ARTIGOS CIENTÍFICOS ALESSANDRA UZEDA E PARCERIAS
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domingo, 7 de outubro de 2018
sábado, 25 de agosto de 2018
A VERDADE sob a ótica de Friedriche Nietzsche

Ele enseja o "desejo da verdade" como algo tentador e arriscado, pois este demanda muitas perguntas como ele mesmo diz, ruins, surpreendentes e questionáveis.
Nietz levanta os seguintes questionamentos sobre a origem da verdade:
- Quem de fato nos faz perguntas?
- O que em nós deseja efetivamente "a verdade"?
A partir daí surge uma questão ainda mais fundamental que intenta saber se REALMENTE QUEREMOS A VERDADE.
Admite-se então a possibilidade do DESEJO PELA INVERDADE, ou pela INCERTEZA, ou ainda pela IGNORÂNCIA .
Em virtude dessa nova possibilidade surgem novos questionamentos a respeito da suposta VERDADE:
- Se o problema da verdade se deparou diante de nós ou se fomos nós que nos deparamos frente a verdade? Uma nova forma de olhar para o problema da verdade.
Niet faz questionamentos ao surgimento de algo a partir de seu oposto:
- a verdade do engano?
- o desejo da verdade a partir do desejo do engano?
- ação altruísta a partir do egoísmo?
"Tal formação é impossível, e quem a supõe é no mínimo um tolo."
Para Nietz as coisas de valor mais elevado deve ter sua própria origem, e não derivar de algo inferior, constituído de um mundo transitório, tentador e enganador, um tumulto de demência e cobiça, para ele.
Então, Nietz inverte a base de seu raciocínio e diz que "deve haver no seio da existência, no imperecível, no Deus oculto, na "coisa em si" e em "nenhuma outra parte."
A partir daí é que os METAFÍSICOS, que investigam a realidade que transcendem as ciências sensíveis, para fornecer fundamentos a respeito da natureza e das características primaciais do ser, fazem esse tipo de AVALIAÇÃO DE VALOR, através de seus procedimentos lógicos, à partir de sua "CRENÇA", constrói o seu " SABER" o qual chamam de "VERDADE".
"A crença fundamental dos METAFÍSICOS é a CRENÇA NOS CONTRASTES."
" de omnibus dubitandum"
OS HOMENS DEVEM DUVIDAR"
Nietz a partir do pensamento dos metafísicos se questiona sobre a aplicação daquilo que estes acreditavam sobre suas próprias verdades e atribui a contrapartida aos valores por eles estabelecidas entre o verdadeiro, verossímil(não contraria a verdade) e altruísta(comportamentos dos homens em que suas ações beneficiam o outro).
Dentro desses valores considerados superiores dos metafísicos, Nietz toma a vida fundamentada na aparência, no desejo de engano, no interesse próprio e na cobiça como possibilidade de nesses VALORES SUPERIORES QUE OS METAFÍSICOS PREGAM, haver uma ARDILOSA APARÊNCIA, que talvez o homem se utilize para conseguir o que pretende.
- E nesse contexto eu chamo aqui a atenção às tão conhecidas máscaras das quais o homem se utiliza para mostrar ou representar o que deseja à partir de sua própria convicção e conveniência.
A partir da observação dos filósofos por Nietz, ele conclui que:
"Convém situar a maior parte do pensamento consciente entre as atividades instintivas, até no caso do pensamento filosófico " e propõe um novo aprendizado em relação ao HEREDITÁRIO e o INATO.
Ele parte da ideia de que atrás de toda aparente autonomia dos filósofos e de toda a sua logica há uma TABELA DE VALORES que norteiam a manutenção de um determinado tipo de vida a partir de exigências fisiológicas.
Por exemplo: Que O CERTO tem mais valor que O INCERTO, APARÊNCIA tem menos valor que a "VERDADE".
O que faz Nietz supor não ser exatamente o homem, "a medida das coisas". Diante dessa conclusão, passa afirmar que:
"os julgamentos mais falsos,
são os julgamentos mais indispensáveis."
Admitindo essa afirmativa não se poderia viver sem aceitar:
- as ficções da lógica
- sem comparar a realidade com o mundo puramente inventado do incondicional
- do igualar a si mesmo
- sem a contínua falsificação do mundo por meio do número.
Com isso, renunciar aos julgamentos falsos, seria renunciar a vida, uma negação da própria vida, segundo Nietzsche
Afirmar a inverdade como uma condição de vida...significa opor perigosa resistência aos habituais sentimentos de valores, e uma filosofia com tal ousadia, só por isso, se coloca ALÉM DO BEM E DO MAL.
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terça-feira, 21 de agosto de 2018
René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência.
postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo
PORÉM ADMITE A SUA
INTERAÇÃO
• Afirmou que o
homem possugrejai uma substância material e uma substância pensante, e
que o corpo, desprovido do espírito, é apenas
uma máquina.
• Esse dualismo mente - corpo torna
possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos
anteriores (o corpo era considerado sagrado pela
igreja, por ser a sede da alma), e dessa forma possibilita o avanço
da anatomia e da fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso
da própria psicologia.
A
ORIGEM DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
• No século 19, destaca-se o papel da
ciência, e seu avanço tornase
necessário.
• O crescimento do capitalismo - o
processo de industrialização, para o qual a
ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica, impulsionando
o desenvolvimento da ciência.
• O sol tornou-se o centro do universo, que
passou a ser visto sem hierarquizações. O
homem, por
sua vez, deixou de ser o centro do universo (antropocentrismo), passando a ser concebido como um ser
livre, capaz de construir seu futuro.
• O conhecimento tornou-se
independente da fé. Os
dogmas da Igreja foram questionados. O mundo se moveu.
• A
racionalidade do homem apareceu, então, como a grande possibilidade de construção do
conhecimento.
•Era
preciso questionar a Natureza como algo dado para viabilizar a sua exploração
em busca de matérias-primas.
•Estavam
dadas as condições materiais para o desenvolvimento
da ciência moderna.
As ideias dominantes fermentaram a
construção da
Psicologia Científica.
• O conhecimento como
fruto da razão;
• A possibilidade de desvendar
a natureza e suas leis pela observação rigorosa e objetiva.
• A busca de um método rigoroso, que
possibilitasse a observação para a descoberta dessas
leis,
apontava a necessidade de os homens construírem novas
formas de produzir conhecimento — que não era mais estabelecido
pelos dogmas religiosos e/ou pela autoridade eclesial.
Sentiu-se necessidade da ciência.
SURGEM
HOMENS COMO:
• Hegel, que demonstra a importância da
história para a compreensão do homem.
• Darwin, que enterra o antropocentrismo
com sua tese evolucionista.
A ciência avança tanto, que se
torna
um referencial para a visão de mundo.
• A noção de verdade
passa, necessariamente, a contar com o aval da ciência.
• Surge o positivismo de Augusto Comte, que
postulava a necessidade de maior rigor científico na
construção dos conhecimentos nas ciências humanas. Propunha o método da ciência
natural, a física, como modelo de construção de conhecimento.
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