informação do nervo VIII. 
Os núcleos de nervos cranianos têm nome, axônios e funções correspondentes a cada axônio, como podem ser visto a seguir:

I. Nervo Olfatório      
  • Tipo de Axônio: Sensorial especial 
  • Função mais importante: Olfato
II. Óptico   
  • Tipo de Axônio: Sensorial especial    
  • Função mais importante: Visão
III. Oculomotor 
  • Tipo de Axônio: Somático motor           
  • Funções mais importantes: Movimentos dos olhos e das pálpebras      
  • Tipo de Axônio: Visceral motor   
  • Função mais importante: Controle parassimpático do tamanho da pupila
IV. Troclear    
  • Tipo de Axônio:  Somático motor             
  • Função mais importante: Movimentos do olho
V. Trigêmeo   
  • Tipo de Axônio: Somático sensorial      
  • Função mais importante: Sensação do tato na face  
  • Tipo de Axônio: Somático motor 
  • Função mais importante: Movimentos dos músculos da mastigação
VI. Abducente    
  • Tipo de Axônio: Somático motor             
  • Função mais importante: Movimentos do olho
VII. Facial   
  • Tipo de Axônio:   Somático sensorial   
  • Função mais importante: Movimentos dos músculos da expressão facial        
  • Tipo de Axônio:  Sensorial especial  
  • Função mais importante: Sensação da gustação nos 2/3 anteriores da língua
VIII. Vestíbulo-Coclear    
  • Tipo de Axônio: Sensorial especial     
  • Função mais importante:  Audição e equilíbrio
IX. Glossofaríngeo 
  • Tipo de Axônio: Somático motor     
  • Função mais importante: Movimento dos músculos da garganta (orofaringe)           
  • Tipo de Axônio: Visceral motor     
  • Função mais importante: Controle parassimpático das glândulas salivares      
  • Tipo de Axônio: Sensorial especial   
  • Função mais importante: Sensação da gustação no 1/3 posterior da língua         
  • Tipo de Axônio: Sensorial visceral 
  • Função mais importante:   Detecção de alterações na pressão sanguínea na aorta
X. Vago
  • Tipo de Axônio: visceral motor    
  • Função mais importante: Controle parassimpático do coração, dos pulmões e dos órgãos abdominais     
  • Tipo de Axônio:  Sensorial visceral             
  • Função mais importante:  Nocicepção associada às vísceras Somático motor Movimento dos músculos da garganta (orofaringe)
XI. Acessório 
  • Tipo de Axônio: Somático motor
  • Função mais importante: Movimento dos músculos da garganta e do pescoço
XII. Hipoglosso 
  • Tipo de Axônio: Somático motor
  • Função mais importante: Movimentos da língua


REFERÊNCIAS:
BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências desvendando o Sistema Nervoso. 3ª Edição. Editora Artmed. Rio Grande do Sul, 2008.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Neurociências: passado, presente e futuro.


"O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas apenas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso e a diversão, o pesar, o luto, o desalento e a lamentação. E por isso, de uma maneira especial, nós adquirimos sabedoria e conhecimento e enxergamos e ouvimos e sabemos o que é justo e injusto, o que é bom e o que é ruim, o que é doce e o que é insípido... E pelo mesmo órgão nos tornamos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram... Todas essas coisas nós temos de suportar do encéfalo quando não está sadio... Nesse sentido, opino que é o encéfalo quem exerce o maior poder sobre o homem. — Hipócrates, Sobre a Doença Sagrada (Séc. IV a.C.)"


 Embora a palavra Neurociência seja jovem, fundada em 1970 pela Sociedade de Neurociências norte-americana, o estudo do encéfalo é bem antigo. Os neurocientistas se debruçaram sobre diferentes disciplinas para compreender o sistema nervoso: medicina, biologia, psicologia, física, química e matemática.

 O que têm pensado os cientistas acerca do sistema nervoso ao longo dos anos?

AS ORIGENS DAS NEUROCIÊNCIAS

O Sistema Nervoso é composto pelo ENCÉFALO, MEDULA ESPINHAL e os NERVOS DO CORPO, e é responsável por SENTIR, MOVER-SE e PENSAR do ser humano.

EGÍPCIOS (5000 anos atrás): já tinham ciência sobre muitos sintomas de lesões cerebrais. Até a época de Hipócrates permaneceu a ideia de que o coração era a sede da consciência e do pensamento ao invés do encéfalo. Contudo os egípcios, já sabiam que  o coração, e não o encéfalo, era a sede do espírito e o repositório de memórias. De fato, enquanto o resto do corpo era cuidadosamente preservado para a vida após a morte, o encéfalo do morto era removido pelas narinas e jogado fora! 

GRÉCIA ANTIGA: Sua visão sobre o encéfalo, parte da ideia de que diferentes partes do corpo são diferentes porque servem a diferentes propósitos, ou seja, têm diferentes funções, supondo haver uma correlação entre ESTRUTURA E FUNÇÃO.

Sendo a cabeça especializada em perceber o ambiente através dos órgãos dos sentidos como: olhos, orelhas, nariz e língua, constatou-se que o encéfalo é o órgão das sensações conforme afirmou Hipócrates (460-379 a.C), pai da medicina ocidental. Aristóteles (384.322 a;C) se contrapõe a essa afirmativa, afirmando ser o coração o centro do intelecto e que a função do encéfalo é que resfriava o superaquecimento do coração.

IMPÉRIO ROMANO: O médico grego Galeno (130-200 d.C.) concordava com Hipócrates sobre o encéfalo. Fazia muitas dissecações em animais, onde através do cérebro dissecado de uma ovelha, pode identificar duas partes do encéfalo, sobre as quais tentou deduzir suas respectivas funções.
  • o cérebro, na frente;
  • o cerebelo, atrás.

Galeno percebeu que o cerebelo tinha uma estrutura mais firme que 
o cérebro. O cérebro tendo uma estrutura mais maleável, estaria comprometido com as sensações e percepções e é ainda, um repositório de memória, e o cerebelo, primariamente comprometido com o controle motor. Descobriu os ventrículos existentes no encéfalo, que funcionava de acordo com quatro fluidos vitais nele existente. Sua teoria permaneceu por quase 1500 anos.

RENASCENÇA AO SÉC. XIX:  Andreas Vesalius (1514-1564) anatomista da Renascença e inventores franceses do séc. XVII, reforçaram a ideia do encéfalo como uma máquinas que exerce uma série de funções, ou seja, um fluido forçado para fora dos ventrículos através dos nervos, poderiam bombear e movimentar os membros. 

Teoria de Fluido Mecânico, defendida por RENÉ DESCARTES (1596-1650), porém, a considerava incapaz de explicar o amplo espectro dos comportamentos humanos, pois já sabia que, as pessoas diferentemente dos animais, possuíam intelecto e uma alma dada por Deus. Comportamentos humanos semelhantes aos dos animais, poderíamos ser controlados por mecanismos cerebrais, ou seja no encéfalo. Porém, capacidades mentais exclusivamente humanas existiriam fora do encéfalo,na "mente" vista como uma entidade espiritual que recebia sensações e comandava movimentos através da glândula pineal.

SÉC XVII E XVIII cientistas passam a dar importância à substância cerebral. O tecido cerebral está dividido em duas partes:

  • a substância cinzenta 
  • a substância branca

 A substância branca, que tinha continuidade com os nervos do corpo, foi corretamente indicada como contendo as fibras que levam e trazem a informação para a substância cinzenta

Séc. XVIII o sistema nervoso já tinha sua anatomia descrita em detalhes:


  •  Reconheceu-se que o sistema nervoso tinha uma divisão central, consistindo no encéfalo e na medula espinhal, e uma divisão periférica, que consistia na rede de nervos que percorrem o corpo.
  • Um importante passo na neuroanatomia foi a observação de que o mesmo tipo de padrão de saliências (os giros) e sulcos (ou fissuras) podia ser identificado na superfície cerebral de cada indivíduo 
  • Esse padrão, que permite a divisão do cérebro em lobos, foi a base da especulação de que diferentes funções estariam localizadas em diferentes saliências do cérebro. 


A VISÃO DO SISTEMA NERVOSO NO SÉCULO XIX

O estágio de compreensão do sistema nervoso no fim do século XVIII: 
  • Lesão no encéfalo pode causar desorganização das sensações, movimentos e  
  • pensamentos, podendo levar à morte. O encéfalo se comunica com o corpo por meio dos nervos. 
  • O encéfalo apresenta partes diferentes identificáveis e que provavelmente 
  • executam diferentes funções. O encéfalo opera como uma máquina e segue as leis da natureza. 
  • Durante os cem anos que se seguiram, aprendemos mais sobre as funções do encéfalo do que foi aprendido em todos os períodos anteriores da história.

Foram feitas quatro descobertas-chave realizadas durante o século XIX:

NERVOS COMO FIOS: 
  •  o cientista italiano Luigi Galvani e o biólogo alemão Emil du Bois-Reymond haviam mostrado que os músculos podiam ser movimentados quando os nervos eram estimulados eletricamente e que o próprio encéfalo podia gerar eletricidade. Essas descobertas finalmente derrubaram a noção de que os nervos se comunicam com o encéfalo pelo movimento de fluidos. 
  • O novo conceito era de que os nervos eram como “fi os” que conduzem sinais elétricos do e para o encéfalo.
  • Em  1810, por um médico escocês, Charles Bell, e um fisiologista francês, François Magendie,  Observou as duas raízes dorsal( parte de trás da medula espinhal) e ventral ( pela frente). Ao cortar as raízes ventrais observou que havia paralisia muscular. As raízes dorsais levavam informações sensoriais para a medula espinhal.
  • Bell e Magendie usou o Método de ablação experimental, em que corta partes dos sistema nervoso para averiguar a sua função. Em 1823, o considerado fisiologista francês Marie-Jean-Pierre Flourens usou esse método em diferentes animais (especialmente em pássaros) para mostrar que o cerebelo realmente tem um papel na coordenação dos movimentos. 
GALL (1809) propõe haver diferentes tipos de personalidades, desde as mais talentosas às psicopatas. Surge e frenologia ciência que correlaciona a estrutura da cabeça com traços de personalidade.

Nervos como Fios. Benjamin Franklin (1751) publicou um panfleto intitulado Experimentos e Observações em Eletricidade, que levou a uma nova compreensão dos fenômenos elétricos.  O novo conceito era de que os nervos eram como “fios” que conduzem sinais elétricos do e para o encéfalo. O problema não-resolvido era se os sinais responsáveis pelo movimento nos músculos utilizavam os mesmos “fi os” que registravam a sensação na pele.

Em 1809,  Gall e seus seguidores coletaram e mediram cuidadosamente o crânio de centenas de pessoas, representando uma grande variedade de tipos de personalidades, desde os muito talentosos até psicopatas criminosos. Essa nova “ciência”, que correlacionava a estrutura da cabeça com traços da personalidade, foi chamada de frenologia. 

Bell e Magendie (1810) concluíram que, em cada nervo, existia uma mistura de muitos “fios”, alguns deles carregando informação para o encéfalo e para a medula espinhal, e outros levando informação para os músculos. Antes dos nervos se conectarem à medula espinhal, as fibras se dividem em dois ramos, ou raízes: a raiz dorsal entra pela parte de trás da medula espinhal e a raiz ventral, pela frente. Em cada fibra motora ou sensorial, a transmissão se dava exclusivamente em um único sentido. Os dois tipos de fibras aparecem unidos na maior parte da extensão do feixe, mas estão anatomicamente segregados quando entram ou saem da medula espinhal.


O fisiologista francês Marie-Jean-Pierre Flourens (1823) através de diferentes animais (especialmente em pássaros) mostrou que o cerebelo realmente tem um papel na coordenação dos movimentos. Ele também concluiu que o cérebro estava envolvido na percepção sensorial, como Bell e Galen já haviam sugerido.

BROCA (1861) após a morte de um paciente, ao examinar o cérebro humano, encontrou em seu encéfalo, uma lesão no lobo frontal esquerdo concluindo que essa é a parte responsável pela fala.

Essa estratégia de que, determinadas partes do sistema nervoso são sistematicamente destruídas para averiguar sua função, é chamada de método de ablação experimental. 





Gustav Fritsch e Eduard Hitzig mostraram, em 1870, que a aplicação de uma pequena corrente elétrica em uma região circunscrita da superfície cerebral exposta de um cachorro podia promover movimentos discretos.

David Ferrier repetiu esse experimento com macacos e em 1881, ele mostrou que a remoção dessa mesma região do cérebro causava paralisia muscular.

A EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO E A NEUROCIÊNCIAS HOJE.
  • Em 1859, o biólogo inglês Charles Darwin (Figura 1.13) publicou A origem das espécies.  Ele articulou a Teoria da Evolução Natural: as espécies de organismos evoluíram de um ancestral comum.  Diferenças entre as espécies aparecem por um processo que Darwin chamou de seleção natural.
  • o neurônio: a unidade funcional básica do encéfalo.
  • o maior desafio da neurociências é compreender como funciona o encéfalo, a nível molecular, celular, de sistemas, comportamental e cognitivo.
  • NEUROCIÊNCIAS MOLECULARES: a matéria encefálica consiste em uma fantástica variedade de moléculas, muitas exclusivas do sistema nervoso, cada uma delas com diferentes papéis, responsáveis pela comunicação entre neurônios, controla entrada e saíde de materiais nos neurônios, etc.
  • NEUROCIÊNCIAS CELULARES: estuda como todas aquelas moléculas interagem para dar ao neurônio suas propriedades particulares, para identificar os diferentes tipos de neurônios, como eles se interconectam e como fazem suas computações.
  • NEUROCIÊNCIAS DE SISTEMAS: Constelações de neurônios formam circuitos complexos para realizar uma determinada função como a visão, tem-se o sistema visual, tem-se o sistema motor e assim por diante. Esses sistemas permitem os estudos e análises das sensações, percepções movimentos, etc.
  • NEUROCIÊNCIAS COMPORTAMENTAIS: sistemas neurais trabalham juntos para produzirem comportamentos integrados, como diferentes memórias são executadas de diferentes sistemas neurais.
  • NEUROCIÊNCIAS COGNITIVA: busca compreender os mecanismos neurais responsáveis pelas atividades mentais superiores do homem, como a consciência, a imaginação e a linguagem, ou seja, como a atividade do encéfalo cria a mente
REFERÊNCIAS:
BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências desvendando o Sistema Nervoso. 3ª Edição. Editora Artmed. Rio Grande do Sul, 2008.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Resolução CFP Nº 002/2006

Estabelece referência para os 
símbolos oficiais da psicologia.
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais, estatutárias e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;
CONSIDERANDO a necessidade de oferecimento de referências sobre os símbolos que representam a profissão, como a pedra e o anel de grau, a cor da faixa da beca e o texto do juramento, dadas as freqüentes solicitações feitas por estudantes e profissionais;
CONSIDERANDO a possibilidade e o interesse de, paulatinamente, se ir criando uma uniformidade dos símbolos da profissão que possa ser aspecto fortalecedor da identidade dos psicólogos no Brasil;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 31 de março de 2006,
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar como referência os símbolos oficiais da psicologia consistentes da faixa da beca, da pedra do anel, do juramento de grau dos psicólogos e do símbolo da psicologia.
Art. 2º - Define-se a cor azul para a faixa da beca dos formandos do curso de graduação em psicologia, a pedra lápis-lazúli para o anel de formatura e a letra grega "psi" ( Y ) para símbolo da psicologia.
Art. 3º - Fica estabelecido o seguinte texto para o juramento: 
"Como psicólogo, eu me comprometo a colocar minha profissão a serviço da sociedade brasileira, pautando meu trabalho nos princípios da qualidade técnica e do rigor ético. Por meio do meu exercício profissional, contribuirei para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão na direção das demandas da sociedade, promovendo saúde e qualidade de vida de cada sujeito e de todos os cidadãos e instituições."
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília (DF), 31 de março de 2006
ANA MERCÊS BAHIA BOCK 
Conselheira Presidente

Símbolo da Psicologia

 Significado e origem do Símbolo da Psicologia –

 Símbolo da Psicologia é representado por um tridente, um objeto de três pontas, considerado um símbolo solar e mágico, que simboliza o poder, a força, o universo; foi muito utilizado por gladiadores na antiguidade.
 O símbolo Ψ (lê-se: “psi”) é uma das letras do alfabeto grego. Ao prefixo “psi”, adicionou-se o sufixo “que”, formando a palavra psykhè (psique). Significa “alma” ou “espírito”. O termo serviu para designar o que não era físico, que poderia ser da alma ou espírito, podendo ser entendido como: estudo da alma.
Psicologia é uma ciência e foi regulamentada como profissão no Brasil em 1962.
Há diversas teorias estruturais da mente de diferentes escolas de pensamento, que embora não tenham participado da escolha do símbolo, traduzem uma representação para a Psicologia.
Ao compará-lo com a teoria de Jung, por exemplo, as três pontas do tridente podem ser relacionadas com o Inconsciente, Subconsciente e o Consciente, e sua haste o Inconsciente Coletivo.
Ou, seguindo a teoria de Freud, podemos associar as três pontas ao Ego, Id e ao Superego.
Também representa o tripé que sustenta a ciência do comportamento em suas três vertentes: a corrente comportamentalista, a corrente psicanalítica e a corrente humanista.
O tridente, sempre esteve ligado a canalização e direcionamento das forças que movimentam e transformam a consciência. Todos nós precisamos trabalhar estas três forças para alcançar um completo equilíbrio físico, mental e emocional. A partir disso, podemos concluir que o símbolo da psicologia é essencialmente o símbolo das forças do mundo inconsciente.
O símbolo Ψ “psi” tem toda uma história e está associada a realidades muito profundas, expressadas através da mitologia.
A letra “psi” é o principal símbolo representativo do Deus Possêidon, que significa “senhor das águas”, mas principalmente, das águas subterrâneas e submarinas. De acordo com a Mitologia, após a vitória dos Deuses sobre os Titãs, o universo, foi dividido em três reinos, um para cada irmão: Possêidon obteve o domínio do mar.
 O tridente era usado por Possêidon como arma de guerra: ao varar o coração de seu adversário com esta arma, ganhava o poder sobre sua alma. Mais profundamente, as águas representavam emoções e o mar os mistérios do inconsciente.
Resolução CFP Nº 002/2006
Art. 2º – Define-se a cor azul para a faixa da beca dos formandos do curso de graduação em psicologia, a pedra lápis-lazúli para o anel de formatura e a letra grega “psi” (Ψ) para símbolo da psicologia.

Referências: https://rosemeirezago.com.br/mais/quem-procurar/simbolo-da-psicologia/

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Política Nacional de Atenção Básica do Brasil



ANEXO A – POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA DISPOSIÇÕES GERAIS 1 DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA 

A atenção básica se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.

É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. 

Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos. É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima da vida das pessoas. 

Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde. 

Orienta-se pelos princípios  da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. 

A atenção básica considera o sujeito em sua singularidade e inserção sociocultural, buscando produzir a atenção integral. A Atenção Básica tem como fundamentos e diretrizes:

I - Ter território adstrito sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde das coletividades que constituem aquele território, sempre em consonância com o princípio da equidade;

II - Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde.O estabelecimento de mecanismos que assegurem acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que a unidade de saúde deva receber e ouvir todas as pessoas que procuram os seus serviços, de modo universal e sem diferenciações excludentes. O serviço de saúde deve se organizar para assumir sua função central de acolher, escutar e oferecer uma resposta positiva, capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população e/ou de minorar danos e sofrimentos desta, ou ainda se responsabilizar pela resposta, ainda que esta seja ofertada em outros pontos de atenção da rede.  A proximidade e a capacidade de acolhimento, vinculação, responsabilização e resolutividade são fundamentais para a efetivação da atenção básica como contato e porta de entrada preferencial da rede de atenção; 

III - Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado. A adscrição dos usuários é um processo de vinculação de pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência para o seu cuidado. O vínculo, por sua vez, consiste na construção de relações de afetividade e confiança entre o usuário e o trabalhador da saúde, permitindo o aprofundamento do processo de corresponsabilização pela saúde, construído ao longo do tempo, além de carregar, em si, um potencial terapêutico. A longitudinalidade do cuidado pressupõe a continuidade da relação clínica, com construção de vínculo e responsabilização  vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à ampliação da autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário e coordenando-o no conjunto da rede de atenção. A presença de diferentes formações profissionais, assim como um alto grau de articulação entre os profissionais, é essencial, de forma que não só as ações sejam compartilhadas, mas também tenha lugar um processo interdisciplinar no qual progressivamente os núcleos de competência profissionais específicos vão enriquecendo o campo comum de competências, ampliando, assim, a capacidade de cuidado de toda a equipe. Essa organização pressupõe o deslocamento do processo de trabalho centrado em procedimentos, profissionais para um processo centrado no usuário, onde o cuidado do usuário é o imperativo ético-político que organiza a intervenção técnico-científica; e

IV - Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integrando as ações programáticas e demanda espontânea; articulando as ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à ampliação da autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário e coordenando-o no conjunto da rede de atenção. A presença de diferentes formações profissionais, assim como um alto grau de articulação entre os profissionais, é essencial, de forma que não só as ações sejam compartilhadas, mas também tenha lugar um processo interdisciplinar no qual progressivamente os núcleos de competência profissionais específicos vão enriquecendo o campo comum de competências, ampliando, assim, a capacidade de cuidado de toda a equipe. Essa organização pressupõe o deslocamento do processo de trabalho centrado em procedimentos, profissionais para um processo centrado no usuário, onde o cuidado do usuário é o imperativo ético-político que organiza a intervenção técnico-científica; 

 V - Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na organização e orientação dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no usuário e no exercício do controle social. A Política Nacional de Atenção Básica considera os termos “atenção básica” e “Atenção Primária à Saúde”, nas atuais concepções, como termos equivalentes. Associa a ambos: os princípios e as diretrizes definidos neste documento. A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica. A qualificação da Estratégia Saúde da Família e de outras estratégias de organização da atenção básica deverá seguir as diretrizes da atenção básica e do SUS, configurando um processo progressivo e singular que considera e inclui as especificidades locorregionais.

Aprendizagem


A adaptabilidade do ser humano, implica na capacidade de aprender novos comportamentos, que nos ajudem a lidar com nosso mundo em constante mutação.

A aprendizagem cria esperança na medida em que, o que aprendeu pode ser potencialmente ensinado. E, aquilo que foi prendido, podemos mudar com uma nova aprendizagem. 

A aprendizagem está muito mais próxima da Psicologia do que podemos imaginar: aprendizagem dos bebês, de percepções visuais, etc. Portanto, é importante perceber como a aprendizagem molda nosso pensamentos e a nossa linguagem, nossas motivações e emoções, nossa personalidade e atitudes.

APRENDIZAGEM POR ASSOCIAÇÃO

 É o aprendizado de que certos eventos ocorrem muito próximos,podendo ser dois estímulos como no condicionamento clássico, ou uma resposta e suas consequências, como no condicionamento operante.

As associações aprendidas também alimentam nossos comportamentos habituais.

APRENDIZAGEM é o processo de adquirir informações e comportamentos novos e relativamente duradouros. E é a partir da aprendizagem que desenvolvemos a capacidade de se adaptar ao ambiente. Essa adaptação, cria os chamados CONDICIONAMENTOS CLÁSSICOS. Por outro lado,   normalmente, repetimos os atos que trazem recompensas e evitamos atos que trazem resultados indesejados, o que chamamos de CONDICIONAMENTO OPERANTE, comportamento este, que opera sobre o ambiente, produzindo consequências.

O processo de associação de aprendizagem é o CONDICIONAMENTO, que pode assumir duas formas:
  • No CONDICIONAMENTO CLÁSSICO - associa-se dois estímulos para se antecipar eventos.  Exemplo: aprendemos que um relâmpago sinaliza uma trovoada iminente. Nesse caso, um ESTÍMULO É NEUTRO quando não desperta resposta antes do condicionamento.
  • no CONDICIONAMENTO OPERANTE - associamos uma resposta (nosso comportamento) com sua consequência, por isso, repetimos atos de bons resultados e nos afastamos de atos de maus resultados.

Aprendemos novos comportamentos observando eventos e assistindo outras pessoas, e através da linguagem é possível aprender coisas que não vivenciamos nem observamos.
Aristóteles, há 2000 anos atrás, chegara a conclusão de que aprendemos por associação.

ESTÍMULO é qualquer evento ou situação que evoca uma resposta.

COMPORTAMENTO RESPONDENTE ocorre como uma resposta automática a algum estímulo.

APRENDIZAGEM COGNITIVA  corresponde a aquisição de informações mentais, seja observando eventos , observando outras pessoas, ou através da linguagem.

REFERÊNCIAS
MYERS, D.G., DEWALL, C.N. Psicologia. 11ª edição. Editora LTC. Rio de Janeiro. 2017.

Emoções


"As emoções são respostas adaptativas do nosso corpo. Elas dão suporte à nossa sobrevivência. Quando enfrentamos desafios, as emoções põem nossa atenção em foco e energizam nossas ações." (Cyders & Smith, 2008 apud Myers & Dewall, 2017, p.375)

As emoções são subjetivas e reais, pois são respostas fisiológicas do nosso corpo. E,  assim como todos os fenômenos fisiológicos, tais com o visão, sono, memória, sexo, etc, pode ser abordados sob três perspectivas:
  • Fisiologicamente
  • Comportamentalmente
  • Cognitivamente
Os psicólogos tentam entender como esses três aspectos interagem no contexto das emoções. E é através das teorias históricas das emoções que tem se buscado essa resposta.

A Teoria de James-Lange, afirma que a excitação precede a emoção. A excitação em verdade é o estímulo fisiológico que vai desencadear a emoção.  De acordo com Willian James e Carl Lange:
  • Quando CHORAMOS(estímulo ou excitação) ficamos TRISTES (emoção).
  • Quando BRIGAMOS (estímulo ou excitação), ficamos TRISTES (emoção)
Já a Teoria de Canon-Bard, afirma que o coração começa a disparar quando começamos a sentir o medo. O estímulo viajou pelo sistema nervoso simpático e provocou a excitação. Ao mesmo tempo, seguiu para o córtex cerebral despertando a consciência para a emoção. Para Canon e Bard as respostas fisiológicas e a emoção ocorrem simultaneamente.

Por outro lado, a Teoria dos dois fatores de Schachter e Singer propõe que a excitação + rotulação geram a emoção, onde para se experimentar uma emoção é preciso estar fisicamente desperto e rotular cognitivamente a excitação.

Os neurocientistas estão traçando os caminhos neurais das emoções, para tanto, sabe-se que nossas emoções podem seguir duas vias cerebrais diferentes:

1) Os estímulos sensoriais podem ser roteados para o córtex, via o tálamo, para análise e depois transmitidos para a amídala
2) ou ainda, diretamente para a amídala ( via o tálamo) quando houver uma reação emocional instantânea.

MEDO, ESTRESSE E ANSIEDADE
  • O medo seria uma reação intensa a algum estímulo aversivo, repentino que desaparece depois de algum tempo e, em seguida, o medo cessa.
  • As vezes o medo pode ser crônico.
  • Quando há algum estímulo que chamamos de aversivo, chamamos o estado emocional de ansiedade.
  • O termo estresse é usado quando se pode identificar a causa geradora.
AMÍDALA 
  • Responsável pelo processamento de todos os sistemas sensoriais.
  • envia mais projeções neurais para o córtex do que recebe, facilitando que os sentimentos tomem conta dos pensamentos, mais facilmente.
  • Se ativa mais , diante de estímulos aversivos aprendidos.
  • Responsável pela aprendizagem do medo.
  • Sua remoção influencia profundamente a emoção de medo:
          a) redução do medo com lobotomia da amídala.
          b) redução da raiva
          c) sua estimulação aumenta essas expressões.

REAÇÃO AFETIVA
  • Sintonização ou irradiação afetiva ocorre quando sintonizamos a nossa emoção com a emoção do outro.
  • Rigidez afetiva ocorre quando a pessoa tem dificuldade de sintonizar com a emoção do outro.
REFERÊNCIAS
MYERS, D.G., DEWALL, C.N. Psicologia. 11ª edição. Editora LTC. Rio de Janeiro. 2017. 

Psicologia Analítica ou Junguiana - Carl Gustave Jung