segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Considerações importantes da psicoterapia, segundo Carl jung.

  • A psique humana é extremamente  ambígua, sendo preciso indagar se este comportamento ou aquele traço de caráter é verdadeiro, ou se está simplesmente compensando o seu contrário.
  •  Jung considera dois tipos de temperamentos, comportamentos: extrovertido e introvertido.
  • Na questão de temperamento, não pode deixar de mencionar que há pessoas de postura essencialmente espiritual e outras cujas atitudes são essencialmente materialistas.
  • Jung busca através dos sonhos, pistas, meditar sobre o sonho com mais profundidade, embora não tendo uma teoria dos sonhos, não se trata portanto, de um método cientifico (pg.55). Embora não seja um método científico, para Jung na prática, indica ao paciente, em que direção aponta o inconsciente. Jung tem a única preocupação de que o sonho é importante para o paciente e se este faz fluir a sua vida.
  • Os sonhos podem ser aleatórios, fazer referências a coisas do passado já acontecidas,  coisas que ficaram soterradas em algum momento do passado e nem o paciente sabe conscientemente disso, podendo aí levantar pistas. Também podem oferecer pistas do presente ou ainda de algo que n]ao aconteceu ainda em sua vida, compostos de pressentimentos, intuições de coisas possíveis. Além disso, podem haver sonhos de conteúdos analógicos à mitologia, podendo sonhar com formas bizarras inacreditáveis, desconcertantes. Em qualquer desses casos, Jung revela que é preciso buscar junto ao paciente o fator eficaz do sonho. Para isso o psicoterapeuta precisa obter maior informação a respeito da psicologia primitiva, da mitologia, da arqueologia e da história das religiões comparadas.

Inconsciente Coletivo 

  •  É um funcionamento psíquico inconsciente, genérico, humano, que está na origem não só das nossas representações simbolicamente modernas, mas também de todos os produtos análogos do passado da humanidade. (pg.63).
  • Jung afirma estar aí, um processo vital, extraconsciente da alma humana, que pode ser observada pelo inconsciente coletivo. (pg.64). Seria o afloramento da parte histórica da alma.
  • Considera que a alma não se importa com as nossas categorias de realidade. Que para ela é real tudo o que antes de mais nada é eficaz. 
  • É preciso descobrir o quanto a alma é diferente do consciente para que seja capaz de reconhece-la.

Referências: 

JUNG. Carl Gustave. Obra completa. A prática da psicoterapia. Volume 16/1 Psicoterapia. 16 edição. Editora Vozes. Rio de Janeiro, 2018. 8 reimpressão.

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