Atuar no canal visual nos chama atenção para...
- a cor, o modelo, a estrutura, a ordem, a limpeza, o brilho, etc..
- fazemos imagem de tudo o que nos é dito.
- Exemplo: ao nos recordarmos de algo que nos aconteceu no passado, a imagem nos vem com todos os detalhes, uma paisagem por exemplo, ou uma roupa nos aparece na mente com toda a sua cor.
- Exemplo: ao vender um carro, e o seu cliente for mais visual, não adianta tentar convencê-lo que o carro é macio, ele vai se interessar pela cor, pelo modelo, os detalhes que fazem o carro mais bonito, e é lógico que imediatamente vai aparecer em sua mente a imagem dele, já dirigindo o carro. se neste caso o seu cliente for mais auditivo, assim que você mostrar o carro à ele, o que chamará sua atenção será o barulho que o carro faz, então de imediato ele precisará da chave para fazer o carro funcionar e ouvir o seu “ronco”.
- chama a atenção de uma música, uma palavra, um som, um barulho, etc.
- Aqui a imagem ficará gravada em nosso subconsciente e nós nos lembraremos dela assim que o mesmo som for emitido.
- Exemplo: ao nos lembrarmos de uma festa, todas as imagens gravadas estarão ligadas a alguma música tocando no fundo.
- chamará atenção de um abraço, um toque, o sentimento.
- Exemplo: Algo que ficou em nossa memória, nós nos recordaremos dando ênfase a todos os sentimentos bons ou ruins relacionados aquele fato.
- Se o seu cliente for mais cinestésico, ele nem notará muito a beleza do carro que está a sua frente, mas passará a mão nos bancos, apertará o volante para sentir se é macio, sentará imediatamente para sentir se é confortável.
- fazemos uma “filtragem” ou “triagem” dessas informações antes de formarmos uma R.I. (Representação Interna),
- a R.I. determina nosso comportamento exterior ou resposta aos estímulos.
SISTEMA DE FILTRAGEM
Nossos filtros internos de processamentos, determinam como nós omitimos, distorcemos ou generalizamos as informações recebidas de forma visual, auditiva ou cinestésica.
OMISSÃO
É quando seletivamente prestamos atenção a certos aspectos de nossas experiências e omitimos outros, ou simplesmente os anulamos, pois não poderíamos tratar de forma consciente um excesso de informações.
DISTORÇÃO
É quando fazemos mudanças nos dados recebidos pelos nossos sentidos, através de uma representação distorcida da realidade e aceita como verdadeira pelo nosso consciente. É também um filtro usado no processo de automotivação.
GENERALIZAÇÃO
É o processo de globalizarmos as conclusões baseadas em uma, duas ou mais experiências vividas anteriormente, pode ser positiva quando generalizamos para aprender, usando as informações disponíveis e traçando conclusões sobre o mundo, ou negativa quando pegamos um único evento e levamos como experiência pela vida afora.
A PERGUNTA IMPORTANTE É:
- “Quando duas pessoas recebem o mesmo estímulo, porque elas não têm sempre a mesma resposta?”
Para entendermos temos que saber que nós omitimos, distorcemos e generalizamos as informações usando um processo interno de triagens formado por Meta-programas, - Valores, Crenças, Decisões e Memória.
META-PROGRAMAS
Não são bons, nem maus, simplesmente é a maneira pela qual processamos a informação preservando ou fragmentando as generalizações que fazemos ao longo do tempo. Através dos meta-programas é que mantemos nossa personalidade.
VALORES
São aquelas ideias nas quais estamos dispostos a investir tempo, recurso ou energia, tanto para obtê-las, como para evitá-las.
A forma peculiar de vermos e sentirmos o mundo formando certos valores dos quais não abrimos mão e pelos quais podemos conflitar com outros que tem valores diferentes ou antagônicos.
CRENÇAS
São pressuposições que temos sobre determinadas coisas que tanto podem criar, como negar nosso poder pessoal. As crenças são a nível inconsciente as nossas chaves Liga/Desliga de nossa habilidade de fazer qualquer coisa no mundo, pois se você não acredita poder realizar alguma coisa, provavelmente nunca terá a oportunidade de descobrir que pode, ou não.
- Então, se você acredita que só vai ver crise, depressão, recessão, é só isso que você vai ver.
- Mas ao passar a acreditar que vai ver oportunidades, você abre um canal para que as oportunidades apareçam.
- Quando uma crença é estabelecida em seu cérebro, a única função dessa crença daí para frente é se perpetuar. Podemos então nos conscientizar a respeito de nossas crenças e dar um primeiro passo para mudá-las.
PENSE: O SEGREDO NÃO ESTÁ LÁ FORA, ESTÁ DENTRO DO SEU CÉREBRO!
“O mundo não pode mudar radicalmente, mas seu cérebro, seu modo de pensar e de encarar a vida, pode!”.
TREINANDO PULGAS
Se colocarmos algumas pulgas dentro de um recipiente e o fecharmos, durante algum tempo elas irão pular até o limite da tampa tentando sair. Após esse intervalo (que deverá ser de uns 7 dias) se o destamparmos, elas continuarão respeitando o limite e nunca mais pularão para fora do recipiente.
Parando para refletir: Será que nós em muitas situações do dia a dia, também estamos reagindo sem ao menos tentar superar nossos limites?
MEMÓRIAS
Alguns cientistas do comportamento dizem que ―nossa personalidade é o conjunto de memórias que acumulamos durante a vida.
Nossa coleção de memórias afeta com profundidade nossas percepções e nosso comportamento.
DECISÕES
Diretamente relacionada com a memória, a decisão sobre quem somos, especialmente quais são nossos limites, podem afetar toda a nossa vida.
Decisões podem criar crenças, valores, atitudes e até o modo de viver, podem afetar ao longo do tempo nossa percepção do mundo.
O problema das decisões é que elas foram feitas em tenra idade e não foram reavaliadas, criando paradigmas que nos impedem de “voar mais alto.”
Você é Único
Agora podemos compreender porque quando duas pessoas presenciam o mesmo evento sentem coisas diferentes a respeito, porque uma gosta e outra detesta determinada situação, música, carinho, cor, etc...
“Como não estou sozinho vivendo no mundo, como me relacionarei com pessoas que filtram de forma diferente as coisas da vida?”.
HISTÓRIA DA VAQUINHA
Já estava entardecendo, e Pedro cansado dirigia pela estradinha de terra que o levaria até o sítio de sua tia. Foi com grande satisfação que estacionou o carro e respirou fundo, aquele ar puro de final de tarde.
Dona Margarida o esperava com alegria, pois o sobrinho querido vinha acabar com a solidão daqueles campos, e sua companhia preencheria o vazio de seu coração.
O jantar foi servido, e em seguida sentaram-se na varanda para conversar. Foi então que Pedro expressou seu imenso desejo que o trouxe até ali: há tempos sonhava em estar naquele sítio e poder tomar o leite tirado “na hora” da vaquinha Mimosa.
Mas com certa tristeza ele escutou a tia explicar que isso não seria possível naquela noite, e sim pela manhã, antes até do sol nascer.
Foram dormir cedo como de costume, porém Pedro não se conformava e decidiu que sem Dona Margarida saber, iria até o estábulo para matar sua vontade. Colocou sua roupa novamente e pé ante pé, saiu na escuridão da noite em direção ao estábulo. Lá chegando foi logo colocando o balde em baixo das tetas da Mimosa na espera do primeiro jato, mas tomou um coice inesperado pois que a vaca não esperava um intruso àquela hora da noite.
Pedro assustado tratou logo de amarrar as pernas da vaca com uma corda, bem longe uma da outra para não ter outra surpresa. E partiu então para a segunda tentativa, mas assim que apertou de novo suas tetas, tomou uma forte “rabada” para largar a mão de ser besta.
Ficou furioso, subiu no banquinho e pensou em amarrar o rabo da maldita vaca no teto; só faltava achar naquele momento alguma coisa que pudesse prendê-lo, e não teve dúvida, tirou o cinto que sustentava sua calça ficando só de cueca. E foi assim que sua querida tia Margarida boquiaberta, o encontrou no silêncio da noite: seminu, em cima de um banquinho, numa posição muito suspeita, de frente a uma vaca com as pernas escancaradas, prendendo o seu rabo no teto!
Então já podemos falar sobre como mudar a Representação Interna das pessoas sobre o que falamos, mostramos ou fazemos, para conseguirmos maior empatia e facilitar nossa comunicação.
ANTES PORÉM...
Podemos mudar o comportamento das outras pessoas para que se adaptem ao nosso modelo?
Sim, porém devemos lembrar que cada um de nós é único e nossas experiências no decorrer da vida não são iguais. Também sabemos que o conhecimentos das técnicas aqui descritas podem não ter chegado ainda a todas as pessoas com as quais nos relacionamos.
Portanto é mais coerente que nós possamos aprender flexibilizar nossos filtros comportamentais antes de promovermos qualquer mudança no comportamento alheio, pois toda ação pede uma reação e os iguais se atraem.
Ex.: só posso ter um ambiente de trabalho em equipe, bem-sucedido, se eu aprender a trabalhar em equipe tão bem que o meu comportamento contagie o comportamento dos meus companheiros, ou seja, é através dos meus estímulos sinceros que posso promover todas as mudanças desejadas no mundo.
Aliás, depois de meditar concluí que os relacionamentos podem se dividir em dois tipos: os do tipo tênis e os do tipo frescobol.
O objetivo do jogo de tênis é o de derrotar o adversário. Joga-se tênis para fazer o outro errar. Nele o bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do outro. O adversário, incapaz de devolver a bola, conclui a sua derrota.
O prazer do tênis enfim, é quando um dos dois jogadores é colocado fora do jogo; um está alegre porque ganhou, o outro está triste porque perdeu.
O frescobol no entanto muito parecido com o jogo de tênis, se diferencia por não ter adversário. É preciso que nenhum dos jogadores perca para o jogo ser bom, ou os dois ganham ou ninguém ganha. O que se deseja é que ninguém erre pois não há adversário a ser derrotado. Quando um erra fica chateado, e o que provocou o erro também, mas não tem importância: começa- se de novo o jogo onde ninguém marca pontos.
Nos relacionamentos do tipo tênis é assim: um recebe as palavras, os sonhos do outro, e com críticas os destroem.
Nos relacionamentos do tipo frescobol é diferente: um recebe do outro as palavras como ensinamentos, os sonhos como algo delicado que vem do coração. Ninguém ganha e se deseja então estar sempre junto, para que o jogo nunca tenha fim...
“Fabricar álibis, ou desculpas, com as quais justificamos os fracassos, é um passatempo nacional.”
O hábito é tão velho quanto a raça humana e fatal para o sucesso na vida!
Porque as pessoas se apegam as suas desculpas favoritas? A resposta é clara.
Defendem-nas porque foram elas que as criaram! A desculpa é filha da imaginação do homem – é o próprio da natureza humana defender os filhos de nossa mente.
Se tivermos a coragem de nos vermos como realmente somos, descobriríamos o que há de errado conosco e corrigiríamos.
Em seguida, poderíamos ter a oportunidade e aproveitarmos os nossos erros, aprendermos alguma coisa com a experiência dos outros... Pois se nada estivesse errado conosco, estaríamos agora onde deveríamos estar, se tivéssemos passado mais tempo analisando nossa fraquezas e menos tempo inventando desculpas para elas.
Cabe aqui contar uma história para quem se acha um fracassado sem nunca ter tido alguma oportunidade na vida:
A HISTÓRIA DO SACRISTÃO
Ali naquela pequena aldeia no meio das montanhas todos conheciam Argemiro, o alegre sacristão que auxiliava o padre em todos os afazeres da igreja, o que o fazia sabedor de todos os pecados locais.
Com o passar dos anos o vigário adoeceu, deixando Argemiro preocupado pois eram muito amigos. E devido a idade avançada, a doença agravou-se, vindo o padre a falecer.
Foi mandado para igreja um substituto que, logo ao chegar, chamou o sacristão para obter informações sobre o local. Diante de tantos afazeres, quis dividir com Argemiro uma boa parte da missa, e pediu a ele que a partir de então ficasse com a tarefa de ler vários trechos da Bíblia.
O sacristão muito sem graça explicou ao novo padre que era analfabeto, o que o deixou espantado: Como ele poderia ao longo de tantos anos ter auxiliado a igreja e nunca ter aprendido a ler e a escrever? Sem muita demora o dispensou dos serviços, dizendo que não poderia continuar com ele e que pediria ao Clero um outro ajudante letrado.
Argemiro partiu chateado por deixar para trás tantas recordações, mas no coração levava a esperança de novos dias. Por ser muito simpático e conhecido por todos, obteve sucesso já no início do seu novo empreendimento: com uma modesta barraca, vendia artigos diversos a preços populares.
Em pouco tempo a barraca se transformou em uma pequena loja, e dali para frente ele foi progredindo cada vez mais. Naquela pequena aldeia Argemiro já era dono de quase todo comércio local.
Não muito longe em uma cidade vizinha, os donos de uma cadeia de lojas interessaram-se por Argemiro e sua grande capacidade em conduzir as vendas; chamaram-no para uma sociedade e marcaram com a imprensa local a cobertura de tal festividade. Ele, como sempre muito alegre, compareceu acompanhado de seu advogado, e assim chegando recebeu o contrato para que pudesse lê-lo e assiná-lo. Mas para surpresa de todos sem nem sequer examiná-lo, o passou para as mãos do advogado.
Não concordando com o fato, os empresários quiseram uma explicação para aquela atitude:
- Argemiro, você não vai ler? Confia tanto assim nele?- exclamou um deles!
O ex- sacristão respondeu que não podia assinar o contrato porque era analfabeto.
- Mas como! Não sabe ler nem escrever? Perguntou um dos diretores.
- Não sei não, senhor- respondeu Argemiro.
- E como um analfabeto se tornou tão rico assim?
- Pro senhor vê! - concordou Argemiro.
- Imagina então se soubesse!
Argemiro com seu jeito simplório respondeu:
- Se soubesse, eu seria apenas um sacristão!
Então a proposta é que possamos assumir juntos o desafio de mudar tudo o que nos cerca para melhor, estabelecendo entre nós a cumplicidade de aprendermos, confiarmos e ajudarmos uns aos outros na aplicação das técnicas mais modernas disponíveis neste início de século.
É comum dizermos a nós mesmos algo como: “Algum dia vou parar de fumar” ou “Qualquer dia destes vou mostrar ao mundo do que sou capaz” ou ainda “Quando o mercado reagir eu aumento as minhas vendas”.
Acontece que nosso cérebro recebe as informações através de nossas palavras, ou nossos pensamentos, e filtra essas informações como vimos anteriormente. Aí então o cérebro acredita ou não na informação.
Caso ele não acredite, a informação simplesmente é destruída e esquecida.
Mas supondo que possamos nos convencer que de fato temos razão, nosso cérebro não vai poder processar com êxito essa informação, pois nela faltam ingredientes de suma importância para que o processo gerador de energia possa começar a trabalhar fazendo com que cada célula do nosso corpo conspire para o sucesso da programação realizada.
Falta Data
No calendário não existe “algum dia” ou “qualquer dia destes” ou ainda “uma hora qualquer”; é importante sabermos que qualquer programação para ser aceita necessita de dados precisos e indubitáveis, sem distorções, omissões ou generalizações; enfim podemos conseguir tudo o que desejamos da nossa vida, se seguirmos a risca as regras da reprogramação mental que passaremos a estudar e colocar em prática a partir de já.
- 1º REGRA: se você está contente com o que você já tem, não precisa mudar em nada sua vida, basta não fazer nada.
- 2º REGRA: toda mudança requer algum sacrifício, nós tiraremos da vida apenas aquilo que nela investirmos, ou seja, nada é de graça.
- 3º REGRA: para obtermos êxito nas mudanças propostas é necessário que façamos exercícios previstos no treinamento na ordem correta com persistência e vontade, um passo de cada vez.
- 4º REGRA: desejar ardentemente o sucesso profissional, pessoal, financeiro, mental e familiar como a coisa mais importante da sua vida durante as próximas três semanas.
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