Como no Jogo de Xadrez uma análise está sujeita a regras semelhantes
Sistematização
Do início ao fim
O desenvolvimento só a partir do estudo de cada caso.
Recomendações para o início do tratamento
Exame preliminar ou tratamento experimental de duas semanas
Deve seguir as regras de análise
Deixar o paciente falar
Estabelecer o diagnóstico diferencial
Desenvolvimento da Transferência
Resistência
Sintoma
Tempo de Tratamento
Duração indeterminada - é sempre de longos períodos de tempo em função da atemporalidade dos processos Ics.
Segundo Freud o sistema Ics consiste em impulsos carregados de desejos procurando descarregar sua catexia. No inconsciente não há censuras, logo nada é negado, podendo dois desejos incompatíveis coexistir dentro dele. O inconsciente é também intemporal.
O êxito do tratamento se deve à transferência e não à sugestão
A transferência, segundo Freud, pode emergir como um exigência intensa de amor, de atenção, de reconhecimento, ou sob formas mais moderadas: desejo se ser recebido como filho(a) predileto(a), de ser alvo de uma estreita amizade (necessidade libidinal sublimada) etc.
Em psicanálise, a transferência é “um processo constitutivo do tratamento psicanalítico mediante o qual os desejos inconscientes do analisando concernentes a objetos externos passam a se repetir, no âmbito da relação analítica, na pessoa do analista, colocado na posição desses diversos objetos” (ROUDINESCO & PLON, 1998, p. 766-767)
Tratamento e Dinheiro
Deve ser tratamento com franqueza natural como se deseja tratar as questões da vida sexual do paciente.
Incoerência, pudor e hipocrisia devem ser evitados.
Intervalo de Tempo curto para pagamento.
O tratamento no Divã
Remanescente da hipnose
Questão pessoal de Freud
Para que os pensamentos Ics e expressões do analista não influenciem os pcs
O Pré-consciente (Pcs) Essa instância, considerada por Freud uma “barreira de contato”, serve como uma espécie de filtro para que determinados conteúdos possam (ou não) emergirem a nível consciente. Entende-se que os conteúdos presentes no Pcs estão disponíveis ao Consciente.
Isolar a Transferência Imaginária e facilitar a transferência simbólica.
Dinâmica da Cura
Sofrimento
Desejo de ser curado
Resistência
Transferência
Interpretação
Essência da Análise
Recordar
Repetir
elaborar
Disposição inata e influências
Precondição para enamorar-se
Nas pulsões que satisfaz
Nos objetivos que determina a si no decurso desta.
Freud examina:
A intensidade da transferência nos indivíduos neuróticos em análise - atribui à própria neurose.
O surgimento da transferência como resistência ao tratamento.
Contratransferência
Surge como resultado da influência do paciente sobre os sentimentos inconscientes do analista e estamos quase inclinados a insistir que ele reconhecerá a contratransferência, em si mesmo, e a sobrepujará (FREUD apud NASIO, 1999)
O manejo da contratransferência
dependerá da formação do analista, da maturidade do seu trabalho e da maturidade na profissão.
Pode ocorrer resistência do lado do profissional em relação ao paciente, o que também afeta o vínculo terapêutico e que Freud deu o nome de Contratransferência.
Trabalhamos um video do Prof. Hélio Miranda Júnior sobre a contratransferência.
Reação do analista do sujeito que se coloca no lugar do analista àquilo que vem do analisando ou paciente. Como uma reação ligada a alguma coisa que dificulta a análise. Isso acontece em diversos momentos, diversas formas o que reforça a ideia de Freud de que todo analista precisa ser analisado, devendo aí procurar seu analista pra fazer análise daquilo que o afeta e que vem do analisando.
Jung afirmou que deveria sobrepujar a essas diferenças porque a contratransferência acontece porque vem daquilo que afeta o próprio analista,
Destaca a posição do analista que não é pura, pois, não há nenhum analista que termine sua análise estando totalmente analisado.
O analista deve tomar o material que vem do paciente como material de trabalho, algo que diz respeito aquela relação específica, e que diz respeito ao paciente e não a ele. Tomar aquilo para além da análise é responder ao material gerando a contratransferência.
Os pós-freudianos afirmam que o material que surge da contratransferência também pode ser um material que deve servir para a condução da própria análise.
Identificada a contratransferência ou o analista vai buscar a supervisão com seu próprio analista para levar adiante a análise do paciente, ou vai encaminhar o analisando a outro analista para seguir com a análise.
A ética da psicanálise (ética do bem-dizer-se do analisando que vai conduzir ao bem-estar) está além da ética da psicologia (ética do bem-estar) devendo aí sempre estar presente.
O analista não deve expor ao analisando a contratransferência para que não cause o mal estar. Lidar com a ideia de que algo nele é impactante ou afeta o próprio analista pode gerar esse desconforto.
É importante identificar que tipo de contratransferência aparece na análise e porque ela apareceu.
Processo terapêutico não tem como objetivo a análise do inconsciente. Visa mais o bem-estar. Resolveu o conflito que traz o mal-estar, resolveu o problema.
A análise é o bem dizer, leva o sujeito ate o final da análise, analisar o inconsciente que esta por traz do problema
Quanto aos conceitos diversos escritos por Freud, pode-se depreender diferenciados usos da RESISTÊNCIA como...
resistência à doença
resistência ao organismo
resistência à hipnose
resistência à sugestão
Na constituição do conceito psicanalítico e a concepção neurológicam esse conceito exerceu papel decisivo no aparecimento da psicanálise.
Levou freud a renunciar a Hipnose e a sugestão. Método de Associação livre torna possível, progressivamente a elucidação das resistências no processo analítivo. Para Freud, portanto, é tudo que pertira a continuação do trabalho analítico (Fredu,1900)
Um dos conceitos de resistência no livro dos sonhos é o da resistência ao tratamento ou análise.
A resistência ocorre dentro do processo de transferência.
Resistência radial:
é uma resistência do discurso.
a pessoa fica se repetindo nas respostas, sendo isso para Freud, uma forma de resitência, demonstrando a difidulcade do paciente em adentrar em determinados conteúdos.
Junta-se a representação da coisa com a representação da palavra: são ressitências que trabalham para proteger o núcleo patógeno.
As resistências que provém do EU/EGO é que fazem com que a pessoa resista a assuntos problemáticos, que lhes causam desconfortos.
Qualquer função psiquica pode ser tomada e exagerada para satisfazer a resistência.
Resistência explica porque não somos transparentes ao nosso inconsciente como o desejo de não saber e se manter na ignor[ancia, por exemplo. (volume XVI das Obras Completas de Freud).
Freud afirma portanto:
"eu estivera comparando minha paciente de nome Irma com duas outras pessoas que também teriam sido resistências ao tratamento. esse sonhador pertencia a um tipo de pessoas cuja perspectiva terapêutica não são favoráveis, até certo ponto, ou não oferece nenhuma resistência a nós, ou essa resistência pode ser dirigida especificamente ao analista, quando o paciente se encontra no estado de resistência ao analista.
A partir daí, podemos ver o efetivo estabelecimento do conceito de resistência na Psicanálise, nesse texto de Freud:
"a psicanálise é justificadamente desconfiável. Uma de suasregras pe que tudo o que interrompe o progresso do trabalho analítico, é uma ressitência." (Freud)
Resistência e Recalque....
A pessoa se repete nas respostas, para não lembrar de conteúdos que lhes causam desconfortos, mentendo-os recalcados.
O que está recalcado no inconsciente a pessoa não quer deixar vir a tona então, resiste em falar sobre.
Ressitência é um efeito do recalque.
É em função de existir o recalque que há a resistência.
O recalque é a causa e a resistência é a consequência.
Resistência do Ego: recalcamento mantém esse material recalcado por que traz algum sofrimento, mal estar para o sujeito. Porém, se o mesmo não se dispor a falar sobre o que está recalcado e lhe causa sofrimento, ele opta por permanecer no sofrimento. É preciso acessá-lo, decifrá-lo para depois saber o que fazer com esse mateirial que foi recalcado, e seguir adiante.
Resistência de Transferência: existe a transferência mas essa não está sendo um veículo facilitador como deveria. Se apresenta criando dificuldade para falar de determinados sintomas. A exemplo disso, quando a pessoa diz: não vou falar porque não estou gostando da condução do tratamento, ou falta sem avisar, ou não paga a consulta, desmarca, etc. Todas essas situações representam a resistência de transferência. Essa resistência está no EGO.
Distinção entre sintoma e resistência é necessária para a condução da análise.
Formas de resistência do SUPEREGO: fulga, compulsão por repetição.
A pulsão tem uma tendência a se repetir para atingir a satisfação.
Na resistência, mesmo sofrendo e sabendo que aquele sintoma gera sofrimento, a pessoa apresenta dificuldade de gerar informações para se investigar e superar o problema. Freud dizia que havia um fen}omeno estranho que levava o paciente a resistir.
A resistência pode ocorrer nas três instâncias: Id (inconsciente), Ego e Superego. Podem ser perceptpiveis ou não, quem resiste ao sintoma, qual dessas instãncias está resistindo.
Quando o paciente diz: nao lemnro, o terapeuta deve insistir no discuros dizendo: não tem problema, adiante. Quando lembrar você me fala.
O profissional procura entender porque o inconscinete naoq uer tratar o sintoma que caisa desconforto, Isso ocorre por causa do conflito entre Ego(prazer/desejo) e Superego(realidade/como deve ser)
Freud constatou que havia resistência mesmo o suejtio em estado de hipnose.
Fatos contados repetidas vezes, é possível observar que algo foi diferente. Aí, o terapeuta deve fazer referência sobre o ponto que foi relatado de forma diferente das outras.
O terapeuta não deve nomear a resistência ao cliente, deve ter habilidades técnicas que o conduza novamente ao processo terapêutico. Exemplo: Cliente diz: hojenão vou porque nada tenho a falar, o teraeuta deve dizer: venha a terapia para falar do nada tenho a falar.
Tudo que perturbar a continuação do trabalho é uma resistência.
A resistência na análise é a manifestação do próprio tratamento.
Existe um mecanismo em relação à própria libido, nossos przeres sexuais ou não, desejo de saber e não saber, ou de manter-se na ignorância, que permeia a resistência.
A resistência substitui a rememoração que é o discurso do terapeuta para o cliente falar livremente.
Exemplo: O sintoma do cliente é "relcamar demais". se está bom relcama, se está ruim reclama no processo de análise. O terapeuta deve abrir espaço para a escuta das reclamações de forma ativa e interessada, até que se esgote, e sinalizar ao cliente... agora me fale sobre você! A reclamação é um sintoma da análise.
Transferência e contratransferência
A transferência...
do paciente pode ser negativa ou positiva.
pode aumentar a resistência do sujeito, porém sendo a transferencia um processo facilitador não deveria aumentá-la, mas como a transferência em si, abre o acesso ao amterial reclacado que esta gerando sintoma, pode ser que o ego ou superego não queiram mexer na ferida, gerando um conflito entre o princípio do prazer (o que deseja e te faz bem) e o princípio da realidade (racionalidade, como deve ser).
Contratransferência...
Qualquer resistência por parte do analista em tratar o paciente é uma constratrasnferência.
É sempre um fenômeno que parte do lado do profissional em relação ao paciente.
Retificação Subjetiva
Diz respeito a implicação do sujeito com aquilo que ele se queixa.
O analista precisa verificar qual a implicação do paciente com a sua queixa, deixando de colocar no outro a causa do seu sintoma.
É importante que o paciente se reconheça no sintoma, assumindo a responsabilidade da parte que lhe cabe.
Implicação diz respeito ao quanto o sujeito está implicado com o seu problema.
Referências: Podcast Professos Jose´Antonio Pereira da Silva; aula de 26/10/2020, Video youtube.