O TRAUMA E COMO ELE NOS AFETA
- Luto - perdas
- Pandemia - Covid-19
- Sensação de extrema insegurança
- Temores dos ser humano nesse momento: finitude, impotência, solidão, desamparo.
- Viver essa situação num contexto de crise econômica-política piora a sensação de insegurança.
- Insegurança coletiva
- Perspectiva do luto no contexto da Pandemia
- Ficamos de luto quando perdemos algo que era conhecido e que era muito importante para nós. Pode ser perda de um ente querido ou perda do mundo que conhecíamos.
- Sensação de desorganização, sem saber como funcionar, como fazer as mesmas coisas que já não se pode mais. Surge aí a necessidade de se reinventar, de recorrer as tecnologias.
- Adaptar-se a essa nova realidade é um processo de luto. É um caminhar, onde se pode melhor e mais organizada hoje a amanhã, posso não estar, é o processo de adaptação.
- Primeiro é preciso reconhecer que se tinha e dava certo, mas que hoje, já não é possível realizar. Entender o não me serve nesse momento.
- Segundo, é preciso identificar o que daquilo que nãos erve mais mas que permanece em mim. Entender o que serve nesse momento.
- Terceiro encontrar os recursos para colocar em prática aquilo que me serve.
- Três formas de reagir a essa situação: extremamente preocupadas, podendo a paralisar nessa situação, grande sofrimento; pessoas que negam a realidade, que o perigo é grande, que portanto, precisa de ajuda. Tem pessoas mais resilientes, que são afetadas, mas que podem se reorganização, e até ajudar outras pessoas. quanto mais desorganizada a pessoa estiver passando por esse momento, menos consegue falar da experiência traumática, torna-se um trauma.
- O que é traumático não é o evento em si, mas a forma como eu lido com o trauma.
- A força individual que eu possa encontrar em mim, é muito importante para o enfrentamento desse momento.
- Quebrar um pouco a rigidez e adotar mais uma flexibilidade ajuda na adaptação à situação.
- Importante entrar em contato com aquilo que a pessoa é bom em fazer.
- Encontrar perspectivas de sair dessa situação: força individual, força no outro, alguém que se confia e resistência. É um momento de apenas resistir às circunstâncias, a determinadas situações, sabendo que vai passar.
- Autopercepção: nomear sentimentos, deixar dar vazão ao que vem. Dias bons, dias ruins acontecem. Percepção sensorial ( como sente no corpo) essas emoções em desequilíbrio.
- Se reorganizar implica em identificar o que primeiro se pode resolver, depois uma segunda coisa e aos poucos ir retomando a confiança para reorganizar que aparentemente é impossível. Tentar buscar algo que já fez, que é familiar, ajuda com o conforto emocional. Estabelecer um ponto de partida é importante.
- A forma como a pessoa lida com o evento traumático é que vai determinar se a pessoa é ou não traumatizada.
- Trauma está necessariamente ligado à resposta emocional que se tem diante dos eventos traumáticos.
- O fato de uma pessoa evitar determinadas situações por que lhe remete a algum evento traumático vivenciado anteriormente, caracteriza um trauma e precisa ser trabalhado.
- Eventos traumatizantes que apresenta respostas emocionais negativas em relação a ele, pode causar mudanças significativas na vida da pessoa, como afetar por exemplo, a sua rotina ou a sua funcionalidade cotidiana. Quando isso acontece é de fato, um trauma.
- Existem formas de evitar reviver e a lidar com estresse de maneira mais funcional. Como?
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