Mostrando postagens com marcador Relação pais e filhos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Relação pais e filhos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Sua participação é muito importante para nós!

PARTICIPE DESSA PESQUISA!
Clique no link abaixo para responder ao questionário


ADOLESCÊNCIA


Quer saber de algumas DICAS sobre como melhorar essa relação entre pais e filhos adolescentes?
Só pra adiantar... essa é uma relação de mão dupla! Fique atento!

- Sabe aquele momento em que você está de mal-humor e não quer falar com ninguém, a não ser com seus pensamentos? O mal-humor é normal na adolescência devido às alterações hormonais, à instabilidade, e por isso mesmo, não precisa ser motivo de conflitos. 

Dica no.1: Os pais devem respeitar o momento de introspecção do adolescente, sem pressioná-lo para que tenha um tempo de processar suas emoções. Por outro lado, os jovens precisam saber, que os pais não têm bola de crista, e desejam apenas saber se estão bem. Não custa pedir aos pais um tempinho pra você, e as coisas logo ficarão bem. Diálogo - empatia - compreensão e entendimento mútuo.
- Quando o seu filho for introspectivo, comece falando de você, como foi seu dia,  o que aconteceu de curioso que possa conquistar a atenção e confiança dele para se estabelecer o diálogo.

Dica no.2:  Os jovens introspectivos precisam se sentir a vontade para entrar no diálogo, e sentir-se seguro para falar de si em família. Iniciar o diálogo falando de si, de como se sente, de seu dia a dia pode ser um caminho para fortalecer os vínculos entre ambos.Diálogo - empatia - compreensão e entendimento mútuo.
- Respeitar a intimidade dos filhos é condição elementar para formação e fortalecimento de vínculos relacionados diretamente à confiança.

Dica no.2:  Os adolescentes devem entender que é dever dos pais, com sua permissão,  ver suas redes, por uma questão de cuidado e zelo. Para isso, é preciso que ambos dialoguem sobre as concessões, buscando um entendimento mútuo. Por outro lado, os pais precisam respeitar a intimidade e a privacidade de seus filhos. Diálogo - empatia - compreensão e entendimento mútuo.

- Os adolescentes geralmente, têm uma ampla rede de relacionamentos, e portanto, muitos amigos. seus pais devem ter um olhar acolhedor para seus amigos, a fim de conhecê-los melhor. 

Dica no. 3: Os pais devem ter uma boa relação com os amigos de seus filhos, longe de críticas e ao mesmo tempo, tendo o cuidado de não trata-los como seus amigos. por outro lado, os adolescentes devem buscar uma relação dialógica com seus pais, quando estão com seus amigos, com os quais se identificam. Diálogo - empatia - compreensão e entendimento mútuo.

- É natural que os adolescentes tenham comportamentos intensos e instintivos, e se expressem por imagens, até que consigam encontrar a sua própria identidade

Dica no. 4:  Nessa relação, os adolescentes devem procurar ter um pouco mais de bom-senso e moderação para que não se comportem muitas vezes de forma rebelde e agressiva, e posteriormente, se sintam culpados. Por outro lado, os pais devem ter uma maior compreensão com essa inabilidade de moderação, que se dá em função de diversas questões biológicas que ainda estão em formação. 
Diálogo - empatia - compreensão e entendimento mútuo.

- Com a correria do dia-a-dia, e frente aos desafios de viver num mundo globalizado, é importante que ambos, pais e filhos, disponham de tempo um para o outro.

Dica no. 5: Planejem momentos especiais, de descontração, em que possam conversar despretensiosamente, sem nenhum motivo específico para que o diálogo se estabeleça. Não espere que os pais ou os filhos criem esse momento. Tome a inciativa!
Diálogo - empatia - compreensão e entendimento mútuo.


Referências;
Google Imagens.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Fichamento do Artigo: Os Conflitos na Fronteira de Contato entre Pais e Filhos Adolescentes

SILVA, R. Pepsico. Os Conflitos na Fronteira de Contato entre Pais e Filhos Adolescentes. Disponível em:  http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25262015000100004.  IGT rede vol.12 no.22 Rio de janeiro, 2015. Acesso em 29/02/2020 às 12:02 hs.
..............................................................................................................................
O Artigo propõe uma discussão sobre conflitos na relação entre os pais e filhos adolescentes, identificando aspectos que dificultam essa relação, quando os conflitos se instalam e como essa relação se ajusta. 

Trata ainda das concepções da adolescência, os principais conceitos, a relação saúde e doença em Gestalt-terapia, e a relação entre pais e filhos na perspectiva da Gestalt-terapia. 

Leva em consideração preliminar, o fato da família tem sofrido várias transformações, novas configurações em que os pais acabam assumindo diferentes papéis.

Afirma que a relação dos pais com os filhos na adolescência ainda é uma questão não resolvida e com a qual os pais encontram dificuldade.

 A adolescência, é apresentada como momento de transformação física e emocional, diversos lutos como: luto do corpo, do luto dos pais da infância, onde espaços ficam restritos e a sensação de lugar sem saída, leva os adolescentes a um embate com seus pais, que compromete a relação.

O artigo tem como objetivo em como objetivo auxiliá-los na condução de uma reflexão, l entre pais e filhos, e é endereçado aos adolescentes que estão passando por esta fase, aos pais, assim como aos terapeutas.

Propõe uma discussão sobre alguns aspectos da relação dos pais com os filhos na adolescência, além de concepções de adolescência, o adolescente em si, seu corpo, sua mente, e a relação adolescente e família, bem como, identificar os aspectos que dificultam essa relação, quando os conflitos se instalam e quais os ajustes utilizados na relação.

Conceitua a adolescência entre os 9 e 14 anos de idade, marcada por mudanças corporais e hormonais, compreendendo seu processo de desenvolvimento biológico. Além disso, adolescência como uma fenômeno psicológico e social (psicossocial), com ênfase na influência do ambiente vivido pelo adolescente, do ponto de vista social, econômico e cultural.

"Outeiral (1994) define a palavra adolescência como sendo "olescer" (crescer), significando o processo de crescimento vivido pelo indivíduo, e "adolescer", que se origina da palavra adoecer. Esses dois significados levam à reflexão sobre o momento da vida do adolescente. Assim, entendemos adolescência, por um lado, como uma aptidão para crescer no sentido físico e psíquico e, por outro, uma condição de adoecer - em termos de sofrimento emocional- com base nas transformações biológicas e mentais que perpassam essa etapa."

Divide a adolescência em duas fases: de 9-14 anos, onde acontecem as traNAformaçõies corporais e as alterações psíquicas. entre 14 e 16 anos ocorrem as questões da sexualidade. Adolescência final vai de 17 a 20 anos, fase na qual se estabelecem vínculos com os pais, definição e aceitação do novo corpo e mudanças psíquicas para o mundo Adulto (OUTEIRAL.1994)

Menciona o autor Aberastury & Knobel (1988),  afirmando  que "além do luto pelo corpo, o adolescente vivencia o luto pela identidade infantil e o luto pelos pais da infância. De acordo com estes autores, pode-se compreender essa identidade infantil como a fase onde a criança vivencia um vínculo de dependência dos seus pais, e a adolescência ao contrário,  partem para os grupos e seus pares, em direção a uma maior independência.

Alguns adolescentes aceitam sua inclusão , seu corpo novo, sua nova imagem, mudança de sua identidade, porém, ainda vivenciam a adaptação a essas transformações.

Eles oscilam entre dependência e independência, ora age como criança , ora como adulto. momentos de dependência dos pais, e momentos de independência, capazes de tomar decisões, mantendo as contradições confusões, dolorosa marcada por conflitos tanto com a família como 

A relação dos pais com seus filhos adolescentes vai adoecer, quando ambos, por não conseguirem, diante do novo, se compreenderem, buscando maneiras de lidar com suas dificuldades de forma não saudável, interrompem o contato pleno,  e deixam comprometido o fluir da relação.

A autora relata que como psicoterapeuta no atendimento de adolescentes, o conflito vivido por eles na relação com os pais acontece quando falta uma relação dialógica, quando em um dado momento, um deixa de olhar para o outro.  O diálogo é que garante o contrato pleno com o filho, e para isso, os pais precisam estar abertos um para o outro, sem reservas, vencendo o medo de não estar mais no controle.

Os pais estabelecem as prioridades, determinam o que devem fazer, mensuram o quão deve ser alto seu desempenho intelectual e são incompreensíveis com as falhas e com o insucesso dentro do esperado por eles. 

"Já os adolescentes, por falta de repertório e de maturidade, entram num embate com seus pais, numa postura de autoafirmação que resulta na interrupção de contato na relação."

A relação dialógica demanda estar com outro plenamente, escutar, perceber e procurar entender as necessidades do outro, o que possibilita que o adolescente possa lidar com tantas mudanças de forma menos conflituosa.
A conquista da independência do adolescente é vista como um processo doloroso para ambos.


Algumas implicações que trazem conflitos para a relação pais e filhos: projeção do pais  sobre seus filhos crianças, e estes se assustam com os adolescentes que buscam a independização e seguem novos caminhos, antes não escolhidos por seus pais. A situação de oposição aos pais é um dos momentos de construção da sua identidade. Ao opor-se, o adolescente afirma a si próprio enquanto sujeito único e singular.

Chama atenção para a perda da capacidade de manter uma relação plena, livre de conflitos, empobrecendo a relação quanto à qualidade  que pode proporcionar a interação indivíduo/ambiente positiva e que possibilite mudanças no seu campo relacional.

A autora abordou as mudanças vividas pelos adolescentes e pais, os lutos, e mostrou sobretudo que não só os adolescentes mas também os pais não estão capacitados, preparados para esse enfrentamento., sendo nesse momento confuso em que se instalação os conflitos da relação pais e filhos. Isso pode ser minimizado a partir da relação dialógica plena,  entre ambos. 

A autora ainda afirma que "os fatores que levam pais e filhos a não conseguirem estabelecer um contato pleno e dialógico entre eles estão relacionados à interrupção da expressão aberta de sentimentos e ideias, projetando um no outro as dificuldades e necessidades particulares de cada um, exigindo que o outro (pai e filho) seja ou faça exatamente como é esperado ou desejado."

Os objetivos de pais e filhos se distanciam quando há uma disputa de poder entre ambos; os pais querem impor suas ideias e valores, os filhos querem o direito de ser eles mesmos, diferentes de seus pais, ou descobrir suas verdadeiras identidades por meio da oposição a eles.















Fichamento do Artigo: A comunicação em famílias com filhos adolescentes.

WAGNER, Adriana; FLACKE, Denise; SILVEIRA, Luiza; MOSMANN, Clarisse. Scielo. A Comunicação em famílias com filhos adolescentes. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v7n1/v7n1a08.pdf.  São Paulo, 2002. Acessado em 29/02/2020 às 11:07 hs.
...................................................................................................................................................................
O presente artigo trata da adolescência  com ênfase e confrontos entre pais e filhos. As pesquisas  tiveram como objetivo saber como os adolescentes avaliam a comunicação que estabelecem na família.

Chama atenção para a fase de intensas emoções, onde o adolescente busca a sua própria identidade, afastando-se da família nuclear e se envolvendo mais com grupos com os quais tem afinidades. Sendo assim, a relação entre os membros da família é essencial, para potencializar e auxiliar o estabelecimento de relações mais satisfatórias e saudáveis que os adolescentes estabelecem.

Enfatiza a necessidade dos pais tornarem-se mais flexíveis e manter um equilíbrio em sua autoridade a fim de harmonizar a família. Essa flexibilidade possibilita que o adolescente possa vivenciar experiências em diferentes territórios, buscando os pais quando se sentem inseguros e se afastando para experienciar a sua independência.

Constatou-se que apesar das mulheres terem entrado no mercado de trabalho,continuam sendo a principal cuidadora do lar e dos filhos, ratificando os papéis tradicionais baseados nos estereótipos de gênero ligados à mulher, ocasionando o acúmulo de funções desempenhadas pela mulher.

Contudo, cabe principalmente, à mãe,  o papel de dialogar com seus filhos, e estar atenta às suas necessidades e interesses. Pick e Pakis (1995) constataram que, a mãe é quem melhor se comunica com os filhos, independentemente, de sexo.

Questionou-se o papel dos pais  no núcleo familiar, que embora tenham ocorrido mudanças nessa relação entre o pai e filhos, mesmo assim, ainda predomina a atuação da mãe nas relações com os filhos, observando-se ainda em maior frequência, a mãe cuidando dos filhos e o pai como provedor da família.

Observou-se que, adolescentes que possuem irmãos mais velhos, acabam procurando-os para esclarecimentos e conselhos, ao invés de buscar essa relação com os pais. Destacou que dependendo  do tipo de relação estabelecida entre o adolescente e seu pai ou mãe, o irmão mais velho parece entrar na dinâmica familiar como quem supre a baixa freqüência de diálogo com ambos, especialmente, a figura paterna.

As pesquisas possibilitaram conhecer a frequência das conversas, o grau de entendimento e o nível de coerência que os adolescentes observam entre o que se fala e o que se faz.

Observou-se que  quase metade relatou ter conversas com o pai, e um pouco menos da metade relatou não conversar com o pai. A sua maioria consegue manter uma relação de compreensão  no diálogo com o pai, e uma pequena minoria relatou nunca haver acordo com o pai.

Quanto às mães conseguem manter alta relação de diálogo com os filhos, e apenas uma minoria dizem nada conversar. 

Quando os pais conseguem manter uma relação de coerência entre o que se fala e o que se faz, acabam  fortalecendo uma relação de credibilidade com os filhos, sendo que a maioria destes, se sentem compreendidos pela mãe, e que geralmente conseguem chegar a um consenso. Qualquer que seja a relação com pai ou mãe, os filhos valorizam a coerência entre o discurso e as atitudes dos pais.

Chama atenção para o fato de que que existe uma certa hierarquia que define qual a pessoa escolhida pelos adolescentes para conversar. Os autores confirmara os dados da literatura (Pick & Palos, 1995; Carmona, 2000), em que "a mãe é citada, pela maioria dos adolescentes, como a pessoa da família com quem os adolescentes mais conversam, sendo considerada uma pessoa muito coerente e com grande capacidade de entendimento".