Conceito:
Nossas palavras faladas, escritas ou sinalizadas, e as formas como
as combinamos para comunicar significados, constitui a linguagem.
Os componentes
estruturais da linguagem são:
FONEMAS – conjunto básico de sons.
Pessoas que crescem aprendendo um fonema, têm dificuldade de pronunciar fonemas
de outras linguagens. A linguagem de sinais também tem blocos de construção
parecidos com fonemas definidos pelos movimentos e a forma das mãos (Libras).
MORFEMAS – a maior unidade de uma língua(palavra)
com significado. Ex.: no Inglês o sujeito I(eu). No português o artigo o, a.
GRAMÁTICA – sistema de regras em uma dada linguagem,
que permite que nos comuniquemos e compreendamos uns aos outros (semântica e
sintaxe).
SEMÂNTICA –Estuda o significado e a
interpretação do significado de uma palavra, signo, frase ou expressão. Tem a ver com formação ou mudança de
sentido.
· SINTAXE
– Regras para
combinação das palavras em frase gramaticalmente corretas. Parte da gramática que se preocupa com o sentido das palavras.
Exemplos:
· -Ela, a noite, chegou. (O sujeito “ela”
se relaciona com “a noite”, podemos substituir por “anoiteceu”, ou seja, equivale
semanticamente, a anoiteceu.)
· - Ela, à noite, chegou. (O sujeito “ela”
se relaciona com o “verbo chegou”. Nesse caso a semântica é outra já que o a
carrega a crase).
Estágios de
desenvolvimento da linguagem:
ESTÁGIO DE
BALBUCIO –
4º mês em diante. Os bebês emitem sons espontâneos, inicialmente com a
linguagem doméstica. Marca o início da LINGUAGEM
RECEPTIVA.
ESTÁGIO DE
UMA PALAVRA –
De 1 a 2 anos de idade, no qual a criança fala palavras isoladas, possui
habilidades de associação, mostrar a figura de um peixe, e um peixe e ela
associará. Parte da simplicidade para a complexidade. Habilidades para produzir
uma palavra. LINGUAGEM PRODUTIVA.
ESTÁGIO DE DUAS
PALAVRAS JUNTAS -
De 2 a 5 anos de idade. Desenvolvimento das habilidades linguísticas, na qual a
criança fala como um telegrama, como por exemplo, ir carro. LINGUAGEM TELEGRÁFICA.
O cérebro e a
linguagem:
· CÓRTEX
MOTOR – a
palavra é anunciada.
· ÁREA
DE BROCA – controla
os músculos da fala.
· ÁREA
DE WERNICK –
Interpreta o código auditivo.
· GIRO
ANGULAR – Transforma
representações visuais em código auditivo.
· CÓRTEX
VISUAL –
recebe palavras escritas como estímulos visuais.
PENSAMENTO
O que é
Pensamento ou cognição?
Pensamento ou
cognição,
refere-se a todas as atividades associadas a processamento, conhecimento,
recordação e comunicação, ou seja, compreender, conhecer, lembrar e falar.
Cognição são atividades mentais associadas
ao pensamento, ao conhecimento, à lembrança e à comunicação.
O que é “CONCEITO”?
É um agrupamento mental de objetos, eventos, ideias ou pessoas
similares, indispensável à comunicação. São organizados em hierarquia de
categorias.
Formamos os conceitos por definição. Ex.: forma geométrica de três
lados e o conceito de triângulo. Embora haja triângulos diferentes, o seu
conceito de três lados não varia.
Formamos conceitos desenvolvendo “protótipos”, ou seja, “imagem mental” ou ainda o exemplo que
melhor incorpora todos os aspectos que associamos a uma categoria. É um método
rápido e fácil para ordenar as coisas em categorias.
Meios para se
solucionar um problema:
Algoritmo - é uma regra ou procedimento
metódico e lógico que assegura a resolução de um problema específico. Passo a passo. Maiores chances de
acerto.
Heurística – é a estratégia simples de pensamento que nos permite fazer julgamentos e
resolver problemas com eficácia. Mais propenso ao erro do que o algoritmo,
pois, raciocina-se o tempo todo, sem a consciência do passo a passo.
Insights – Uma percepção súbita, muitas
vezes inovadora, da solução de um problema. Aparece na mente de forma
repentina.
A capacidade
de resolver problemas e lidar com novas situações,
que podem se dar por dois métodos:
·
Método
da tentativa e erro –
Tentar até acertar.
· Método
Algoritmo –
procedimento passo a passo que garante a solução.
Obstáculo da
resolução de problemas:
VIÉS DA
CONFIRMAÇÃO –
desconsidera novos problemas, novas evidências. Buscamos provas para confirmar
nossas ideias, mais do que, buscamos provas para contradizê-las. Esquivam-se
dos fatos e torna-se incoerente. Tendemos a buscas informações que apoiam nossas
concepções e ignorar ou distorcer evidências contraditórias para que tenhamos “razão”,
e acabamos nos equivocamos.
FIXAÇÃO – Incapacidade de ver um problema
sob uma nova perspectiva, empregando um diferente conjunto mental.
CONJUNTO
MENTAL –
Tendência de enfocar um problema de uma maneira particular, frequentemente, um
modo bem-sucedido anteriormente, ficando fixo na mesma estratégia.
FIXAÇÃO
FUNCIONAL –
Limita o objeto à sua função mais óbvia. Exemplo disso, tem-se a cadeira cuja
função mais óbvia é sentar. Porém, numa necessidade serviria para subir modificando
sua função para a de uma escada, porém a pessoa com a fixação funcional só vai
utiliza-la para sentar.
Tomada de
decisões e julgamentos a partir da Heurística:
HEURÍSTICA DA
REPRESENTATIVIDADE –
Influencia muitas de nossas decisões no dia a dia. Julga a probabilidade do quão bem as coisas representam ou correspondem
a um protótipo particular, nos levando a ignorar outras soluções.
· O seu ERRO está no “julgamento”. Exemplo: Nerd (Julga-se pela aparência de
nerd que este seja supostamente inteligente, porém, sabe-se que nem toda pessoa
com aparência de nerd é de fato inteligente.)
HEURÍSTICA DA
DISPONIBILIDADE –
Opera quando baseamos nossos julgamentos
na informação que está disponível mentalmente.
· O seu ERRO é “não enxergar outra forma de solucionar o problema”, já que
se tem uma solução.
o Exemplos:
§ U-D-T-Q-_-_-... (numerais um,
dois, três, quatro, Cinco, Seis...)
J-F-M-A-_-_-... ( meses do ano)
HEURÍSTICA
INTUITIVA –
Quando fazemos julgamentos, nossa ansiedade
em confirmar as crenças que já
possuímos, e a habilidade que temos
para explicar nossos erros, nos leva ao
excesso de confiança.
· Excesso
de confiança – é
uma tendência a superestimar a exatidão dos conhecimentos e julgamentos, o que
pode comprometer uma decisão.
· Fenômenos
da perseverança -
muitas vezes é uma questão de
sobrevivência já que a perseverança
da crença quase sempre alimenta os conflitos sociais, desenvolvendo a predisposição
em temer as coisas erradas e para sermos superconfiantes em nossos julgamentos.
Exemplo: a crença que se tem da morte.
· Intuição
– também alimenta
nossos temores e preconceitos profundos.
Relação entre Pensamento e Linguagem – estão intrinsecamente, ligados,
entrelaçados. A linguagem influencia o
pensamento, tanto quanto o pensamento influencia a linguagem. Não funcionam
isoladamente, são ensinados isoladamente apenas para uma compreensão didática.
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