Atendimento em Grupo Operativo - CRAS - Resumo de Artigo


SOBRE O ARTIGO:
  • ·       relata uma experiência de atendimento em um grupo de acompanhamento familiar realizado em um CRAS da região metropolitana de São Paulo.
  • ·       utiliza da teoria e metodologia dos grupos operativos de Pichon-Rivière
  • ·       Objetivo: fortalecimento dos vínculos comunitários, desenvolvimento de potencialidades, autonomia e funções protetivas das famílias e indivíduos.


RESUMO
  • ·       2004 – SURGE A Política de Assistência Social no Brasil.
  • ·       Garantia dos direitos do cidadão, e rompimento de práticas assistencialista;
  • ·       Surgem leis e diretrizes de família através de oferta de bens mateiriais e serviços.
  • ·       A política dividiu o atendimento em dois tipos: Proteção Social Básica (atendimento preventivo) e a Proteção Social Especial 9atendimento a famílias em situação de risco).
  • ·       Os atendimentos passam a ser particularizados às famílias, visitas domiciliares e atendimento de grupos.
  • ·       CRAS – atendimentos grupal.


TEORIA DE PICHON-RIVIÉRE SOBRE GRUPOS OPERATIVOS
  • ·       A Psicanálise coloca o desenvolvimento humano como sendo possível e marcado pela presença de outro.
  • ·       Já nascemos com as fantasias dos outros sobre nós, que influenciam na dinâmica familiar, ou seja, para a Psicanálise, o ser humano é um ser relacional que é “formado” psiquicamente pelos vínculos sociais.
  • ·       O ARTIGO descreve de uma experiência com grupo operativo.
  • ·       Pichon-Rivière (1982) construiu uma teoria das relações vinculares (Psicanálise Vincular), onde diz que as primeiras relações sociais a que o indivíduo está submetido formam vínculos que são internalizados pelo sujeito, formando assim seu mundo interno composto por estruturas vinculares internalizadas.
  • ·       O ser humano vive em grupo e tem um grupo (de vínculos internos) dentro de si, formado pelas representações de seu mundo externo. Esse “conjunto de experiências, conhecimentos e afetos com os quais o indivíduo pensa e atua”
  • ·       Seus critérios de saúde e doença estão relacionados com o grau de estereotipia e flexibilidade que o indivíduo apresenta em suas relações internas e externas.
  • ·       o indivíduo consegue apreender novas formas de se vincular, de apreender o objeto e de entrar em contato com este, ele se relaciona com a realidade de forma mais saudável, pois para Pichon, saúde é movimento.
  • ·       Pichon iniciou o método do grupo operativo, sendo este “um conjunto de pessoas com um objetivo comum”
  • ·       Através da experiência em grupo, as pessoas tem a possibilidade de vivenciar novas experiências de aprendizagem e de vinculação, visando o rompimento de estereótipos, que geram alienação.
  • ·       o rompimento dos estereótipos de conduta gera ansiedade, e por isso, gera resistência também, sendo que o coordenador do grupo deve estar atento ao surgimento destas.
  • ·       No trabalho do grupo operativo busca-se revisar o Esquema Referencial do sujeito, especialmente em seus aspectos inconscientes, buscando a transformação das formas de ser estereotipadas e assim ampliando as possibilidades de atuação do indivíduo.
  • ·       Pichon descreve diversos tipos de ansiedades, que são desencadeadas pelo tema ou tarefa no grupo. São elas: momento paranoide, momento fóbico, momento contra fóbico, momento obsessivo, momento confusional, momento esquizoide, momento depressivo e momento epileptoide, e procura trabalhar com um nível ideal de ansiedade, que não seja muito intenso a ponto de paralisar o trabalho e nem muito baixa ou ausente, a ponto de não elucidar o interesse das pessoas pela tarefa.
  • ·       Há no CRAS grupos de diversas atividades como artesanato por exemplo, grupos em diversas faixa etárias, com foco na execução de uma atividade prazerosa, práticas corporais, audiovisual, literatura, jardinagem etc.
  • ·       conforme Bleger (1980) coloca, a instituição acaba por apresentar a mesma estrutura e problema daquilo que ela se prontifica a atender.

REFERÊNCIA:
Atendimento em Grupo Operativo no CRAS: Relato de uma experiência.  Anelisa Morais Maia

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