O ARTIGO
· investigou
como a Psicoterapia Psicodramática Grupal tem acontecido nas clínicas privadas.
· Observou
que tem havido dificuldades na criação e na manutenção de grupos
psicoterapêuticos, em virtude de fatores como dificuldades relacionadas aos
próprios clientes, às condições socioeconômicas e culturais, e ao próprio
psicoterapeuta.
· presente
investigação teve como objetivo principal entender como os psicoterapeutas
psicodramatistas têm desenvolvido o trabalho com grupos em suas clínicas
privadas e, como objetivos específicos: a) identificar os diretores de grupos
psicoterapêuticos psicodramáticos; b) examinar os critérios de escolha para a
formação de um grupo em clínica privada; c) investigar as dificuldades atuais
para o trabalho em grupo
PRÁTICAS
DE PSICOTERAPEUTAS PSICODRAMATISTAS:
· acontecem
em dois grandes eixos de atuação profissional: as esferas pública(geralmente em
grupos) e privada (geralmente individuais, grupos tem pouca visibilidade nos
serviços privados).,
· “a
teoria do grupo e o diagnóstico do grupo prepararam o caminho e acompanharam a
cadência das necessidades de aplicação em rápida expansão” (MORENO, 1997, p.
380).
· a
Psicoterapia de grupo viaja na contramão da cultura atual, permeada pelo que
ele nomeia como síndrome cultural narcísica do fim do século: o fato de tanto a
Psiquiatria como a Psicologia produzirem e reproduzirem valores da nossa atual
cultura, como o individualismo, o conservadorismo, a objetividade e a rapidez
(1999, p. 7-11).
· Analisando
as diferenças entre a Psicoterapia individual e grupal, Fonseca esclarece que “a
psicoterapia individual apresenta características que a grupoterapia não tem:
exclusividade e aconchego” (idem, p. 202).
· Considerar
dividir o espaço terapêutico com estranhos pode parecer ameaçador, como
acontece quando temos medo das pessoas desconhecidas nos espaços públicos das
cidades.
· As
referidas “limitações pessoais” nos remetem ao conceito moreniano de
expansividade afetiva. Esse conceito, incorporado à Sociometria a partir das
experiências de Moreno em Hudson, refere-se à capacidade que nossas emoções têm
de se espalhar e se distribuir (MORENO, 1934/1994, vol. II, p. 153)
· A
expansividade afetiva de um psicoterapeuta, em consultório privado, deveria ser
considerada também na formação e na manutenção de um grupo.
· Knobel
(1996, p. 52-55), em excelente artigo sobre a direção grupal, assinala que cada
líder grupal tem a própria expansividade afetiva e social.
· O
formato das psicoterapias processuais de grupo foi desenvolvido, com base no
modelo da grupoterapia psicanalítica, com a ideia de processo grupal –
encontros semanais com grupos fechados, tempo indefinido,
· Os
autores sugerem que no mundo atual, a Psicoterapia de grupo, provavelmente,
deverá ser reconfigurada, como já está acontecendo, por exemplo, com os grupos
tematizados, com objetivo de tratar um problema específico de cada grupo.
· Tipos
de Grupos: Grupo de família ,Grupo de adultos, Grupo de adolescentes e Grupos tematizados.
REFERÊNCIA:
FREITAS,
Ana Paula de; RUSSO, Antonio Luis Tychonski. Psicoterapua Psicodramática Grupal
em Clínica Privada: Terapeutas e seus desafios.
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