Perfil do Grupoterapeuta

 O profissional que exercita qualquer modalidade psicoterapêutica...

  •  deve ter em mente que está lidando com “relações humanas”. 
  • Relacionar-se implica na presença de outro, que possui seus próprios sentimentos, dores, dificuldades, crenças, etc., além de lidar com seus próprios sentimentos e conflitos. 
  • A Psicanálise valoriza um pressuposto fundamental: o de que os sentimentos da dupla (paciente-terapeuta ou grupo) estão em jogo.

Falar de técnica em grupoterapia....

  •  também remete a abordar o perfil do profissional. 
  • Zimerman (1997) utiliza a expressão “coordenador” para se referir ao grupoterapeuta, e acrescenta que é uma figura importantíssima no processo terapêutico, já que é a pessoa que conduz.
  •  O coordenador representa a figura de transferência, motivada pelas expectativas de cada membro do grupo.
É esperado que o coordenador possua alguns atributos desejáveis e/ou indispensáveis...

  • Isso não significa que deva ser uma pessoa “perfeita”, afinal de contas também é provido de sentimentos, sofrimentos e dificuldades. 
  • Espera-se que tenha minimamente se submetido à experiência de análise pessoal e uma maior maturidade emocional.

Zimerman (1997) destaca alguns atributos, uma parte indispensável e outra desejável, os quais se esperam do terapeuta de grupo. Dentre eles:

  • Gostar e acreditar em grupos;
  • Ser verdadeiro; 
  • Coerente;
  • Ético;
  • Respeitoso;
  • Paciente;
  • Continente;
  • Função de pensar;
  • Comunicativo;
  • Empático;
  • Senso de humor.


- O tratamento deve finalizar por acordo de ambas as partes?

- No início do tratamento deve ser falado sobre isso?

- Se o paciente desistir, é preciso que avise?


RESPOSTA: No início, quando fazemos o contrato terapêutico com o paciente deve-se falar sobre o processo de alta, explicar como é o andamento e que tudo dependerá de como o paciente se desenvolver durante a terapia.


Porém muitos pacientes desistem....

  • simplesmente desaparecem e não avisam, daí cabe à terapeuta procurá-lo fazendo uma ligação e investigar porque desta desistência.
  •  Se for por motivos financeiros, você pode negociar com este paciente, reduzir o valor das sessões para que ele não pare o tratamento. 
  • Mas quando a causa é resistência à terapia, a situação fica um pouco mais complicada e muitas vezes o paciente não volta mais, encerrando seu tratamento aí.

Finalizando, a regra fundamental e indispensável para o profissional consiste no clássico “tripé”: conhecimento teórico-técnico, supervisão com um profissional mais experiente e análise pessoal.

 

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