RESISTÊNCIA
- Pode-se dizer que o conceito de resistência foi introduzido cedo por Freud e que ele exerceu um papel decisivo no aparecimento da psicanálise, impulsionando-o a renunciar à hipnose e à sugestão, por causa da resistência que lhes apunham certos pacientes. Nesse sentido, a resistência corresponde a tudo o que, no decorrer do tratamento psicanalítico, nos atos e palavras do analisando, se opõe ao acesso deste ao seu inconsciente.
- De acordo com Freud a resistência é uma manifestação própria do tratamento. Sobre os aspectos da resistência do paciente ao processo Psicanalítico...
- Mantém o desejo em níveis inconscientes, evitando as fantasias perigosas e afetos desagradáveis, resistindo aos esforços de torná-los conscientes.
- A resistência resulta da representação da neurose em procurar satisfação dos impulsos infantis.
- A tentativa de encontrar novos padrões de adaptação é acompanhada de temor.
FANTASIAS
- No que se refere à Conferência de Freud sobre “Os caminhos da formação dos sintomas” (1917), pode-se afirmar que a fantasia se caracteriza por se diferenciar da realidade na perspectiva neurótica.
CHISTES
- Já o "chiste" é um comentário cômico bem-sucedido, como uma piada, o trocadilho, a função de palavras e a anedota, na análise de Freud, e podem ser inocentes ou tendenciosos.
MANIFESTAÇÕES DAS ESTRUTURAS PSÍQUICAS
- Segundo a Psicanálise, as manifestações das estruturas psíquicas e os mecanismos que lhes são desencadeantes são:
- Esquizofrenia
- Foraclusão
- Histeria
- Recalque
- fetichismo
- Recusa
DELIRANTES
- Freud (1924) apontou que a Psicose é um distúrbio entre o ego e mundo externo. Ele chamou de "Delirantes" a forma de psicose na qual os delírios é um remendo no lugar da fenda que aparece entre o ego com o mundo externo.
TRANSFERÊNCIA
- Freud em 1913 nos disse que como no Jogo do Xadrez uma análise encontra-se sujeita a regras semelhantes . Portanto, sobre o tratamento de ensaio ou entrevistas preliminares, é diretriz do início do tratamento psicanalítico o "Manejo da Transferência".
- “A dinâmica da transferência” (1912), Sigmund Freud apresenta o conceito de transferência sob várias facetas. Na experiência de análise, a ideia transferencial penetrou na consciência à frente de quaisquer outras associações possíveis, porque ela satisfaz a resistência.
- Na psicanálise, pode ocorrer na entrevista inicial um fenômeno conhecido como "transferência", que pode ser caracterizado como uma atualização de sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do entrevistado, que correspondem a modelos que se estabeleceu no curso do desenvolvimento, especialmente na relação interpessoal com seu meio familiar.
- A transferência pode ser definida como uma série de experiências psíquicas que são revividas, não como algo do passado, no vínculo atual com a pessoa do terapeuta.
- A transferência pode ser considerada como uma resistência à recordação. Uma vez que a resistência é aquela parte da função psíquica que se rebela ativamente ao trabalho terapêutico de trazer à consciência material inconsciente.
- A transferência para o médico é apropriada para a resistência ao tratamento apenas na medida em que se tratar de transferência negativa ou de transferência positiva de impulsos eróticos reprimidos.
- Devido à ambivalência dos neuróticos, a transferência negativa é amiúde encontrada ao lado da transferência afetuosa, e pode ser dirigida simultaneamente para a figura do médico.
- tudo que perturba a continuação do trabalho é uma resistência e o método analítico que torna possível a elucidação ou superação da resistência é a transferência.
- No campo da clínica psicanalítica, Freud identificou certo fenômeno no qual os sentimentos do paciente para com o analista seriam manifestações de uma relação recalcada com imagos parentais. Tal fenômeno foi inicialmente concebido como uma resistência ao tratamento, para depois ser visto como sua principal força motriz, inscrevendo-se no centro da direção da cura
TRATAMENTO DE ENSAIO
- Sigmund Freud recomenda em um tratamento psicanalítico a realização de um procedimento prévio, chamado de "Tratamento de Ensaio", a fim de verificar as condições do paciente para a análise.
SONHOS
- Segundo Freud (1916) o sonho constitui uma realização de um desejo reprimido. Para Freud uma das evidências essenciais do sonho é que há vida mental durante o sono.
- Freud (1916) acreditava que os sonhos representavam uma satisfação disfarçada de desejos e anseios reprimidos. Freud destacou várias diferenças dos sonhos em todos os aspectos. O sonho de modo geral nos deixa livre para realizar desejos ocultos e obscuros.
PARAPRAXIAS
- São fenômenos muito comuns e muito conhecidos, observados em qualquer pessoa sadia. São atos psíquicos e surgem das mútuas interferências entre duas intenções. Um tipo de formação inconsciente.
RECALQUE
- Segundo Freud (1923) o mecanismo da psicose, tal como a repressão na neurose deve abranger uma retirada da catexia enviada pelo ego. Esse mecanismo da Psicose foi chamado por Freud de "Recalque". Recalque é ainda na Neurose, o material reprimido que luta contra esse destino, criando a representação substitutiva.
SINTOMA
- Para a Psicanálise o conceito de sintoma é fundamental.
- Segundo Freud (1917) o sintoma aparece como expressão de um conflito psíquico, em decorrência da força psíquica do Ego e do Superego.
- No que se refere à Conferência de Freud sobre “Os caminhos da formação dos sintomas” (1917) são a Introversão que denota o desvio da libido das possibilidades de satisfação real e a hipercatexia das fantasias.
- é o resultado de um conflito entre o Ego e o Id (FREUD, 1923).
NEUROSE
- Na neurose o ego segue as ordens de qual instância psíquica, originadas da influência da consciência.
ATOS FALHOS E LAPSOS
- Os "atos falhos" é o resultado do compromisso entre uma intenção consciente e um desejo inconsciente ligado a ele apresentando assim uma dupla face.
Exemplo: Uma revista política, acusada de corrupção, se defende em um artigo cujo o clímax deveria ter sido: ‘Nossos leitores serão testemunhas do fato de que sempre agimos da maneira mais desinteressada, pelo bem da comunidade’. O editor a quem fora confiada a preparação do artigo, porém escreveu: ‘de maneira mais interesseira’’. Essa situação é chamada de Lapso de Escrita.
- Em seus “Artigos sobre a técnica”, Freud recomenda aos praticantes da psicanálise a atenção flutuante que é a técnica empregada pelo psicanalista em consonância com a associação livre proposta ao paciente.
ASSOCIAÇÃO LIVRE
- É um conjunto de regras técnicas desenvolvidas por Sigmund Freud que caracterizam o método psicanalítico. Dentre elas, há uma regra conhecida como regra fundamental do paciente.
DIAGNÓSTICO NA PSICANÁLISE
- Com base no diagnóstico, o psicanalista pode operar sobre a transferência que seu paciente estabelece, uma vez que a relação transferencial do paciente com o analista passa pela sua estrutura psíquica, e é por meio desta que a análise se desenvolve.
Referências: Avaliações.
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