- SINAL - é sempre menos do que o conceito que ele representa. O sinal é algo pensado e voluntário, do consciente.
- SÍMBOLO - é sempre mais do que o conceito que ele representa. O Símbolo é algo espontâneo, do inconsciente. O que acontecem nos sonhos, onde os símbolos surgem espontaneamente, assim como em todos os tipos de manifestações psíquicas, pensamentos, sentimentos simbólicos, situações ou atos simbólicos.

"Aprendam tanto quanto puderem a respeito do simbolismo; depois, quando forem analisar um sonho, esqueçam tudo."(JUNG)
Ele quis mostrar que nenhum sonho pode ou deve ser interpretado dentro de um padrão ou definição, e que deve, sobretudo, ser analisado, juntamente àquele que sonhou, pois esse diz respeito a própria pessoa, à vida da pessoa, a seu próprio mundo e a realidade total da pessoa, e não deve ser interpretada a partir da perspectiva e valores de outrem. Isso tornaria a análise mecânica, o que perderia a personalidade psíquica da pessoa que sonha. com isso, Jung desistiu de usar o tratamento hipnótico para não impor aos clientes, aquilo que ele mesmo pensava. Acreditava que o processo de cura deveria nascer da própria personalidade do cliente, e não de sugestões do terapeuta. Para ele, o indivíduo era a única realidade e deveria viver a vida de acordo com seus desejos.
REFERÊNCIAS:
JUNG, Carl. G. O homem e seus Símbolos. Editora Harper Collins. Rio de Janeiro, 2020. Cap. 1 Chegando ao Inconsciente, p. 64-69
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