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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Awareness

 

  •  Ao pé da letra significa consciência, implica ter conhecimento ou percepção de algo.
  • Significada a qualidade de estar vigilando percebendo tudo que está acontecendo a sua volta.
Na Psicologia, a awareness tem significado mais pronfundo. É ter consciêcia perceptiva de si mesma, vai além de cosnciência mental, como uma consciência global caraterizada pelo momento presente do aqui e agora,  por uma percepção plena ao conjunto da percepção corporal, emocional, interior e ambiental.

Essa perspectiva da fenomenologia o conceito de awareness traduz a ideia de entendimento,  de luz e conscinetização sobre o fenômeno. Torna-se portanto, fundamental ser compreendido pelo erapeuta mas também pelo cliente. 

A awareness é apresentada como aquilo que se dá no contato, a partir de um sentir, em forma de excitamento em proveito da formação de Gestalt.

Contato: mostra as transformações que ocorrem na interação com o todo. Contatar é ligar-se a algo maior, se conectar ao todo.

Sentir: caracteriza-se por uma unidade de sensação e percepção de estímulos, ou ainda associação. Na visão fenomenológica o sentir tem um tipo de drenagem ou abertura de nossa historia para a possibilidades externas,  clareando a noção de contato e  pontuando as nossas transformações, nossos processos concretos junto ao meio ambiente.

Excitamento: é a nossa experiência com algo que está sempre em transformação, em transição. É a manifestação do nosso perceber e se relacionar com a awareness, indo além do fenômeno percebido.

É nesse momento que ocorre a formação da Gestalt como fluxo, figura, fundo. quando uma determinada configuração se apresenta como figura as demais se apresentam como fundo.

A awareness pode ser definida em dois níveis:

  1. Tem-se a noção de intencionalidde operativa que Perls cehamou e awareness senso motor e que se desdobrava em awareness sensorial ou primária, awareness deliberada, também chamada de comportamento motor ou de resposta motórica. Dependendo do contexto em que é utilizada, enquanto a awareness sensorial designa o processo de abertura ao novo, ao sentir o contato, a awareness deliberada aponta para o excitamento, que implica na mobilização de nossa história, ação motivada em  direção ao lugar do futuro.
  2. Relacionado a intencionalidae encontra-se a awareness reflexiva ou conscinete. sua maior caracteristica é a fixação verbal da Gestalt vivida, que se transforma em demandas a serem trabalhadas. Nesse sentido, o tempo consciência limita-se a designar uma fixação por meio do qual se alcança a compreensão de cada vivência, provida de espontaneidade e que se manifesta enquanto mudança.
A proposta é fazer com que a pessoa entre em contato com aquilo que ela sente naquele exato momento, em seu estado presente e no aqui e agora. Na Gestalt existe a necessidade de concentração naquilo que se faz, nos atos, no que sente, nas emoções, o que e indispensável apra buscar equilíbrio e harmonia interna na busca por um self saudável.


Comentário do vídeo acima:
"Estamos usando a maior aprte de nossas energias para jogos autodestrutivos, para joos de autoproteção, fazemos isso e impedimos de crescer quando algo doloroso surge. Naquele momento, nos tornamos fóbicos, fugimos nos dessenssibilizamos, fazemos todo tipo de coisa para impedir o processo de crescimento. O sofrimento  neurótico é o sofrimento na imaginação, na fantasia é o seu assim chamado ego. Vaidade que está ferida, trabalhamos na base fenomenológica ou seja, na consciência do processo em andamento."

Awareness na gestalt-terapia é falar de um acender das luzes, trabalhando a consciêcia para que consigamos digerir e processar a nossa relação como o nosso eu interno e o m,undo, em busca de uma regulação, equilíbrio e harmonização.

Video-aula

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Cuidados Técnicos no início do Psicodiagnóstico

 

  • Sessão 1: Contato telefônico, marcação da primeira entrevista e o contrato.
  • Sessão 2: Empatia e relação terapêutica, considerando características do psicólogo e do paciente.
Contato Telefônico:
  • O paciente geralmente telefona.
  • Triagem por telefone: coleta de dados para entrar em contato e marcar primeira entrevista
  • Importante anotar as informaçõe: nome da pessoa, idade, descrição genérica do problema e marca o horario
  • Você poderia me adiantar alguma informação sobre o motivo da avaliação? Quem está solicitando? Sendo uma demanda que não trabalha, informe imediatamente ao indivíduo, e se possível, indique um profissional adequado.
  • Oriente para levar: solicitação, documentos, exames, laudos médicos e psicológicos.
  • Em caso de criança, solicite apenas a presença dos pais ou responsáveis na primeira sessão.
  • Em caso de adolescente, primeira sessão deve ser com o mesmo.
Paciente no Consultório:
  • Vá buscá-lo na sala de espera. 
  • Cumprimente-o e apresente-se
  • Deixe-o a vontade.
  • Leve-o ao consultório.
  • Todo e qualquer assunto precisa ser abordado no consultório garantindo a confidencialidade das informações.
  • Ouça-o, esteja presente de corpo e mente.
  • Tenha em mente as perguntas que precisa fazer mas não esqueça de ouvir as respostas.

Marcar e receber o indivíduo na primeira sessão após o contato telefônico não significa que a avaliação será realizada. Você considerará pelo menos três pontos: 
  • o esclarecimento da demanda
    • tenha em mente que “. . . o avaliador pode se encontrar com o avaliando ou com ou tras pessoas antes da avaliação formal a fim de esclarecer aspectos da razão para o encaminha mento” (Cohen, Swerdlik, & Sturman, 2014, p. 4).
  •  a real necessidade da avaliação
    •  entenda que existem demandas que podem ser encaminhadas diretamen te para a psicoterapia, por exemplo. Sobre o terceiro, é fundamental lembrarmos do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Conselho Federal de Psicologia [CFP], 2005), que aponta que o psicólogo deve “. . . assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente”. Claro que o psicólogo iniciante tem uma competência ainda limitada, mas ele estudará e fará supervisão.
  •  sua competência para realizá-la.   
    •   pode ser abordado aqui é quando determinada demanda não faz parte do seu campo de atuação.Restringir seu repertório de trabalho é uma escolha.
O Contrato...
  • Como introdução do contrato, é de extrema importância esclarecer o que é um psicodiagnóstico, como funciona o processo e quais são seus direitos.
  • Para versar sobre o Contrato...
    • retomar o Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP, 2005) como princípio fundamental: “. . . o psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão” e tem como responsabilidade “
    •  Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional”. 
    • Explicar que o psicodiagnóstico é um processo avaliativo e informar ao avaliando, ou aos seus responsáveis, que:
      • Trata-se de um processo de investigação, cujo objetivo é responder à pergunta do
      • encaminhamento
      • Não inclui o tratamento
      • Há benefícios para o caso em questão (reconhecer as dificuldades para adequar o
      • mane jo parental e/ou escolar; reconhecer as potencialidades para planejar
      • reabilitações e fortalecê-las; identificar o diagnóstico para escolher o melhor
      • tratamento; entre tantos outros)
      • As indicações terapêuticas serão dadas ao final do processo
      • O processo possui uma estimativa de duração (devendo-se explicitar o número de
      • sessões e o tempo de cada uma)
      • Com o conhecimento do paciente, entrarei em contato com quem eu julgar
      • necessário, como, por exemplo, familiares, instituições, médicos e outros profissionais que o atendam – tal contato pode ser telefônico ou presencial.
      • De acordo com o tipo de resposta fornecida pela avaliação e com suas limitações,pode-se estabelecer alguns prognósticos ou causas explicativas de alguns problemas.
      • Durante o processo, o paciente tem direito a documentos (declaração) que justifiquem faltas ao trabalho, caso seja necessário faça uma ou mais entrevistas devolutivas ao final do processo, juntamente com duas cópias do laudo, sendo uma para ele e outra para o profissional da saúde que o encaminhou.
      • No caso de encaminhamento de escolas ou instituições que não são da área da saúde, providenciarei um atestado. Explique, resumidamente, a diferença entre esses documentos.
  • Esclareça sobre o sigilo de que  como se trata de uma avaliação,você escreverá sobre o paciente e provavelmente falará com o profissional que o encaminhou (e/ou responsáveis), mas sempre com o cuidado de comunicar apenas o necessário para ajudá-lo.
  • O Código de Ética Profissional (CFP, 2005) aponta que, no contato com profissionais não psicólogos, deverão ser compartilhadas “so mente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo”.
  • explique aos in teressados os níveis de confidencialidade antes de iniciar a avaliação e que se solicite as autorizações antes da divulgação dos resultados.
  • Informe ao paciente que vias de contato ele pode usar com você para, por exemplo, desmarcar o atendimento. Pode ser telefone, e-mail, aplicativos como o WhatsApp, redes sociais, entre outros.
  • Explique, também, que você anotará informações durante a avaliação
  • Estabeleça algumas normas sobre faltas e atra sos e comunique-as ao paciente.
  • Tenha um cadastro de seus pacientes, com in formações como nome completo,endereço, es colaridade, profissão, contatos telefônicos e e-mail
  • Defina os prazos de pagamento de forma que ele seja feito antes do fim do psicodiagnóstico. A inadimplência é um problema muito co mum em nossa profissão e de difícil solução.
  • pode dar o valor da avaliação completa, com uma estimativa de tempo do processo, ou cobrar por sessão
    Relação Psicólogo-Paciente no Psicodiagnóstico
    • A relação terapêutica auxilia na cooperação do paciente durante o processo avaliativo.
    • A demonstração de empatia e a construção de uma relação de confiança também facilitarão a devolução dos resultados.
    • Espera-se, então, que o psicólogo seja capaz de escutar atentamente o relato do paciente e “escutar” seu comportamento não verbal, compreender a situação pelo ponto de vista do paciente, compreender seu estado emocional, co nectar-se emocionalmente com ele, legitimar suas emoções e sentimentos e promover apoio.
    • Quanto à perspectiva dos pacientes, o profissional (médico) é visto como empático quando eles se sentem aceitos e compreendidos.
    • A conexão com o paciente tem de existir para que se possa entender o que acontece com ele.
    • habilidades para transmitir segurança, cuidado, compaixão e empatia foram positivamente associadas à relação terapêutica, assim como a percepção de profissionalismo e qualificação.
    Referências:
    HUTZ et al, 2016 - cap. 4 - Bruna Gomes Mônego

    terça-feira, 18 de maio de 2021

    O Contato - Gestalt-Terapia

    •  Sem contato a pessoa se vê sujeita a desajustes marcantes da personalidade e, em casos extremos, à morte.
    • Contato pode ser definido como essa passagem que se estabelece entre a união e a separação: é o ponto exato em que passamos de uma situação de separação para a otra de união, e vice-versa.
    • O contato se estabelece pela vista, pelo ouvido, pelo olfato, pelo gosto e contato físico.(Órgãos sensoriais)
    • O ser humano se conecta e desconecta continuamente do meio.
    • Quando retira o contato, fica-se sozinho, e esse ritmo contato-retirada pe necessário para o bom funcionamenteo do organismmo.
    • Cada pessoa tem seu espaço vital que pode se abrir a determinadas pessoas, mas ninguém deve invadir esse espaço, afim de não ameaçar a integridade e individualidade da pessoa.
    Espaço Vital
    • Conceito psicofisiológico, um espaço territorial imaginário, que nos serve para definir a quantidade de contato, a qualidade e o tempo de duração desse contato e  a proximidade de que cada qual necessita para sentir-se seguro sem correr o perigo de sentir-se invadidio pelo outro ou outros.
    • Manter rigidamente esse espaço, pode reduzir o contato, levando-o a solidão.(Introversão)
    • Estar em continuo contato com o mundo, mostrando uma extroversão compulsiva, torna-se difícil distinguoir entre o ambiente e a pessoa.
    "O contato só pode dar-se entre pessoas que estão separadas, que necessitam de independência e que ao mesmo tempo precisam de contato, sem permanecer enganchadas nessa relação."
    • O contato é a base do crescimento e da maturação, possibilitando o intercâmbio de experiências ou da realização de algo novo junto. A mudança é o produto inevitável do contato.
    Tipos de Contato:
    • O contato só se estabelece pela maneira como se faz, ou seja, como a pessoa ver  outro.
    • O Contato começa a funcionar quando o si mesmo se encntra com o que é alheio (Perls, 1976)
    • O contato consigo mesmo também é uma forma de contato, devendo estar orientado para seu próprio crescimento. Deriva da capacidade que o ser humano tem de desdobrar-se, de converte-se em observador e observado de forma mais objetiva possível.
    • O contato é evitado em outras psicoterapias,
    • Em terapia gestáltica não só não evitamos os contatos diretos entre os pacientes dentro de um mesmo grupo, ou nosso próprio contato, mas procura-se fomentar esse contato, porque achamos que onde aparece a maioria das dificuldades dos apciente é no contato, e como consequencia disto nos intercambios que se fazem por falte ou por excesso.
    • Só a partir de dar-se conta do que é que interrompe um contato e como o interrompe pode mudar seu comportamento e aprender novas formas de atuar.
    Os limites ou as fronteiras do eu
    • Os limites marcam a capacidade - a quantidade e a qualidade - do contato que uma pessoa quer ou pode estabelecer com o mundo que o rodeia.
    • Os limites mudam ao longo da vida.
    • Até pessoas mais rígidas em seus limites, têm um mínimo de flexibilidade.
    • Há muitos jogos gestalticos para expandir e ampliar os limites do contato.
    • Marcam o ponto dentre aproximação e afastamento nas interrelações dos seres humanos.
    Tipos de Limites
    1. Limites relacionados com a grande variedade de ambientes, podendo ser mais ou menos abertos, estimulantes ou permissivos.
    2. Limites do corpo, relacionados a bloqueios que ocorreram em nível físico.
    3. Limites em função dos valores, o fanatismo e as crenças limitam as fronteiras do contato.
    4. Limites da familiaridade, condensado na frase mais vale o mau conhecido do que o bom por conhecer.
    5. Limites da expressividade, limites impostos como "não toque", "não mexa", "homens não choram".
    6. Limites da exposição, Medo de ser olhado, observado, reconhecido, de chamar atenção ou fazer papel de ridículo.
    Quatro tipos de expressão que podem compreender outras etapas evolutivas na expressividade:
    1. Etapa bloqueada - o indivíduo nem sequer sabe o que quer expressar. Predomínio da repressão.
    2. Etapa inibida - sabe o que quer expressar mas tem medo de fazê-lo.
    3. Etapa exibicionista - mostra o que quer, mas sua expressão pode ser pobre-inautêntica
    4. Etapa de expressão espontânea - É a etapa final onde o sujeito expressa o que quer, compromete-se plenamente na expressão de suas emoções, sentimentos, se comportando de acordo com seus desejos.
    Outra forma de classificar os tipos de contato:
    1. Contato como referência - ocorre sem emoção, comum na vida, sobretudo no mundo dos negócios, são frios e distantes.
    2. Olhar sem ver - também comum, quando a pessoa não é capaz de descrever detalhes de um contato feito.
    3. Cravar o olhar enrijecendo-o - parece a forma de olhar sem ver, porém, com rigidez. Geralmente acontece quando se associa a tarefa à obrigação de fazer de determinada maneira.
    Exercícios para restabelecer o contato:
    • Olhar intencionalmente e ver o que é que nos proibimos olhar - especialmente aquilo que não se olha.
    • Olhar e ser visto, olhar e deixar-se olhar - direcinar ao outro.
    • Elogiando da boca para fora - quando elogia alguém que considera indiferente ou desprezível.
    • Quando partimos de pontos de vista preestabelecidos - crenças, introjeções, não escutamos os pontos de vistas dos outros.
    • Quando estamos numa atitude de caçadores -para ver onde e em que o outro estpa equivocado, ao invez de dialogar para não se expor.
    • Quando escutamos ou recordamos apenas as críticas mas não os elogios - selecionamos uma parte da conversa em vez de estarmos atentos ao todo.
    • Os que ouvem só os detalhes - censuram o fundo em favor da estética e da perfeição.
    • Os que ouvem simplificando as coisas - os detalhes não tem importância.