Auguste Comte, filósofo positivista, deu a ideia de
construção da sociologia, mas quem desenvolveu a sociologia foi Èmile Durkheim.
Foi ele quem escreveu as regras do MÉTODO SOCIOLÓGICO, propondo o surgimento de
uma nova ciência dissociada da Filosofia: SOCIOLOGIA. A sociologia é a ciência que
estuda a sociedade.
A ciência exige um método científico, organizado,
sistematizado, de forma que possam ser feitos e comprovados os experimentos. E Durkheim aplica o método científico, empirismo,
para estudar a sociedade.
Para isso, Durkheim delimita como objeto de estudo científico
o fato social, que são os modos de
pensar, sentir e agir de um grupo social. Via o fato social como uma coisa, que
seria o objeto de estudo na sociedade. O fato social é qualquer coisa, que
nasce na sociedade, mas tenha influência e relevância para o indivíduo na
sociedade. (Ex. manifestações)
Para delimitar um fato social é preciso definir:
·
Se
o acontecimento nasceu na sociedade?
·
Se
tem relevância?
·
Se
tem influência no indivíduo?
·
A
abordagem deve ser sistemática e metodológica (Empirismo)
Exemplos de fatos sociais segundo Durkheim:
·
Manifestações,
no estado de..., no ano... (fato social)
·
Livro:
O suicídio – aponta o suicídio como um fato social.
·
Suicídio
altruísta – tira a vida em prol da sociedade Ex. Homem bomba.
·
Suicidio
egoísta – tira a vida por não se encaixar na vida, seja por se sentir inferior,
seja por se sentir superior a ela.
·
Suicídio
anômico (anomia social – sem nome, caos onde nenhuma regra é respeitada) – a crise
econômica de XXIX- desemprego, etc, caos social, tira a vida porque já não se ver naquela sociedade.
Para Durkheim haviam
dois tipos de solidariedade:
Solidariedade mecânica ( sociedades tradicionais, porque as pessoas tinham
funções mais simples. O trabalhador faz sempre a mesma coisa, exerce sempre a mesma
função, trabalho mecânico.
Solidariedade Orgânica ( sociedades modernas e contemporâneas,
as funções de trabalho são muito mais complexas, e tendo funções mais
complexas, Durkheim associa a um célula
e por isso orgânica.
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE
DURKHEIM
Por isso é que Durkheim procurou no campo do trabalho, nos grupos profissionais, um lugar de reconstrução da solidariedade e da moralidade integradoras das quais lhe pareciam tão carentes as sociedades industriais.
O estado de anarquia era fruto da distribuição injusta da riqueza mas, da falta de regulamentação das atividades econômicas.
Vai além da mera produção e reprodução material mais
eficiente. Para ele a divisão do trabalho social provém os meios necessários
para a subsistência material, além da acumulação e excedentes produtivos.
A divisão do trabalho era algo visto como atividade solidário
e recíproco. A solidariedade é o elemento chave da sociedade.
Preocupação de Durkheim: coesão ou interação social.
Queria responder o que leva os indivíduos a viverem em
sociedade.
Chegou à conclusão de que a integração social era uma questão de moralidade. De
coordenação da atividade individual dentro de um sistema social com base num comprometimento
social com regras e normas coletivas.
Observou que a era industrial, a tendência era tornar as pessoas
cada vez mais diferentes entre si e moralmente encoraja-las a enfatizar suas
diferenças ao invés de reforçar sua individualidade.
Como pode a sociedade se manter coesa se cada indivíduo busca
o seu próprio e intransferível interesse?
Busca resposta dentro do processo de diferenciação social.
Para ele cada vez mais que as formas de trabalho se tornam cada vez mais
fragmentado e especializado as formas relativamente simples das sociedades
tradicionais são destruídas. Ao mesmo tempo formam-se formas mais complexas
numa nova e mais complexa forma de integração, que é a solidariedade orgânica.
DOIS TIPOS DE CONSCIÊNCIA
Existem em nós dois seres: um, individual, “constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal”, e outro que revela em nós a mais alta realidade, “um sistema de ideias, sentimentos e de hábitos que exprimem em nós.
-
Essa consciência comum ou coletiva corresponde ao “conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade [que] forma um sistema determinado que tem vida própria”.
DOIS TIPOS DE SOLIDARIEDADE
Os laços que unem os membros entre si e ao próprio grupo constituem a solidariedade, a qual pode ser orgânica ou mecânica; de acordo com o tipo de sociedade cuja coesão procuram garantir.
A solidariedade é chamada mecânica quando “liga diretamente o indivíduo à sociedade, sem nenhum intermediário”, constituindo-se de “um conjunto mais ou menos organizado de crenças e sentimentos comuns a todos os membros do grupo: é o chamado tipo coletivo”.
O SUJEITO - MORALIDADE E ANOMIA
Quando a sociedade é perturbada por uma crise, torna-se momentaneamente incapaz de exercer sobre seus membros o papel de freio moral, de uma consciência superior à dos indivíduos. Estes deixam, então, de ser solidários, e a própria coesão social se vê ameaçada.
O grupo possui, portanto, uma mentalidade que não é idêntica à dos indivíduos, e os estados de consciência coletiva são distintos dos estados de consciência individual
Está integrado num grupo social, como no Totemismo, em que a moralidade é do grupo e não do indivíduo.
O TRABALHO
Por isso é que Durkheim procurou no campo do trabalho, nos grupos profissionais, um lugar de reconstrução da solidariedade e da moralidade integradoras das quais lhe pareciam tão carentes as sociedades industriais.
O estado de anarquia era fruto da distribuição injusta da riqueza mas, da falta de regulamentação das atividades econômicas.
A CULTURA
a educação “cria no homem um ser novo”, insere-o em uma sociedade, leva-o a compartilhar com outros de uma certa escala de valores, sentimentos, comportamentos.
Aponta as culturas como primitivas e sofisticadas.
Cai no Etnocentrismo, que é olhar o outro, a partir de seus valores.
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