- Sem contato a pessoa se vê sujeita a desajustes marcantes da personalidade e, em casos extremos, à morte.
- Contato pode ser definido como essa passagem que se estabelece entre a união e a separação: é o ponto exato em que passamos de uma situação de separação para a otra de união, e vice-versa.
- O contato se estabelece pela vista, pelo ouvido, pelo olfato, pelo gosto e contato físico.(Órgãos sensoriais)
- O ser humano se conecta e desconecta continuamente do meio.
- Quando retira o contato, fica-se sozinho, e esse ritmo contato-retirada pe necessário para o bom funcionamenteo do organismmo.
- Cada pessoa tem seu espaço vital que pode se abrir a determinadas pessoas, mas ninguém deve invadir esse espaço, afim de não ameaçar a integridade e individualidade da pessoa.
Espaço Vital
- Conceito psicofisiológico, um espaço territorial imaginário, que nos serve para definir a quantidade de contato, a qualidade e o tempo de duração desse contato e a proximidade de que cada qual necessita para sentir-se seguro sem correr o perigo de sentir-se invadidio pelo outro ou outros.
- Manter rigidamente esse espaço, pode reduzir o contato, levando-o a solidão.(Introversão)
- Estar em continuo contato com o mundo, mostrando uma extroversão compulsiva, torna-se difícil distinguoir entre o ambiente e a pessoa.
- O contato é a base do crescimento e da maturação, possibilitando o intercâmbio de experiências ou da realização de algo novo junto. A mudança é o produto inevitável do contato.
Tipos de Contato:
- O contato só se estabelece pela maneira como se faz, ou seja, como a pessoa ver outro.
- O Contato começa a funcionar quando o si mesmo se encntra com o que é alheio (Perls, 1976)
- O contato consigo mesmo também é uma forma de contato, devendo estar orientado para seu próprio crescimento. Deriva da capacidade que o ser humano tem de desdobrar-se, de converte-se em observador e observado de forma mais objetiva possível.
- O contato é evitado em outras psicoterapias,
- Em terapia gestáltica não só não evitamos os contatos diretos entre os pacientes dentro de um mesmo grupo, ou nosso próprio contato, mas procura-se fomentar esse contato, porque achamos que onde aparece a maioria das dificuldades dos apciente é no contato, e como consequencia disto nos intercambios que se fazem por falte ou por excesso.
- Só a partir de dar-se conta do que é que interrompe um contato e como o interrompe pode mudar seu comportamento e aprender novas formas de atuar.
Os limites ou as fronteiras do eu
- Os limites marcam a capacidade - a quantidade e a qualidade - do contato que uma pessoa quer ou pode estabelecer com o mundo que o rodeia.
- Os limites mudam ao longo da vida.
- Até pessoas mais rígidas em seus limites, têm um mínimo de flexibilidade.
- Há muitos jogos gestalticos para expandir e ampliar os limites do contato.
- Marcam o ponto dentre aproximação e afastamento nas interrelações dos seres humanos.
Tipos de Limites
- Limites relacionados com a grande variedade de ambientes, podendo ser mais ou menos abertos, estimulantes ou permissivos.
- Limites do corpo, relacionados a bloqueios que ocorreram em nível físico.
- Limites em função dos valores, o fanatismo e as crenças limitam as fronteiras do contato.
- Limites da familiaridade, condensado na frase mais vale o mau conhecido do que o bom por conhecer.
- Limites da expressividade, limites impostos como "não toque", "não mexa", "homens não choram".
- Limites da exposição, Medo de ser olhado, observado, reconhecido, de chamar atenção ou fazer papel de ridículo.
Quatro tipos de expressão que podem compreender outras etapas evolutivas na expressividade:
- Etapa bloqueada - o indivíduo nem sequer sabe o que quer expressar. Predomínio da repressão.
- Etapa inibida - sabe o que quer expressar mas tem medo de fazê-lo.
- Etapa exibicionista - mostra o que quer, mas sua expressão pode ser pobre-inautêntica
- Etapa de expressão espontânea - É a etapa final onde o sujeito expressa o que quer, compromete-se plenamente na expressão de suas emoções, sentimentos, se comportando de acordo com seus desejos.
Outra forma de classificar os tipos de contato:
- Contato como referência - ocorre sem emoção, comum na vida, sobretudo no mundo dos negócios, são frios e distantes.
- Olhar sem ver - também comum, quando a pessoa não é capaz de descrever detalhes de um contato feito.
- Cravar o olhar enrijecendo-o - parece a forma de olhar sem ver, porém, com rigidez. Geralmente acontece quando se associa a tarefa à obrigação de fazer de determinada maneira.
Exercícios para restabelecer o contato:
- Olhar intencionalmente e ver o que é que nos proibimos olhar - especialmente aquilo que não se olha.
- Olhar e ser visto, olhar e deixar-se olhar - direcinar ao outro.
- Elogiando da boca para fora - quando elogia alguém que considera indiferente ou desprezível.
- Quando partimos de pontos de vista preestabelecidos - crenças, introjeções, não escutamos os pontos de vistas dos outros.
- Quando estamos numa atitude de caçadores -para ver onde e em que o outro estpa equivocado, ao invez de dialogar para não se expor.
- Quando escutamos ou recordamos apenas as críticas mas não os elogios - selecionamos uma parte da conversa em vez de estarmos atentos ao todo.
- Os que ouvem só os detalhes - censuram o fundo em favor da estética e da perfeição.
- Os que ouvem simplificando as coisas - os detalhes não tem importância.
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