A abordagem metodológica de um curso de graduação é
definida de forma a contemplar as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o curso e as especificidades próprias da formação.
Elementos de maior relevância:
a) Privilegiar a interação contínua da teoria e da prática,
oferecendo a estudantes experiências em diferentes
contextos de prática, desde os primeiros semestres da
graduação, de forma a dar senti do à aprendizagem e
desenvolver de forma gradual as competências e habilidades
necessárias ao exercício da profissão;
b) Garantir formação que contemple majoritariamente
componentes curriculares presenciais, capazes de superar
a visão/organização disciplinar, garantindo uma perspectiva
interdisciplinar e rompendo com uma proposta fragmentada,
buscando a implantação de uma lógica formativa integrada
e dialógica;
c) Opção por metodologias de ensino-aprendizagem
diversificadas, que privilegiem a participação e a autonomia. Relatório Final de estudantes e que coloquem professora, professor, aluna
e aluno como parceiros e garantam a realização do processo
educativo em suas múltiplas dimensões do saber, das
práticas, da construção de identidade profissional, do
compromisso com a realidade social e ação coletiva;
d) Perspectiva formativa plural, interdisciplinar e
multiprofissional;
e) Articulação/imbricação entre formação ética, cientifica e
tecnológica em diferentes contextos sociais;
Como apontado nas Diretrizes para a Formação na Área
de Saúde, construídas recentemente em parceria entre entidades
e Conselhos Profissionais da área, as metodologias participativas
proporcionam espaços de diálogo e reflexão sobre temas diversos e
promovem a criticidade de todas as envolvidas e envolvidos nesse
processo, além de favorecer a autonomia e a alteridade.
Trata-se de configurar estratégias educacionais cuja
centralidade está dada pela posição ativa ocupada pelos sujeitos do
processo ensino-aprendizagem.
Em Freire (2011) e Ausubel (2000)
encontramos relevantes elementos para situar o papel de estudante
e de professora e professor no processo ensino aprendizagem, em
que se apontam o papel ativo e construtivo dos atores do processo, a
função emancipadora da Educação e a importância de que os objetos
da aprendizagem sejam significativamente aprendidos pela e pelo
estudante.
Para favorecer a construção de uma identidade pessoal
e profissional emancipada, algumas indagações parecem-nos
importantes:
Relatório Final
• Como organizar e garantir articulação ensino-pesquisa extensão, bem como com as políticas de permanência
estudantil, monitorias e Iniciação Científica?
• Dentre os princípios que orientam a formação integral,
podemos considerar a adoção de metodologias ativas, que
colocam estudantes diante de desafios de pensar, produzir
e construir o seu próprio conhecimento, como estratégia
promotora da formação que vislumbramos?
Referências:
CFP-Conselho Federal de Psicologia. Relatório Final A5 07AGO. Disponível em:https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/07/RELAT%C3%93RIO-FINAL-REVIS%C3%83O-DAS-DIRETRIZES-CURRICULARES-NACIONAIS-PARA-OS-CURSOS-DE-GRADUA%C3%87%C3%83O-EM-PSICOLOGIA.pdf. Acesso em 26/01/2019.
Referências:
CFP-Conselho Federal de Psicologia. Relatório Final A5 07AGO. Disponível em:https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/07/RELAT%C3%93RIO-FINAL-REVIS%C3%83O-DAS-DIRETRIZES-CURRICULARES-NACIONAIS-PARA-OS-CURSOS-DE-GRADUA%C3%87%C3%83O-EM-PSICOLOGIA.pdf. Acesso em 26/01/2019.
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