Atendimento aos pais na GT:
- O sintoma apresentado pela criança é apenas uma figura que emerge de um fundo que reflete um aspecto de sua totalidade e da totalidade de seu sistema familiar.
- A presença de problemas emocionais e comportamentais da criança está nos pais - os pais projetam suas tragédias infantis na relação com seus pais, em seus filhos. Delegam seus dramas aos seus filhos.
- Nas relações de medo da criança/adolescente em relação aso pais, traz a tona a disfuncionalidade do sistema familiar como um todo. As crianças captam as necessidade dos pais(minha mãe precisa que eu rpecise dela). É melhor que fique calado, contenha minha alegria, por que meu pai grita comigo. Passa a privilegiar as necessidades dos pais, e a da criança ou adolescente fica de fundo.
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- Convoca-se os pais a serem coparticipante no processo terapêutico da criança e do adolescente. Os pais precisam se tornar aliados, parceiros para o tratamento psicoterápico da criança e do adolescente.
- Os pais provocam tensão na relação terapêutica, desafiam o terapeuta. Primeiro trazer os pais, dar consciência de que são importantes na mudança dos filhos. A criança muda se o campo muda também. A tarefa do terapeuta é ampliar a consciência.
- Ampliar a consciência dos pais sobre seus filhos sobre esse olhar julgador, critico, parcial sobre seus filhos. Sensibilizar os pais com o sofrimentos dos filhos é essencial.
- Conversar com os pais e levá-los a idade que tinham na idade de seu filho, como eram nas suas relações, seus problemas.
- Adoecimento é excessos ou faltas de determinadas expressões, emocionais, comportamentos, etc. Equilíbrio é saúde.
- No trabalho com os pais o terapeuta busca promover a comunicação genuína entre eles e os filhos, falar de seus medos.
- Com o adolescente é importante levar os pais a renegociarem os valores, os horários, atribuindo responsabilidades e incentivando a autonomia.
- Pais temem a perda do filho adolescente, quando em busca de sua individuação, de sua autonomia. Reconhecer a individualidade do outro é essencial. É preciso reconhecer o momento de EU, TU e NÓS.
- Reconhecer e respeitar as limitações de cada um. Um problema que vive o adolescente quando descobre que já não são mais aqueles deuses, os heróis, que também, são frágeis, porém, ainda precisam ter pais que servem de apoio e que podem contar.
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