A análise dos sonhos - Cap.1 Chegando ao Inconsciente

Jung acentuou a diferença existente entre um SINAL e um SÍMBOLO.

  • SINAL -  é sempre menos do que o conceito que ele representa. O sinal é algo pensado e voluntário, do consciente.
  • SÍMBOLO - é sempre mais do que o conceito que ele representa. O Símbolo é algo espontâneo, do inconsciente. O que acontecem nos sonhos, onde os símbolos surgem espontaneamente, assim como em todos os tipos de manifestações psíquicas, pensamentos, sentimentos simbólicos, situações ou atos simbólicos.


Jung percebeu que haviam muito símbolos , cuja natureza e origem, não eram individuais, mas sim, coletivas, sobretudo, imagens religiosas que são, efetivamente representações coletivas que procedem de sonhos primitivos e de fecundas fantasias.

"Aprendam tanto quanto puderem a respeito do simbolismo; depois, quando forem analisar um sonho, esqueçam tudo."(JUNG) 

Ele quis mostrar que nenhum sonho pode ou deve ser interpretado dentro de um padrão ou definição, e que deve, sobretudo, ser analisado, juntamente àquele que sonhou, pois esse diz respeito a própria pessoa, à vida da pessoa, a seu próprio mundo e a realidade total da pessoa, e não deve ser interpretada a partir da perspectiva e valores de outrem. Isso tornaria a análise mecânica, o que perderia a personalidade psíquica da pessoa que sonha. com isso, Jung desistiu de usar o tratamento hipnótico para não impor aos clientes, aquilo que ele mesmo pensava. Acreditava que o processo de cura deveria nascer da própria personalidade do cliente, e não de sugestões do terapeuta. Para ele, o indivíduo era a única realidade e deveria viver a vida de acordo com seus desejos.


REFERÊNCIAS:
JUNG, Carl. G. O homem e seus Símbolos. Editora Harper Collins. Rio de Janeiro, 2020. Cap. 1 Chegando ao Inconsciente, p. 64-69

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