Existem três tipos de deslealdade:
- (1) não intencional
- (2) premeditada,
- (3) oportunista.
A deslealdade não intencional...
- viola a confiança sem a intenção de fazer isso.
- Por exemplo, um trabalhador pode revelar, inadvertidamente, informações confidenciais sem a intenção de fazê-lo. Esse é o clássico deslize da língua.
A deslealdade premeditada...
- consiste em entrar numa relação de confiança para trair a outra pessoa.
- Os espiões são exemplos de deslealdade premeditada.
- Isso acontece, muitas vezes, durante as fusões de empresas. Por exemplo, os diretores da empresa adquirente garantem aos executivos da companhia adquirida que eles terão emprego na nova organização. Eles sabem que, assim que obtiverem informações importantes dos empregados, ou que os empregados completarem projetos críticos de curto prazo, a companhia vai demiti-los.
Os traidores oportunistas...
- pretendem trair a outra parte mas não entram na relação com essa finalidade.
- As circunstâncias adequadas e a crença de que eles vão ganhar mais através da traição do que agindo com integridade fazem com que o oportunista ceda à tentação.
- O traidor oportunista avalia os benefícios potenciais da deslealdade, a probabilidade de ser pego e a severidade das penalidades que sofrerá caso seja descoberto.
- A maioria das traições são oportunistas. Colegas de trabalho não têm a intenção de trair uns aos outros. Eles simplesmente o fazem quando surge a oportunidade.
- As fofocas, as punhaladas pelas costas, o crédito não merecido por trabalhos executados por outros colegas, são exemplos de deslealdade no local de trabalho.
As organizações que experimentam falta de confiança dos empregados geralmente cometem atos desleais não intencionais ou oportunistas. Delegação fraca, falta de comunicação, mudança constante de prioridades. Estilos abusivos de gerenciamento e reorganizações repetidas para encobrir a falta de bom gerenciamento são exemplos de comportamentos que os empregados podem perceber como deslealdade em relação à sua confiança. Embora as ações pareçam mínimas isoladamente, elas se somam para criar uma cultura caracterizada pela falta de confiança e por sentimentos de deslealdade.
A Deslealdade no Trabalho:
- As organizações fazem tudo isso em nome do jogo dos negócios ("Foi uma decisão de negócio"), e da sobrevivência por mais um dia.
- Para construir e manter a confiança dentro do local de trabalho, devemos mudar o jogo que estamos jogando.
Sete Passos para Curar uma Relação Desleal de Trabalho
- A deslealdade à confiança no local de trabalho é comum, e seus efeitos são duradouros.
- Os trabalhadores experimentam a traição de seus colegas, de seus dirigentes e da própria organização.
- As experiências de deslealdade vão desde a falta de comparecimento a um compromisso até a sabotagem deliberada.
Reconstruir relações de confiança e vencer sentimentos de deslealdade são elementos essenciais para muitas organizações.
- A falta de confiança, a desilusão, e o cinismo muitas vezes contaminam as organizações.
- Uma vez violada uma relação de confiança, o reparo não é fácil.
- As pessoas reconstroem a confiança lenta e deliberadamente.
- As pessoas que foram vítimas de violações procuram permanentemente exemplos de deslealdade. Elas estão em constante alerta.
- Para reparar sua reputação prejudicada, o traidor deve demonstrar continuamente seu melhor comportamento.
Os sete passos vão ajudar a reparar o prejuízo causado por relações desleais. Esses passos podem parecer uma terapia, porque são parte de um processo terapêutico para indivíduos e organizações.
- Passo UM:
- Observe e conheça a situação.
- Comente sobre a falta aparente de confiança e a deslealdade percebida.
- Reconheça conscientemente o que as pessoas percebem subconscientemente, ou aquilo que comentam na intimidade.
- Passo DOIS:
- Aborde sentimentos e emoções.
- A deslealdade, e sua percepção, machucam.
- Você deve abordar as emoções que as pessoas estão experimentando.
- Deixe-as falar em segurança. Ouça.
- Empatize. Compreenda o que as pessoas experimentaram e de onde elas estão vindo. Este passo não se destina a julgar quem está certo ou errado.
- Ao invés disso, destina-se a compreender – compreender como as pessoas percebem o que aconteceu com elas, e compreender como se sentem a respeito.
3. Passo TRÊS:
- Obtenha suporte. Os programas efetivos de mudança pessoal encorajam as pessoas a obter suporte. O mesmo é verdadeiro para os programas de mudança na organização.
- Obtenha auxílio de especialistas que podem facilitar o processo de cura, ou que já passaram por situações semelhantes.
- Os empregados podem necessitar do apoio de conselheiros para guiá-los ao longo do processo de mudança.
4. Passo QUATRO:
- Aprenda com a experiência. Ressignifique a experiência, para aprender com ela.
- O que aprendemos com isso?
- O que vamos fazer de maneira diferente na próxima vez?
- Como podemos impedir que isso aconteça de novo?
- Como podemos olhar para a experiência de modo diferente, a fim de beneficiar-nos dela?Você não pode mudar o passado, mas pode vê-lo de modo diferente, procurando descobrir o que aprendeu com essa experiência.
5. Passo CINCO:
- Assuma a responsabilidade.
- Como você contribuiu para a situação?
- Que papel você exerceu na deslealdade?
- Este passo pode incluir o reconhecimento de seus motivos e expectativas.
6. Passo SEIS:
- Perdoe. Perdoe a si próprio e perdoe os outros. O perdão é terapêutico. O perdão é importante para fazer a situação passar. Através do perdão você libera a si próprio, a outra pessoa e o evento. O perdão não significa que você seja ingênuo ou tolo. Você deve tomar as providências necessárias para proteger-se contra novas traições
7. Passo SETE:
- Vá em frente. Deixe a situação passar e vá em frente. Mais uma vez, isso não significa que você deva esquecer. Você pode lembrar da situação e o que você aprendeu dela, de modo a não cometer novamente os mesmos erros.
- Focalize-se no futuro.
Este processo funciona tanto para os indivíduos como para as organizações. As organizações, muitas vezes, tentam ignorar as traições percebidas ou encobri-las porque acham que não são importantes. Os atos que conduzem a sentimentos de traição podem parecer pequenos e não intencionais. Brevemente, a organização vai se encontrar atolada na desconfiança e no cinismo. Os dois primeiros passos do processo de cura são críticos.
Para reconstruir uma relação de confiança com os empregados, a organização deve reconhecer o que foi que ela fez, e deixar que os empregados expressem seus sentimentos.
A traição da confiança pode destruir as relações de trabalho. Use o processo de cura para ajudar a reparar as relações prejudicadas. Mas não espere milagres, porque, uma vez violada, a confiança é difícil de restaurar.
Crenças sobre as Possibilidades
O que impede as pessoas de obterem sucesso financeiro e ter abundância nas suas vidas? A resposta é geralmente focada em torno da crença de que o sucesso financeiro não é uma possibilidade. Muitas pessoas criam várias barreiras que as impede de conseguir a abundância.
Se você tem crenças limitantes sobre dinheiro a nível inconsciente, será difícil alterar as limitações financeiras porque a sua mente inconsciente irá obstruir seus esforços para ter sucesso. Esse é o motivo pelo qual algumas pessoas acabam vivendo de contracheque a contracheque toda a vida – em algum nível elas não acreditam que são capazes de fazer melhor.
Ainda que exista uma intenção positiva por detrás das suas barreiras financeiras, muitas pessoas não identificam quais são estas intenções. Também existem aqueles que sabem qual é a intenção positiva em algum nível, mas mesmo assim ainda não sabem como ultrapassar esses obstáculos.
Muitas pessoas a nível consciente pensam que estão fazendo todo o possível para atingir seus objetivos. Entretanto, ainda existem algumas partes do inconsciente que não acreditam que elas possam obter sucesso. Quanto mais a pessoa evita esta parte inconsciente, mais obstáculos continuarão a aparecer no seu dia a dia. Esta é o modo da mente trabalhar.
Por exemplo, pense numa pessoa que você conhece e que lê todos os livros sobre pense e fique rico‘, comparece a seminários financeiros, faz afirmações diariamente e ainda tem problemas de dinheiro. Todas essas coisas que ele está fazendo são válidas, mas, muitas vezes, não chegam até o "âmago" do seu problema que normalmente envolve algum tipo de crença limitante.
As pessoas têm crenças muito diferentes sobre dinheiro. Algumas das mais comuns são:
- Você precisa de dinheiro para ganhar dinheiro.
- Eu não tenho suficiente dinheiro para fazer planos.
- Estou muito velho, não sei o que fazer.
- Se eu invisto, com certeza o mercado vai cair.
- Finanças são muito complicadas.
Todas essas são crenças de causa–efeito, as quais realmente têm pouco a fazer para alcançar a abundância. Esse tipo de crença limita a pessoa porque ela está procurando por respostas fora dela, quando na realidade a chave para a prosperidade existe dentro dela mesmo.
Abundância não é o que a pessoa tem. É um estado da mente. Muitas pessoas que têm sucesso na vida no aspecto financeiro, frequentemente têm crenças positivas sobre prosperidade e abundância. Quando a pessoa entende e se desloca do campo da causa e efeito para o da ideia do "O que é possível?" no seu mundo, ela se desloca para um nível totalmente diferente, que afinal das contas é mais gratificante porque ela está expandindo seus contextos mentais sobre o dinheiro.
Muitas pessoas, ao invés de se concentrarem no que é possível, perdem muito tempo pensando sobre o que elas não têm. Um padrão interessante se desenvolve no qual elas se tornam furiosas e ressentidas sobre a sua situação, o que cria mais limitações e barreiras nas suas vidas. É muito mais fácil prosperar na vida quando você vem de um estado sereno da mente versus um contexto furioso e ressentido. O primeiro passo para ajudar uma pessoa é explorar a natureza do seu problema.
Por exemplo, a pessoa pode ter tido pais que viveram na pobreza e por isso formaram uma mentalidade da "era da Depressão." Por essa razão, ela desenvolve uma crença inconsciente que sempre terá problemas financeiros porque foi isso que seus pais tiveram. Ou ela pode ter tido um pai que lhe disse repetidas vezes que eles nunca mais terão esse problema e, eventualmente, ela começa a acreditar.
É muito comum a criança formar inconscientemente crenças limitantes sobre o dinheiro desde a infância. Esses tipos de crença limitantes são apresentados como "imprints" na PNL. Um imprint é basicamente uma memória que é formada numa idade inicial, e pode servir como origem tanto para a crença limitante como para a crença fortalecedora que nós formamos quando crianças.
Algumas das crenças que nós podemos desenvolver na infância não são sempre saudáveis, e são criadas como um resultado de uma experiência traumática ou confusa que nós esquecemos. A maneira como nós, consciente ou inconscientemente, vemos o mundo em termos de dinheiro é geralmente baseada em tais crenças.
Identificar as nossas crenças limitantes é o primeiro passo. Uma vez tenhamos identificado o que algumas destas crenças/imprints encobrem, você pode usar diferentes técnicas da PNL para mudar completamente estes obstáculos, permitindo assim que você veja e experimente todas as oportunidades financeiras que, normalmente, estão a sua disposição.
Crenças sobre as possibilidades
A principal diferença psicológica entre aqueles que se saem bem financeiramente e aqueles que não conseguem, gira em torno das crenças sobre possibilidades. Por exemplo, muitas pessoas nem enxergam o sucesso financeiro como uma opção. Elas não têm a capacidade de explorar todas as possibilidades que estão a sua disposição para alcançar a abundância.
Muitas vezes elas ficam presas na rotina do dia a dia e não têm vontade para assumir riscos ou tentar algo diferente porque têm medo de acabar pior do que está. O que essas pessoas não se dão conta é que é comum ter que dar um passo para trás para poder avançar.
Muitos milionários que quebraram em algum momento das suas vidas, conseguem depois, num curto período, virar completamente para melhor a sua situação financeira.
Além disso, eles fazem isso acreditando que o seu novo negócio vai crescer de tal forma que logo estarão ganhando um belo salário além de um considerável lucro.
Nem todo mundo precisa assumir riscos ou dar um passo para trás para conseguir avançar, porém é importante você conscientemente explorar a ideia do que é possível para você. Para adotar essa ideia, primeiro você deve ter a habilidade para mudar a sua rotina diária fazendo alguma coisa diferente. Isso inclui aprender a enxergar o mundo através dos olhos da prosperidade e da abundância, ao invés da carência e da pobreza.
Tente isso por um momento:
Pense sobre alguma coisa que você quer e sobre todas as possibilidades que você tem para alcançá-la. Pergunte a você "Isso é possível?"
Agora tente algo diferente.
- Pense sobre alguma coisa que você não tem, mas que gostaria de ter.
- Pense sobre por que você não a tem e como você tem vontade de ter isso.
Observe qual delas o faz sentir melhor.
Espero que a primeira afirmação feita tenha feito você se sentir melhor porque ela foi planejada para expandir os contextos inconscientes e conscientes em torno da prosperidade e da abundância.
É surpreendente o que pode acontecer a uma pessoa uma vez que tenha mudado a sua atitude e crenças sobre as possibilidades. A pessoa começa a ver resultados quase instantaneamente. As mudanças a princípio podem ser pequenas, mas enquanto ela continuar a adotar a sua nova maneira de pensar, um mundo mágico se torna acessível para ela.
Por exemplo, muitos anos atrás um número de vietnamitas "que moravam em barcos" imigrou para os Estados Unidos. Muitos americanos ficaram preocupados sobre o impacto que isso poderia criar no serviço de saúde e nos outros serviços do governo como resultado da entrada dessas pessoas no país. Foi muito interessante pois muitos dos vietnamitas que iniciaram seus próprios negócios, se deram extremamente bem.
Por que isto ocorreu?
Uma resposta óbvia pode ser porque os vietnamitas vieram de um país onde se você diz a coisa errada, você pode ser morto. Então eles vieram para os Estados Unidos onde a pior coisa que poderia acontecer era alguém telefonar e reclamar de uma conta que não tinha sido paga.
Se você vem de um mundo onde a morte é uma realidade de instante a instante para um lugar onde as opções são intermináveis, então não há razão para não tentar tudo.
Ao invés de ficarem tristes por terem de abandonar seu país, eles estavam agradecidos por estarem vivos. Ao invés de ficarem de mau humor e com pena deles mesmos, muitos adotaram uma atitude criativa que girava em torno da pergunta "O que é possível?"
Quando eles chegaram aqui, moravam duas ou três famílias vietnamitas num lugar exíguo. Eles saíam e conseguiam trabalho ganhando salário mínimo e reuniam todo o dinheiro que ganhavam. Quando conseguiam juntar dinheiro suficiente, compravam um negócio e toda a família trabalhava junto. Quando o negócio começava a ter sucesso, eles compravam um imóvel. Depois compravam outro, e assim iam.
Para esses vietnamitas, sucesso foi uma afirmação do que é possível, porque tudo era possível para eles. Eles estavam dispostos a sofrer por um tempo para atingir o objetivo de longo prazo de abundância e prosperidade. Era simplesmente uma questão do nível de prioridade e de como eles categorizavam as diferentes possibilidades. As pessoas podem fazer qualquer coisa que elas querem. A pergunta é: o que elas estão dispostas a fazer para conseguir realizar o seu objetivo?
Paciência é uma virtude
É muito comum para a maioria das pessoas na Alemanha poupar dinheiro para pagar a vista uma compra que querem fazer. Na Alemanha, a única dívida que muitos têm é a hipoteca de suas casas e o que devem da compra do carro. Em outros países é comum a pessoa abusar dos cartões de crédito e ficar com grandes dívidas além do tradicional casa e carro.
Muitos alemães ficam felizes ao pouparem para algo especial, porque aguardam com interesse a recompensa que terão ao obterem o que querem. E tão logo a obtenham, começam imediatamente a poupar para o seu próximo item ou para uma viagem de férias.
É interessante como os alemães têm essa habilidade de postergar a gratificação instantânea que um débito no cartão pode trazer. É com expectativa e excitamento que aguardam o dia em que terão o que querem. Eles não se lamentam nem por um minuto de que são obrigados a deixar de lado o dinheiro para alcançar a sua próxima meta. Ao contrário, eles se concentram em como são agradecidos pelo que têm, e aguardam com paciência para conseguir o que querem.
A capacidade para postergar a gratificação é uma habilidade de mestre, um triunfo do cérebro racional sobre o impulsivo, de acordo com Daniel Goleman, Ph.D., que escreveu o livro Inteligência Emocional. O autor conclui que as pessoas, que são capazes de exercitar a paciência ao postergar a gratificação, estão mais propensas a ter sucesso na vida.
Goleman documenta um estudo que foi realizado nos anos 60 no qual um pesquisador convida crianças para uma sala comum, uma a uma, e dá a cada uma um marshmallow. "Você pode ter esse marshmallow agora," diz ele, "mas se você esperar um pouco enquanto eu saio por um momento, quando eu voltar eu trago outro marshmallow." E depois disso ele sai.
Aparentemente, algumas crianças pegam imediatamente o marshmallow e outras esperam alguns minutos antes de caírem em tentação. Mas outras estão determinadas a esperar. Elas fecham os olhos, cantam, abaixam a cabeça, jogam algum jogo ou mesmo adormecem. Fazem qualquer coisa para resistir. Quando o pesquisador retorna, ele dá o segundo marshmallow que elas ganharam.
Uma pesquisa com os pais das crianças e com os professores descobriu que aquelas que, com quatro anos de idade, tiveram a capacidade de resistir esperando pelo segundo marshmallow, geralmente crescem sendo mais ajustadas, mais populares, intrépidas, confiantes e adolescentes mais seguros.
De acordo com Goleman, é conclusiva a evidência de que a paciência parece desempenhar o papel principal no sucesso de muita gente. A capacidade de resistir ao impulso pode ser desenvolvida através da prática.
Quando você se deparar com uma tentação imediata, como gastar dinheiro com algo que você realmente não precisa, lembre-se das suas metas financeiras de longo prazo.
Ressignifique a sua atual situação financeira ao perceber que você está poupando realmente para um futuro abundante.
Se as pessoas estiveram dispostas a sofrer um pouco por gastar menos porque poderão investir essas economias mais tarde, então elas estão no caminho certo para atingir a prosperidade.
Abundância é um estado da mente
Muitas vezes as pessoas confundem quem são com quanto dinheiro ganham. Quer alguém ganhe um milhão de dólares por ano ou apenas quinze mil, cada um ainda tem capacidade de atingir um certo grau de abundância na sua vida.
Por exemplo, quando os nazistas ocuparam a Alemanha, existiam pessoas muito ricas na sociedade que tiveram suas vidas dilaceradas e que terminaram nos campos de concentração. Viktor E. Frankle e Anne Frank estavam numa situação de extrema pobreza, mas ainda assim tiveram uma vida abundante.
Viktor E. Frankle, no livro "Man‘s in Search for Meaning", diz que uma coisa que a pessoa tem e que nunca pode lhe ser roubada é a sua atitude.
"Nós que vivemos nos campos de concentração podemos nos lembrar dos homens que caminhavam pelos barracões confortando os outros, dando-lhes o seu último pedaço de pão. Eles podiam ser poucos em quantidade, mas ofereciam prova suficiente de que tudo pode ser retirado de um homem, menos uma coisa: a sua última liberdade. Escolher a sua própria atitude em qualquer situação, é escolher o seu próprio caminho." Frankle, que era psicólogo, adotou uma atitude criativa que o ajudou a sobreviver ao pesadelo de um campo de concentração. Ele foi capaz de manifestar abundância interna exercendo seu direito de assim o fazer. Quando saiu, essa mesma atitude o conduziu para um caminho onde alcançou e viveu uma vida próspera.
Prosperidade, abundância e autovalor
Quando se pensa sobre prosperidade, é útil entender que é um recurso que flui através de nós. Nós somos um canal para a abundância. Logo que entendermos isso, começamos a identificar o fato de que somos nós mesmos que escolhemos como canalizar esse recurso. Viktor Frankle fez essa distinção no campo de concentração.
Ele foi despojado de cada uma das suas possessões materiais, inclusive os sapatos. A única coisa que lhe restou, foi sua habilidade em acreditar em si mesmo e a abraçar a ideia que ele ainda era uma pessoa de bem, apesar do fato de terem lhe tirado tudo.
Isso é uma distinção importante a fazer, porque então ter dinheiro não é mais uma questão de autovalor. Dinheiro não determina quem você é; simplesmente é um recurso. Ter um forte juízo interno de si mesmo é que é verdadeiramente importante.
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