Os termos figura-fundo tem origem na Psicologioa da Gestalt, sendo mais conhecido como perepção-figura-fundo.
Refere-se a tendencia de nosso sistema visual em simplificar um cena ou objeto que nos cahme atenção.
Focando no preto pode-se perceber um vaso, focando no branco, pode-se perceber dous rostos um de frente para o outro. Essas imagens se apresentam alternadamente, durante a observação.
Como tendemos a distinguir a figura do fundo, exercitando a percepção figura-fundo.
- Ao olhar para uma cena, busca-se algumas maneiras de diferenciar figura do fundo.
- Busca-se os mais nítidos, na figura e os mais nebulosos, borrados, menos nítidos ficam mais de fundo da figura.
- O contraste alto entre os objetos leva a essa percepção como no vaso de rubi, acima.
- O tamanho com imagens maiores parecem parte a figura, imagens menores fazem parte do fundo.
- a semparação, quando o objeto esta isolado é uma cena visual mais provael de ser visto como figura, contra todo o restante que está no fundo.
Na Gestalt-terapia a figura sempre é aquilo que naquele momento se mostra com maior significado e importância no campo perceptivo, psíquico do cliente, para onde o gestalt-terapeuta deve direcionar seu olhar, para a figura que sai do fundo.
A vida é condicionada a essa dinâmica de alternância entre figura e fundo, o que está mudando constantemente. A figura pode deixar de ser figura e se tornar fundo. Toda vez que a sua necessidade se impõe em um contexto, essa necessidade se torna figura, todo o contexto é o fundo.
Exemplo: Nesse momento você assiste a aula (figura) onde sua atenção está voltada. O telefone toca, e você desvia sua atenção para atendê-lo. nesse momento o telelefone se torna figura e a aula deixa de ser figura e se torna fundo junto a todo o contexto. Supondo que após a ligação, resolvida a ligação, você volta a assistir a aula, que volta a ser figura. A com o encerramento da ligação, e retorno a aula, restaurou o equilíbrio, necessidade de falar ao telefone foi sanada, você fechou a gestalt.
Existe um fluxo contínio de formação e de solução de figura, a necessidade de figura aparece, resolve a figura restaurando o equilíbrio, e a figura é desfeita com o fechamento da gestalt.
Quando ocorre a interrupção desse fluxo, um bloqueio, não acontece a dissolução da figura, mantendo a gestalt aberta, podendo levar a pessoa a ter comportamentos repetitivos que não soluciona a gestalt. Está em desequilíbrio.
Exemplo: Uma vivência que não tenha sido resolvida na sua vida, é algo do passado que continua no presente, mas que precisa ser trabalhada, elaborada no aqui agora.
Quando se há muitas necessidades é preciso identificar a necessidade dominante para ser figura em primeiro plano. As demais retornarão à medida que as figuras forem sendo fechadas. O cliente escolhe a necessidade e define a maneira como vai resolver essa necessidade, uma vez resolvida, fecha-se a gestalt.
Geralmente, o cliente não chega no terapeuta com seu ciclo figura-fundo bem ajustado. Até tem a figura definida, que é a queixa, a primeira demanda que o leva ao terapia. Tem dificuldade de fechar a figura e dar continuidade ao ciclo, deixando que possa emergir a próxima figura.
O terapeuta deve investigar o fundo, o contexto, a história do cliente, para identificar a figura, a demanda que emerge e tomar a atenção do cliente naquele momento, para que surja a awareness e o cliente possa fechar a gestalt.
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