Manejo das Resistências

 Consideram-se resistência...

  •  todos os elementos que atrapalham o bom andamento da grupoterapia. 
  • Zimerman (1997) alerta para que o profissional possa analisar se a resistência é individual ou possui caráter coletivo.

São algumas situações de resistência, conforme Zimerman (1997):

  • Faltas;
  • Atrasos;
  • Solicitações de mudança de horário;
  • Longos silêncios;
  • Combinados de não falar em determinado assunto;
  • Solicitação por terapia individual;
  • Dificuldades com honorários, etc.

Quanto aos motivos principais, para Zimerman (1997), que possam evocar as resistências, podem ser:

 Medo do desconhecido;

  • Medo da humilhação;
  • Vergonha;
  • Presença da inveja;
  • Medo da depressão;
  • Falhas técnicas do terapeuta.
Muitas vezes, a resistência se expressa mediante aos papéis desempenhados pelas pessoas no grupo, especialmente representadas pelo sabotador, monopolizador e silencioso.


Quanto à técnica, Zimerman (1997) recomenda que...

  •  o primeiro passo seja a identificação e compreensão das resistências. 
  • O segundo é avaliar se a resistência é individual ou coletiva. 
  • No terceiro passo, o terapeuta deverá assinalar ao grupo a função da resistência. 
  • E, por fim, cabe ao profissional analisar as suas próprias resistências quanto ao grupo.
A técnica utilizada em uma terapia de grupo assemelha-se à técnica empregada na terapia individual, mas não pode ser considerada uma mera transposição. Nesse caso a interpretação não deve ser usda na terapia de grupo porque não podemos expor o paciente às demais pessoas.

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