Genograma Familiar

  • O genograma como recurso avaliativo e interventivo surge como uma ferramenta bastante útil para acessar essas interações, e sua utilização encontra-se cada vez mais ampla na prática psicológica.
  • instrumento que permite organizar, de forma sintética e clara, inúmeras informações quanto à dinâmica familiar.
  • O genograma como modalidade técnica avaliativa da dinâmica transgeracional familiar.

  • é a representação gráfica das relações familiares
  • Contém informações sobre a estrutura, o funcionamento e a dinâmica de, ao menos, três gerações de um sistema familiar
  • Utiliza o suporte gráfico
  • ocorre por intermédio da linguagem verbal, ou, ainda, por intermédio das linguagens analógica, metafórica e representativa, que facilitam a aproximação às emoções e redescobertas de novos significados.
  • permite o acesso à dinâmica familiar de forma mais proeminente do que entrevistas centradas na realidade atual ou a livre narrativa sobre a história familiar
  • É construído em conjunto com o(s) paciente(s) e facilita o acesso às memórias e aos relatos do mundo relacional
  • Para sua construção, existem símbolos comumente utilizados que auxiliam na compreensão gráfica da dinâmica familiar
  • Sugere-se a utilização do genograma na etapa final do processo avaliativo, com o intuito de investigar hipóteses relacionais elaboradas durante etapas avaliativas anteriores.
  • Hutz et al (2016) propõe a construção do genograma em cinco etapas. Para isso, buscou-se a exemplificação da técnica na descrição de um caso modelo. A partir desse caso, serão retomados alguns pressupostos teóricos e técnicos indispensáveis para o uso do genograma como instrumento investigativo e avaliativo.

    As cinco etapas norteadoras são:

    1. Contextualização da estrutura familiar e avaliação da utilidade de uso do genograma

    2. Investigação relacional da família de origem de um dos membros do casal

    3. Investigação relacional da família de origem do outro membro do casal

    4. Investigação relacional da família atual

    5. Associações transgeracionais e conexão com a demanda/objetivo da avaliação

    "cabe ao avaliador ser habilidoso e criativo para dar conta das novas informações e registrá-las da forma que considerar mais adequada, descrevendo-as por meio de palavras ou símbolos. O mais importante é que as informações coletadas fiquem suficientemente claras para avaliador e avaliando."

    Referências:

    HUTZ et al, 2016. Cap. 11 - Mariana Gonçalves Boeckel e Laíssa Eschiletti Prati

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