Considerações Finais

  •  A Psicoterapia Breve é ainda um campo que carece ser mais bem explorado, justamente porque não possui uma identidade própria. 
  • É confundida muitas vezes com a Psicanálise e/ou outros métodos de tratamento mais longos.
  •  Atualmente, ainda permeia a crença de que se trata de uma psicoterapia inferior à Psicanálise, por uma herança histórica. 
  • Uma não se contrapõe a outra, mas diferencia-se, sobretudo, pela técnica empregada.
  • Nesse sentido, Braier (2000) sugere que a formação do terapeuta deve contemplar a análise pessoal, a supervisão com profissional mais experiente e conhecimentos teóricos. 
  • Para este autor, a formação em Psicanálise seria um critério ideal, mas não é a realidade atual.
  • Então, para suprir esta carência, é importantíssimo que o terapeuta tenha como uma de suas metas em seu treinamento conhecer com muita destreza as diferenças entre Psicoterapia Breve e Psicanálise. 
  • Isso porque um dos erros mais frequentes está relacionado com a confusão da técnica.

Os tratamentos breves consistem em uma tendência na atualidade. Bons resultados terapêuticos têm sido alcançados com esta técnica, quando utilizada com a seriedade e o rigor científico que demanda.

“Pois fica decretado a partir de hoje,

que terapeuta é gente também.

Sofre, chora, ama e sente

e, às vezes, precisa falar.

O olhar atento, o ouvido aberto,

escutando a tristeza do outro, quando, às vezes, a tristeza maior está dentro do seu peito.

 Quanto a mim, fico triste, fico alegre e sinto raiva também.

sou de carne e sou de osso e quero que você saiba isto de mim.

E agora, que já sabes que sou gente, quer falar de você para mim?”

 Cyro Martins (Psicanalista e escritor)

 

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