segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Concepção de Resistência em Freud

 Quanto aos conceitos diversos escritos por Freud, pode-se depreender diferenciados usos da RESISTÊNCIA como...

  • resistência à doença
  • resistência ao organismo
  • resistência à hipnose
  • resistência à sugestão
Na  constituição do conceito psicanalítico e a concepção neurológicam esse conceito exerceu papel decisivo no aparecimento da psicanálise. 

Levou freud a renunciar a Hipnose e a sugestão. Método de Associação livre torna possível, progressivamente a elucidação das resistências no processo analítivo.  Para Freud, portanto, é tudo que pertira a continuação do trabalho analítico (Fredu,1900)


  • Um dos conceitos de resistência no livro dos sonhos é o da resistência ao tratamento ou análise. 
  • A resistência ocorre dentro do processo de transferência.
Resistência radial:
  • é uma resistência do discurso.
  •  a pessoa fica se repetindo nas respostas, sendo isso para Freud, uma forma de resitência, demonstrando a difidulcade do paciente em adentrar em determinados conteúdos. 
  • Junta-se a representação da coisa com a representação da palavra: são ressitências que trabalham para proteger o núcleo patógeno.
  • As resistências que provém do EU/EGO  é que fazem com que a pessoa resista a assuntos problemáticos, que lhes causam desconfortos.
  • Qualquer função psiquica pode ser tomada e exagerada para satisfazer a resistência.
  • Resistência explica porque não somos transparentes ao nosso inconsciente como o desejo de não saber e se manter na ignor[ancia, por exemplo. (volume XVI das Obras Completas de Freud).
Freud afirma portanto:

 "eu estivera comparando minha paciente de nome Irma com duas outras pessoas que também teriam sido resistências ao tratamento. esse sonhador pertencia a um tipo de pessoas cuja perspectiva terapêutica não são favoráveis, até certo ponto, ou não oferece nenhuma resistência a nós, ou essa resistência pode ser dirigida especificamente ao analista, quando o paciente se encontra no estado de resistência ao analista.

A partir daí, podemos ver o efetivo estabelecimento do conceito de resistência na Psicanálise, nesse texto de Freud:

"a psicanálise é justificadamente desconfiável. Uma de suasregras pe que tudo o que interrompe o progresso do trabalho analítico, é uma ressitência." (Freud)

Resistência e Recalque....

  • A pessoa se repete nas respostas,  para não lembrar de conteúdos que lhes causam desconfortos, mentendo-os recalcados.
  •  O que está recalcado no inconsciente a pessoa não quer deixar vir a tona então, resiste em falar sobre.
  • Ressitência é um efeito do recalque. 
  • É em função de existir o recalque que há a resistência. 
  • O recalque é a causa e a resistência é a consequência.
    • Resistência do Ego: recalcamento mantém esse material recalcado por que traz algum sofrimento, mal estar para o sujeito. Porém, se o mesmo não se dispor a falar sobre o que está recalcado e lhe causa sofrimento, ele opta por permanecer no sofrimento. É preciso acessá-lo, decifrá-lo para depois saber o que fazer com esse mateirial que foi recalcado, e seguir adiante.
    • Resistência de Transferência: existe a transferência mas essa não está sendo um veículo facilitador como deveria. Se apresenta criando dificuldade para falar de determinados sintomas. A exemplo disso, quando a pessoa diz: não vou falar porque não estou gostando da condução do tratamento, ou falta sem avisar, ou não paga a consulta, desmarca, etc.  Todas essas situações representam a resistência de transferência. Essa resistência está no EGO.
  • Distinção entre sintoma e resistência é necessária para a condução da análise.
  • Formas de resistência do SUPEREGO: fulga, compulsão por repetição. 
  • A pulsão tem uma tendência a se repetir para atingir a satisfação.
  • Na resistência, mesmo sofrendo e sabendo que aquele sintoma gera sofrimento,  a pessoa apresenta dificuldade de gerar informações para se investigar e superar o problema. Freud dizia que havia um fen}omeno estranho que levava o paciente a resistir.
  • A resistência pode ocorrer nas três instâncias: Id (inconsciente), Ego e Superego. Podem ser perceptpiveis ou não, quem resiste ao sintoma, qual dessas instãncias está resistindo.
  • Quando o paciente diz: nao lemnro, o terapeuta deve insistir no discuros dizendo: não tem problema, adiante. Quando lembrar você me fala.
  • O profissional procura entender porque o inconscinete naoq uer tratar o sintoma que caisa desconforto, Isso ocorre por causa do conflito entre Ego(prazer/desejo) e Superego(realidade/como deve ser)
  • Freud constatou que havia resistência mesmo o suejtio em estado de hipnose.
  • Fatos contados repetidas vezes, é possível observar que algo foi diferente. Aí, o terapeuta deve fazer referência sobre o ponto que foi relatado de forma diferente das outras. 
  • O terapeuta não deve nomear a resistência ao cliente, deve ter habilidades técnicas que o conduza novamente ao processo terapêutico. Exemplo: Cliente diz: hojenão vou porque nada tenho a falar, o teraeuta deve dizer: venha a terapia para falar do nada tenho a falar.
  • Tudo que perturbar a continuação do trabalho é uma resistência.
  • A resistência na análise é a manifestação do próprio tratamento.
  • Existe um mecanismo em relação à própria libido, nossos przeres sexuais ou não, desejo de saber e não saber, ou de manter-se na ignorância, que permeia a resistência.
  • A resistência substitui a rememoração que é o discurso do terapeuta para o cliente falar livremente.
    • Exemplo: O sintoma do cliente é "relcamar demais". se está bom relcama, se está ruim reclama no processo de análise. O terapeuta deve abrir espaço para a escuta das reclamações de forma ativa e interessada, até que se esgote, e sinalizar ao cliente... agora me fale sobre você! A reclamação é um sintoma da análise.

Transferência e contratransferência 

A transferência...
  •  do paciente pode ser negativa ou positiva. 
  • pode aumentar a resistência do sujeito, porém sendo a transferencia um processo facilitador não deveria aumentá-la, mas como a transferência em si, abre o acesso ao amterial reclacado que esta gerando sintoma, pode ser que o ego ou superego não queiram mexer na ferida, gerando um conflito entre o princípio do prazer (o que deseja e te faz bem) e o princípio da realidade (racionalidade, como deve ser).
Contratransferência...
  • Qualquer resistência por parte do analista em tratar o paciente é uma constratrasnferência.
  • É sempre um fenômeno que parte do lado do profissional em relação ao paciente.
Retificação Subjetiva
  • Diz respeito a implicação do sujeito com aquilo que ele se queixa. 
  • O analista precisa verificar qual a implicação do paciente com a sua queixa, deixando de colocar no outro a causa do seu sintoma.
  • É importante que o paciente se reconheça no sintoma, assumindo a responsabilidade da parte que lhe cabe.
  • Implicação diz respeito ao quanto o sujeito está implicado com o seu problema.


 Referências: Podcast Professos Jose´Antonio Pereira da Silva; aula de 26/10/2020, Video youtube.

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