sábado, 31 de outubro de 2020

Melanie Klein (1882-1960)

 


Breve História...

Psicanalista austríaca classificada como psicoterapeuta pós-freudiana.

1916 (Budapeste) teve primeiro contato com a obra de Sigmund Freud.Seu analista Sándor Ferenczi que a incentivou a trabalhar com crianças.

1919 tornou-se membro da Sociedade de Psicanálise de Budapeste.

1923 passou a se dedicar integralmente a psicanálise.

1924 Apresentou no VIII Congresso Internacional de Psicanálise o trabalho “A técnica da análise de crianças pequenas”

1927 tornou-se membro da Sociedade Britânica de Psicanálise., publicou seu livro “O tratamento psicanalítico de crianças” onde criticou ideias de Freud.

1945 a Sociedade Britânica de Psicanálise se divide em três grupos: annafreudianos, kleiniano e independe.

1947 publicou Contribuições à psicanálise.

1955 fundou a Fundação Melanie Klein e publicou o Artigo:   A técnica psicanalítica através do brinquedo; sua história, sua significação, escrito a partir de uma conferência de 1953.

1960 – morreu aos 78 anos de idade.

      Teoria das Relações Objetais

Essa teoria deriva da teoria pulsional de freud.  Sua teoria difere da abordagem Freudiana em três pontos fundamentais:

Dá ênfase menos aos impulsos biológicos e maior importância aos padrões de relacionamento que a criança desenvolve no seu entorno.]

Destaca a intimidade e o cuidado da mae. Ao contrario de Freud que enfatiza o poder e o controle dos ´pais.

Busca por contato e relacionamento é a motivação fundamental do comportamento humano e não o prazer sexual.

  •     Relações objetais são as relações que a criança estabelece com os objetos que estão ligados a       satisfação de suas necessidades e esse objeto pode ser pessoas, coisas, ou até parte de pessoas        como o seio da mãe.

Freud parte do princípio de que o ser humano busca sempre reduzir a tensão provocada por desejos insatisfeitos. O objeto que reduz essa tensão nas crianças é a pessoa que atende as suas necessidades, por isso, Klein estudou a relação das crianças estabelecem com os primeiros objetos, que são a mãe e seu seio servindo de modelo para as demais relações objetais.

     Para Klein os relacionamentos estabelecidos na vida adulta nem sempre são o que aprecem. Todo relacionamento está permeado por representações psicológicas de antigos objetos que foram significativos na infância incluindo as pessoas. Enxergamos parcialmente esses objetos nas pessoas com as quais nos relacionamos, são reminiscências, restos de experiências do passado que projetamos no presente. Freud considera o Id, o Ego e o Superego, porém, Klein ignora o Id e se atém somente ao Ego e Superego:

EGO

Freud afirma que existe desde o nascimento, mas não atribui nenhuma função psíquica ao ego antes que a criança atinja os 3-4 anos de idade. A criança pequena é dominada pelo id. Para Klein o Ego atinge a maturidade antes do que pensa Freud. O EGO é extremamente desorganizado nas primeiras semanas de vida, mas já é forte o suficiente para sentir ansiedade e usar mecanismos de defesa psíquicos e para desenvolver relações objetais tanto na fantasia como na realidade.

Começa se desenvolver com as primeiras experiencias do bebê na amamentação, quando a mãe não apenas o alimenta, mas lhe dá carinho e a sensação de segurança. Em contrapartida, o bebê experimenta fome, sensação de abandono e insegurança quando a mãe não pode atende-lo quando chora.

Melanie atribui as experiencias agradáveis e desagradáveis ao seio bom e seio mal respectivamente. Que são fantasias desenvolvidas pelo bebe. É a partir do seio bom e o seio mal que se iniciam as experiências do ego que é o centro de sua personalidade. Assim todas as experiências vividas pelo bebe passam a ser avaliadas pelo ego como relacionadas ao seio bom e o seio mal mesmo sem estar ligada a amamentação. O seio é apenas a primeira relação objetal do bebe que serve de protótipo para todas as demais relações interpessoais.

O Ego precisa se dividir para emergir de maneira integrada: Divide-se em seio bom e seio mal para lidar com as experiencias prazerosas e desagradáveis. Eu bom quando é alimentado e amado e eu mal é vivido quando experimenta fome e desamparo e isso é o que vai permitir que o bebe gerencie os aspectos positivos e negativos dos objetos externos.

Com o desenvolvimento do bebe suas percepções passam a ser mais realistas e dessa forma o ego passa a se unificar e integrar.


SUPEREGO

Percebe o superego de maneira diferente de Freud em pelo menos, três aspectos:

Surge muito mais cedo na vida, antes dos 3 anos de idade. Para Freud o superego só emerge aos 5 anos de idade. O superego não é uma alteração do complexo de édipo. Ele é muito mais duro e cruel do que Freud descreve, afirmou Klein.

Para Freud o superego suporta dois subsistemas: ego ideal que gera sentimento de inferioridade e consciência que gera culpa. Klein concorda que superego de crianças mais velhas funciona dessa fora, mas que em crianças menores, gera terror ao invés de sentimento de culpa.

Melanie percebeu que as crianças pequenas têm medo de serem devoradas, cortadas ou dilaceradas em pedaços que é um medo desproporcional, daí o terror. Para ela esse terror vem dos desejos destrutivos das crianças, das frustrações vividas por elas nas relações objetais e são vividos com muita ansiedade. Como uma briga entre a energia criadora e destruidora. A violência extrema do superego inicial é uma relação do psiquismo a agressividade do ego que procura se autodefender dos próprios desejos destrutivos mobilizando as pulsões de vida e de morte.

Para Klein esses embates são responsáveis por muitas tendências antissociais em adultos. Os que se desenvolvem saudavelmente, vai perdendo essa agressividade excessiva e vai se tornando uma consciência realista por volta dos 6 anos de idade.

 A Técnica da Análise na Puberdade -Adolescência

Os impulsos dos adolescentes são mais poderosos, maior a atividade de suas fantasias e seu ego tem outros desígnios e outra relação com a realidade. Klein considera que há fortes pontos de analogia com a criança pequena, porque é na puberdade o sujeito torna a encontrar um maior domínio das emoções e do inconsciente e uma vida imaginativa muito mais rica. Nesse período, as manifestações da angústia e os afetos exprimem com uma intensidade infinitamente maior. Na adolescência, o Ego se esforça para combater a angústia ou modifica-la e, acaba sendo mais bem sucedido do que na infância. No universo adolescente, desenvolveu-se, largamente, seus interesses e atividades com o objetivo de dominar essa angústia, supercompensá-la e dissimulá-la perante si mesmo e perante os outros, o que faz assumindo uma postura de desafio e revolta característica da puberdade, o que dificulta bastante a análise, daí a importância de se ter rápido acesso à angústia do paciente e dos afetos que ele manifesta, caso contrário poderia ser bruscamente interrompida.  Os meninos previam violentos ataques físicos nas primeiras sessões.

Para Klein as fantasias são inatas no sujeito, e são as representantes dos instintos, tanto libidinais como agressivos, os quais agem na vida desde o nascimento. As fantasias são a forma de funcionamento mental primária, de extrema importância neste período inicial da vida. Essa fantasia se transforma de acordo com o desenvolvimento, no decorrer das experiencias corporais sendo ampliada e elaborada, influenciando e sendo influenciada pelo ego em maturação.

Klein parte das obras freudianas, tomando como ponto de partida a dimensão imaginária das fantasias. As primeiras fantasias da criança é o corpo da mãe, cujas atividades são a realização de desejos, negação de fatos dolorosos, segurança em relação aos fatos aterrorizadores do mundo externo, controle onipotente, reparação entre outras.

A liberação destas fantasias masturbatórias é essencial não só para a atividade lúdica como também para todas as posteriores sublimações (Klein, 1996). Inibições graves tanto nas brincadeiras como em todo o aprendizado da vida da criança, inclusive no aprendizado da sexualidade, têm sua origem na repressão destas fantasias. Portanto, uma vida sexual satisfatória depende da liberação da vida fantasmática, principalmente das fantasias masturbatórias. As representações que as crianças do ato sexual dos pais podem ser consideradas o conteúdo primordial que se encontra por trás destas fantasias, as quais só são passíveis de revelação depois de um período considerável de análise e do consequente estabelecimento na criança de conteúdos genitais. Contudo, pode–se concluir que as fantasias atuam na mente de crianças, adolescentes e adultos, ao longo de todo o desenvolvimento psíquico, por meio de diferentes conteúdos imaginários.

O Caso Bill– 15 anos de idade. (Klein, pg.123-124)

Bill, de 15 anos de idade, fez uma cadeia ininterrupta de associações em torno de sua bicicleta e das diversas peças que a compunham; seu receio por exemplo, de que ela se danificasse se lhe imprimisse muita velocidade, superei-me de abundante material referente ao seu complexo de castração e sentimento de culpa por masturbação. Evidenciou-se que ele provava angustia e culpabilidade com suas relações com um certo amigo, mas essas relações não se baseavam na realidade; remontava a uma relação anterior mantida com um menino chamado Tony. Falando de uma excursão na companhia de seu amigo, durante a qual haviam trocado as respectivas bicicletas, Bill declarou que havia ficado com receio, sem que houvesse motivo para tal, de que sua bicicleta tivesse danificado. Baseando-se nessa lembrança do mesmo gênero, expliquei-lhe que seu receio parecia-se relacionar-se com as atividades sexuais mantidas com seu amigo Tony anos atrás. Quando lhe referi os motivos que me faziam pensar assim, ele concordou e lembrou-se de alguns detalhes dessa relação sexual. Seu sentimento de culpa a esse respeito e o consequente receio sexual de haver danificado seu pênis e seu corpo eram totalmente inconsistentes. Na análise de Willy, de 14 anos, cuja fase preliminar foi acima descrita, consegui descobrir com o auxílio de tópicos idênticos, a razão de seus profundos sentimento de culpa em relação ao irmão menor. Assim, quando Willy comentou que sua máquina a vapor estava necessitando de reparos, mencionou imediatamente a máquina de seu irmão, acrescentando que ficara inutilizada. Sua resistência a respeito e seu desejo de que a sessão chegasse ao fim, eram ocasionados, conforme se constatou, pelo receio de que sua mãe viesse a descobrir  as relações sexuais que haviam existido entre os dois irmãos e das quais, ele em parte, se recordava. Essas relações lhe haviam deixado uma profunda culpabilidade inconsciente, pois, sendo mais forte e mais velhoobrigara algumas vezes o irmão a sujeitar-se às mesmas. Desde então, sentia-se responsável pelo desenvolvimento anormal daquele que era gravemente neurótico. Willy tinha depressão, mas esse não era o caráter anormal. Detestava a companhia de outras pessoas, era bastante tímidoretraído e inativo e não tinha boas relações com irmãos e irmãs. Contudo, sua adaptação social era aparentemente normal, sendo um bom aluno. Sua análise durou 190 sessões.

REFERÊNCIAS

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Transtornos Depressivos e Antidepressivos

 História da depressão...

  • A depressão faz parte da condição humana e já foi percebido há muitos anos, historicamente.
  • No velho testamento tem a histporia do REi Saul que sofria de uma Sindrome Depressiva, apresentandoe stado de humor triste.
  • Na ilíada na histporia de Ajax apresentava uma quadro de trosteza profunda e chega a cometer suicídio.
  • Por volta de 400 a.C Hipócrates usou os termos mania e melancolia. Nomes dados à depressão, fazendo sempre referência a uma tristeza profunda. Todo transtorno mental era descrito por mania e melancolia por Hipocrates. O desequilibrio dos humor levava a doença.
  • Em torno de 20 d.C. Celsus, descreveu meancolia  fazendo referência a tristeza profunda.
  • Anatomia de  melancolia 0 Robert Burton em 1621, tratava do humor triste e as implicações sobre op sujeito.
  • 1854 Jules Falret, também se falou da depressão e mania, vivendo em estados de humor alternados, depressão mania, depressão, mania, o que mais tarde foi chamaod de transtrono bipolar.
  • 1882 Kahibaum - ciclotimia que é a transformação rápida entre mania e depressão. Estágios da mesma doença que alteram rapidamente.
  • 1899 Emil Kraepeli trouxe a ideia de uma psiocse maníaco-depressiva  mas ainda não tinha o nome transtorno bipolar tipo I, como é conhecido atualmente. havia uma ausência da evolução da demência precoce  (atual esquizofrenia), Havia um tipo de melancolia involutiva prese3nte no inicio da vida adulta tardia que é o periodo entre os 50-60 anos de idade.

Depressão...

  • DSM-V
  • Cid-10 (quadro sindômico)
    • perdade interesse em qase tudo
    • pode durar em torno de 2 semanas
    • outros sintomas como incapacidade de sentir prazer desesperança desespero perda de apetite, fadiga, insonia, sonolencia, pensamento suicida, baixas concentrações neuroanis e neurohormonios.
    • é uma doença multifatorial, envolve variáveis psicológicas, como o estresse.
    • Abuso de substâncias, físicos e perdas
    • uso de drogas e estilo de vida ( ambientais)
    • eixos endócrinos e genéticos.
    • pode acontecer com criança, adolescente, adulto e idoso.
  • Há diferentes tipos de depressão:
    • estado depressivo maior:
      • sintoma de base: presença de pelo menos um dos dois sintomas  (humor deprimido a maior parte do dia , por até duas semans ou mais, perda de interesse por quase todas as coisas, pelo objeto que pode ser coisa, um ideal ou pessoa)
      •  sintomas satélites precisa ter pelo menos quatro ou mais dos sintomas ( se apresenta alteração do peso, engorda ou emagrece, alteração do sono, insonia ou dormir demais, agitação psicomotora, retardo psicomotor, sentimento de culpa, inutilidade, que não presta mais, disfunção executiva, dificuldade de concentração, atenção e ideação suicida. 

Referências:
DSM-V
Aula 29/10/2020
Continuação na próxima aula





Relações comunitárias - Relações de dominação

Perspectivas...

  • Realidade das relações sociais.
  • Relação com os grupos ou comunidades.
  • Outras relações
  • Discussão de dois tipos centrais: relações de dominação e relações comunitárias;
Conceito de relações sociais 
  • uma ordenação intríseca de uma coisa a outra (filósofos)
  • uma coisa que não pode existir  ou ser, sem que haja uma outra coisa para completá-la.
  • uma ordenação, um direcionamento intrínseco (necessário) de uma coisa, em direção a outra. Mas essa coisa continua uma. Nesse sentido, relação é um em tres ao mesmo tempo, embora não sob o mesmo aspecto.
  • Exemplos de relações: comunicação, união, diálogo, etc.
  • Relação pode unir ou separa, rejeitar algumo coisa; conflito e exclusão são relações que separam duas coisas.
  • A subjetividade é um ancoradouto de milhões de "outros" e relação, ou deja, dentre infinitas relações que estabecem na vida, destacam a sua figura única, singular, mas pena de "outros".
Relações sociais como elemento definidor de grupos...
  • Número de pessoas, tipo de pessoas, sexo, cor, etnia, religião, distância, estar no mesmo lugar não constituem um grupo.
  • Elementos constitutivos de um grupo: 
    • a existência ou não de relações. 
    • Se não relações entre as pessoas jamais pode se falar em haver um grupo.
    • Precisam ter algo em comum;
  • Certos grupos podem ter relações bastante fluidas, baseada em apenas um fato como sexo ou cor, etc.
  • Se quiser mudar ou transformar um grupo comece por transformar as relações existentes nesse grupo.
Visão estática X Visão dinâmica

Grupos dinâmicos...
  • Enfoque dinâmico e aberto assumido na análise e dscussão do grupo.
  • Ver o grupo a partir das relações implica ter uma visão relativa, incompleta, em construção, em tranformação, portanto, nunca se sabe tudo sobre esse grupo.
  • relações dinâmicas são mutáveis.
Grupos estáticos...
  • dotado de estratificações, possuindo posições, estabildiade, desempenham papéis, especificos.
Multidão (massa) ,,,
  • são a existência de um grande número de pessoas ligadas por contiguidade física, isto é, que estejam num mesmo local.
  • são amontados degente, onde as pessoas não chegam em geral a se conhecer, não havendo sempre relação entre elas.
  • Relações na multidão praticamente inexistem.
  • Le Bon afirma que multidões são sempre eprigosas, pois, as pessoas liberam o id e agem pelas emoções. A certeza da impundiade, ninguém sabe quem fez o quê, aumentando a irresponsabilidade.
Público...
  • também são multidões, mas sem contiguidade física, pois estão espalhadas por mlhares de locais.
  • Sua única ligação é o fatod e estarem sintonizados num mesmo canal de televisão, por exemplo.
  • Não apresenta os perigos da multidão
  • As relaçoes ali são unidirecionais, de mão única porvindad e uma boca grande que fala sozinha e todos os outros escutam e vêm.
  • Exemplo: meios de comunicação de Massa
  • Possuem grande possibildiade de manipular e condicionar as pessoas.
Relações e relações...
  • relação nunca se predica de uma só entidade, pois ela sempre implica outros.
  • é preciso analisar o tipo de relação existente e ver que tipo de grupo se trata, o que demanda:
    • argúcia
    • muita paciência
  • Muitas vezes as relaçies são:
    • mais latentes que manifestas.
    • mais difarçadas que evidentes
    • o discurso é o contrário da prática.
  • Todos os instrumentos de pesquisa necessários a detectar as relações:
    • observação
    • entrevista
    • pesquisa aprticipante
    • questionários
    • qualquer teste que possa revelar a vida social
  • Relações podem ser diferentes, contraditórias e as que masis e manifestam :
    • intensidade com que se mostram
    • abrangência
    • generalização
RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO

Relação de Poder...
  • Poder é a capacidade de uma pessoa, de um grupo, para executar uma ação quqlaquer, pou desempenhar qualquer prática.
  • Todas as pessoas tem algum poder na medida em que podem fazer alguma coisa.
Relação de Dominação...
  • definida como uma relação entre pessoas, entre grupos, ou entre pessoas e grupos, atravpes da qual uma das partes expropria, rouba, se apodera do poder (capacidade) de outros.
  • é ainda a relação onde alguém a pretexto do outro possui determinadas qualidades ou características, se apropria de seus poderes (capacidades) e passa a tratá-lo de maneira desigual. 
  • é uma relação assimétrica, desigual, injusta.
  • tem origem na ideologia, como sendo o uso, o emprego de formas simbólicas (significados, sentidos) para criar, sustentar e reproduzir determinados tipos de relações.A ideologia vai criando significados, sentidos, definições de determiandas realidades, como:
    • juizo de valor
    • discriminação
    • estereótipos, que quando engativos criam e sustentam as relações de dominação.
    • preconceito
    • qualidades
    • caracterisitcas valorativas a determinadas pessoas ou coisas.
  • a ideologia é o que vai dar sentido, significado às coisas. Serve para criar e sustentar relações tanto justas, éticas, como também para criar e sustentar relações assimétricas, desiguais, injustas, que chamamos de relações de dominação.
Diferentes formas de dominação...
  • Dominaão econômica - forma mais geral, e para onde vão desaguar quase toas as outras, acontece sempre que alguém rouba, expropria, a capacidade (poder) de trabalho de outras pessoas.
  • Dominação pol[itica - conjunto de relações que se estabelecem entre pessoas e grupos, na sociedade em geral. Todos vivem mergulhados nas relações políticas que se estabelecem entre pessoas, grupos, responsáveis pelo bem comum da sociedade. são relações que se dão entre o Estado, o governo e os cidadãos. todas as ações humanas são políticas, no sentido mais geral do termo, pois o ser humano ´´e um ser político por natureza.
  • Dominação Cultural - Cultura é todo o agir humano e também, p conjunto de relaões entre pessoas, grupos, que se sedimentaram que de certa forma se cirstalizaram, de modo  que em alguns casos passam as er pensadas e tratadas como se fizessem parte da própria natireza das pessoas e das coisas. Muitas vezes essas relaões são criatlziadas, assimétricas, desiguais, se apresentando de inúmeras formas como:
    • no racismo
    • no patriarcalismo
    • no institucionalismo, que coloca a instituição como única e verdadeira (Ex:Igreja)
Relações Comunitárias...
  • Relações que emabasam uma prática comunitária, que conduz a uma sociedade verdadeiramente democrática, participativa e igualitária.
  • Comunidade, segundo Marx, é um tipo de vida em sociedade, onde todos são chamados pelo nome. E ser chamado pelo nome significa uma vivência em sociedade onde a pessoa é identificada, mantém sua identidade e singularidade, tendo possibilidade de participar, de dizer sua opinião, de manifestar seu pensamento, de ser alguém. 
  • Visão de um ser humano como pessoa = relação.
  • Na comunidade elas têm voz e vez, podendo colocar em ação suas iniciativas, desenvolver a p´ropria criatividade, não se esgotando nelas mesmas.
  • Comunidades verdadeiras existem quando as pessoas são identificadas e podem participar democraticamente.
  • Implicam na existência de uma dimensão afetiva em que as pessoas sejam amadas, estimadas e benquistas;
Trabalho comunitário...
  • A psicologia comunitária  e outros profissionais trabalham em comunidades.
  • geralmente ocorrem em comundiades pobres e carentes.
  • tem objetivo de aprendizado profissional ou oferecer serviços a essas comunidades carentes.
  • Compreender e apreender o saber próprio das comunidades para poder atuar nela.
  • qualquer atividade que se venha a ser desenvolvida na comunidade implica em duas coisas:
    • respeito grande pelo saber dos outros - além de prestar atenção nas pessoas e suas relações dentro da comunidade, é precios humildade e cuidado para entrar no poder do outro, como se pedisse licença.
    • Incluir no projeto diálogo e partilha de saberes, garantia de autonomia e autogestão das próprias comundiades, afinal são eles que vivem lá. Não se pode tirar a liberdade e autonomia das pessoas da comundiade.
"A autogestão pe o áice de relaões genuinamente democráticas, onde há participação de todos." (Pedrinho A. Guareschi)

Referências:
Psicologia Social comunitária da solidariedade à autonomia. Regina Helena de freitas Campos e Silvia T.M. Lane. editora Vozes. 8ª edição.













segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Concepção de Resistência em Freud

 Quanto aos conceitos diversos escritos por Freud, pode-se depreender diferenciados usos da RESISTÊNCIA como...

  • resistência à doença
  • resistência ao organismo
  • resistência à hipnose
  • resistência à sugestão
Na  constituição do conceito psicanalítico e a concepção neurológicam esse conceito exerceu papel decisivo no aparecimento da psicanálise. 

Levou freud a renunciar a Hipnose e a sugestão. Método de Associação livre torna possível, progressivamente a elucidação das resistências no processo analítivo.  Para Freud, portanto, é tudo que pertira a continuação do trabalho analítico (Fredu,1900)


  • Um dos conceitos de resistência no livro dos sonhos é o da resistência ao tratamento ou análise. 
  • A resistência ocorre dentro do processo de transferência.
Resistência radial:
  • é uma resistência do discurso.
  •  a pessoa fica se repetindo nas respostas, sendo isso para Freud, uma forma de resitência, demonstrando a difidulcade do paciente em adentrar em determinados conteúdos. 
  • Junta-se a representação da coisa com a representação da palavra: são ressitências que trabalham para proteger o núcleo patógeno.
  • As resistências que provém do EU/EGO  é que fazem com que a pessoa resista a assuntos problemáticos, que lhes causam desconfortos.
  • Qualquer função psiquica pode ser tomada e exagerada para satisfazer a resistência.
  • Resistência explica porque não somos transparentes ao nosso inconsciente como o desejo de não saber e se manter na ignor[ancia, por exemplo. (volume XVI das Obras Completas de Freud).
Freud afirma portanto:

 "eu estivera comparando minha paciente de nome Irma com duas outras pessoas que também teriam sido resistências ao tratamento. esse sonhador pertencia a um tipo de pessoas cuja perspectiva terapêutica não são favoráveis, até certo ponto, ou não oferece nenhuma resistência a nós, ou essa resistência pode ser dirigida especificamente ao analista, quando o paciente se encontra no estado de resistência ao analista.

A partir daí, podemos ver o efetivo estabelecimento do conceito de resistência na Psicanálise, nesse texto de Freud:

"a psicanálise é justificadamente desconfiável. Uma de suasregras pe que tudo o que interrompe o progresso do trabalho analítico, é uma ressitência." (Freud)

Resistência e Recalque....

  • A pessoa se repete nas respostas,  para não lembrar de conteúdos que lhes causam desconfortos, mentendo-os recalcados.
  •  O que está recalcado no inconsciente a pessoa não quer deixar vir a tona então, resiste em falar sobre.
  • Ressitência é um efeito do recalque. 
  • É em função de existir o recalque que há a resistência. 
  • O recalque é a causa e a resistência é a consequência.
    • Resistência do Ego: recalcamento mantém esse material recalcado por que traz algum sofrimento, mal estar para o sujeito. Porém, se o mesmo não se dispor a falar sobre o que está recalcado e lhe causa sofrimento, ele opta por permanecer no sofrimento. É preciso acessá-lo, decifrá-lo para depois saber o que fazer com esse mateirial que foi recalcado, e seguir adiante.
    • Resistência de Transferência: existe a transferência mas essa não está sendo um veículo facilitador como deveria. Se apresenta criando dificuldade para falar de determinados sintomas. A exemplo disso, quando a pessoa diz: não vou falar porque não estou gostando da condução do tratamento, ou falta sem avisar, ou não paga a consulta, desmarca, etc.  Todas essas situações representam a resistência de transferência. Essa resistência está no EGO.
  • Distinção entre sintoma e resistência é necessária para a condução da análise.
  • Formas de resistência do SUPEREGO: fulga, compulsão por repetição. 
  • A pulsão tem uma tendência a se repetir para atingir a satisfação.
  • Na resistência, mesmo sofrendo e sabendo que aquele sintoma gera sofrimento,  a pessoa apresenta dificuldade de gerar informações para se investigar e superar o problema. Freud dizia que havia um fen}omeno estranho que levava o paciente a resistir.
  • A resistência pode ocorrer nas três instâncias: Id (inconsciente), Ego e Superego. Podem ser perceptpiveis ou não, quem resiste ao sintoma, qual dessas instãncias está resistindo.
  • Quando o paciente diz: nao lemnro, o terapeuta deve insistir no discuros dizendo: não tem problema, adiante. Quando lembrar você me fala.
  • O profissional procura entender porque o inconscinete naoq uer tratar o sintoma que caisa desconforto, Isso ocorre por causa do conflito entre Ego(prazer/desejo) e Superego(realidade/como deve ser)
  • Freud constatou que havia resistência mesmo o suejtio em estado de hipnose.
  • Fatos contados repetidas vezes, é possível observar que algo foi diferente. Aí, o terapeuta deve fazer referência sobre o ponto que foi relatado de forma diferente das outras. 
  • O terapeuta não deve nomear a resistência ao cliente, deve ter habilidades técnicas que o conduza novamente ao processo terapêutico. Exemplo: Cliente diz: hojenão vou porque nada tenho a falar, o teraeuta deve dizer: venha a terapia para falar do nada tenho a falar.
  • Tudo que perturbar a continuação do trabalho é uma resistência.
  • A resistência na análise é a manifestação do próprio tratamento.
  • Existe um mecanismo em relação à própria libido, nossos przeres sexuais ou não, desejo de saber e não saber, ou de manter-se na ignorância, que permeia a resistência.
  • A resistência substitui a rememoração que é o discurso do terapeuta para o cliente falar livremente.
    • Exemplo: O sintoma do cliente é "relcamar demais". se está bom relcama, se está ruim reclama no processo de análise. O terapeuta deve abrir espaço para a escuta das reclamações de forma ativa e interessada, até que se esgote, e sinalizar ao cliente... agora me fale sobre você! A reclamação é um sintoma da análise.

Transferência e contratransferência 

A transferência...
  •  do paciente pode ser negativa ou positiva. 
  • pode aumentar a resistência do sujeito, porém sendo a transferencia um processo facilitador não deveria aumentá-la, mas como a transferência em si, abre o acesso ao amterial reclacado que esta gerando sintoma, pode ser que o ego ou superego não queiram mexer na ferida, gerando um conflito entre o princípio do prazer (o que deseja e te faz bem) e o princípio da realidade (racionalidade, como deve ser).
Contratransferência...
  • Qualquer resistência por parte do analista em tratar o paciente é uma constratrasnferência.
  • É sempre um fenômeno que parte do lado do profissional em relação ao paciente.
Retificação Subjetiva
  • Diz respeito a implicação do sujeito com aquilo que ele se queixa. 
  • O analista precisa verificar qual a implicação do paciente com a sua queixa, deixando de colocar no outro a causa do seu sintoma.
  • É importante que o paciente se reconheça no sintoma, assumindo a responsabilidade da parte que lhe cabe.
  • Implicação diz respeito ao quanto o sujeito está implicado com o seu problema.


 Referências: Podcast Professos Jose´Antonio Pereira da Silva; aula de 26/10/2020, Video youtube.

sábado, 24 de outubro de 2020

Conceito de Resistência na Psicanálise


  • Na psicanálise a palavra RESISTÊNCIA  toma um sentido bem particular e bem difundido, merecendo o status de um importante conceito psicanalítico.
Dois conceitos segundo dicionário psicanálitico:

  • conceito de resistência, na psicanálise, designa "o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise" (Roudinesco & Plon, 1998, p. 659)
  • ou "tudo o que, nos actos e palavras do analisando, se opõe ao acesso deste ao seu inconsciente" (Laplanche & Pontalis, 1988, p. 595-6)
O conceito de resistência na obra de Freud

Freud agrupo esses conceitos de acordo com seus significados e contextos de uso:
  • Resistência da doença 
    •  resistência ao tratamento e à cura, mas ainda não se referia à psicanálise. 
    • Esse conceito de resistência tem uma grande semelhança com o conceito psicanalítico, na medida em que este também consiste na resistência ao tratamento, porém por parte do doente, não da doença.
  • Resistência do organismo ou do paciente
    • seria a resistência do organismo à doença.
  • Resistencia à hipnose e sugestão
    • Freud (1889/1987) já mencionava a resistência enquanto um obstáculo à hipnose na sua resenha do livro Hipnotismo, de August Forel, onde escreve que "essa influência apenas raramente se efetua sem resistência da parte da pessoa hipnotizada" (p. 118).
    • Em seu artigo Hipnose, de 1891, afirma que "sempre que surge uma intensa resistência contra o uso da hipnose, devemos renunciar ao método e esperar até que o paciente, sob a
    • influência de outras informações, aceite a idéia de ser hipnotizado" (Freud, 1891/1987,
    • p. 125).
    • A resistência à hipnose era, sem dúvida, uma resistência consciente, o que a afasta da concepção psicanalítica. 
    • A psicanálise, por seu lado, parece ter encontrado no inconsciente uma forma de  deslegitimar a resistência, interpretada como íntima ao mecanismo do recalque.
  • Ressitência à constituição do conceito psicanalítico;
  • Ressitência à concepção neurológica
  • Resistência a interpretação dos sonhos
    • "Sua opinião de que o sonho é absurdo significa apenas que você tem uma resistência interna contra a interpretação dele" (ibid., p. 154); 
    •  "Lembrei-me de minha resistência em proceder à interpretação, de quanto a havia odiado, e de como declarara que o sonho era puro absurdo" (ibid., p. 156). 
    • Freud fala também do sentido dos sonhos "com um estímulo dental", onde "havia  invariavelmente resistências fortíssimas a sua interpretação" (ibid., p. 363).
São elementos do conceito psicanalítico de resistência:  associação, lembrança (Há outros?)

O sentido eminentemente psicanalítico do conceito de resistência só apareça nos Estudos sobre a histeria, segundo Freud:

"A quantidade de afeto que devotamos à primeira associação de um objeto oferece resistência a que ela entre numa nova associação com outro objeto [...]" (Freud, 1893/1987, p. 190).

O fenômeno da resistência só vem se configurar efetivamente no último dos cinco relatados, o da Srta.
Elisabeth von R., cujo tratamento se iniciou no outono de 1892 e foi descrito por Freud como sua  primeira análise integral de uma histeria", sobre o qual conclui que aklgo acontecia a paciente que lhe escondia, e que não poderia se livrar de suas dores enquanto escondesse qualquer coisa. Freud conclui que:

 "A resistência que ela havia repetidamente oferecido à reprodução das cenas que atuaram de forma dramática correspondera, na verdade, à energia com que a representação incompatível fora expulsa de suas associações" (ibid., p. 170). Fala-nos ainda que a paciente "ofereceu forte resistência à tentativa de se promover uma associação entre o grupo psíquico isolado e o resto do conteúdo de sua consciência" (ibid., p. 177).

No seu ensaio sobre "A psicoterapia da histeria", última parte do seu livro com Breuer, Freud (ibid., p. 264) traz a questão da resistência um pouco mais sistematizada:

[...] a situação conduziu-me de imediato à teoria de que, por meio de meu trabalho psíquico, eu tinha de superar uma força psíquica nos pacientes que se opunha a que as representações patogênicas se tornassem conscientes (fossem lembradas). [...] De tudo isso emergiu, como que de forma automática, a idéia de defesa.

De fato, a defesa, que se havia tornado um importante critério na classificação das neuroses por Freud, estava intimamente relacionada à resistência. Creio que seja pertinente a observação de que os dois conceitos chegam a se confundir em alguns momentos, como no trecho a seguir: "[...] e durante todo o tempo tenho negligenciado de tal maneira o aspecto da defesa ou resistência" (ibid., p. 272). De fato, se restringirmos o conceito de resistência ao fenômeno do afastamento de certas representações da consciência, este será bem parecido com o de defesa, assim como com o de recalque. Entretanto, o conceito de resistência é mais amplo, e usado em múltiplos contextos.

Ainda neste ensaio, Freud apresenta a tarefa do terapeuta como a de superar a "resistência à associação" (ibid., p. 265), e vem salientar a importância do fator afetivo entre as motivações do médico para superar a resistência do paciente.

De fato, é em A interpretação dos sonhos, publicado em 1900, que o conceito de resistência,  toma uma forma mais elaborada em relação à teoria e à prática da psicanálise. O último sentido que o  conceito assume no seu livro sobre os sonhos é o da resistência ao tratamento ou análise de uma forma geral:

  • "Portanto, eu estivera comparando minha paciente Irma com duas outras pessoas que também teriam sido resistentes ao tratamento" (ibid., p. 131); 
  • "Esse sonhador pertencia a um tipo de pessoas cujas perspectivas terapêuticas não são favoráveis: até certo ponto, não oferecem absolutamente nenhuma resistência à análise [...]" (ibid., p. 344-5). 
  • Ou esta resistência pode ser dirigida especificamente ao analista:  "[...] quando um paciente se encontra num estado de resistência a mim [...]" (ibid., p.170)

  • "A psicanálise é justificadamente desconfiada. Uma de suas regras é que tudo o que interrompe o progresso do trabalho analítico é uma resistência" (ibid., p. 475). 


    Referência:  Recorte do Artigo: A gênese do conceito de resistência na psicanálise.  André Santana Mattos - http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176- 106X2010000100002#1a



    sexta-feira, 23 de outubro de 2020

    Movimento Institucionalista

     

    • Base conceitual da psicologia Institucional

    A VISÃO SISTÊMICA E AS DIVERSAS FUNÇÕES DO CAMPO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: REPRESENTAÇÕES DO TRABALHO, INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES. PROF. DR. ANTÔNIO FIGUEIREDO AFIGUEIREDO.VIC@FTC.EDU.BR 

    O Movimento institucionalista - o institucionalismo teve a sua origem em Maurice Hauriou 1 - pai da doutrina institucional traduz-se num movimento ou fenômeno protagonizado por instituições, as mais diversas, junto aos órgãos de poder, cujos reflexos se estendem aos planos social, político e jurídico, privilegiando o debate, o diálogo, a reivindicação e a participação efetiva no "destino da sociedade. O mundo e a ciencia se mobilizam para compreender a Psicologia institucional.

    A EDUCAÇÃO É MUITO IMPOTANTE MAS não é natural do homem.É constituida socialmente, assim como, casamento, monogamia, viver sem internet.

    A instituição...

    •  é o corpo de regras e valores reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas, em geral. 
    •  é o que mais se reproduz e o que menos se percebe nas relações sociais e atravessa, de forma invisível, todo tipo de organização social e toda a relação de grupos sociais. 
    • por ser invisível deve-se observar o que não muda, implícito. Educação, monogamia, casamento são institucionais e não naturais do homem. 
    • Só recorremos a estas regras quando, por qualquer motivo, são quebradas ou desobedecidas. 
    • A base concreta da sociedade é a organização. As instituições são a base da sociedade, são as crenças que sustentam a sociedade.
    • A vida cotidiana é definida em grupo, pois estamos sempre nos relacionando e a regularidade (regras, normas) que seguimos é parte da vida em grupo, a psicologia social, ou psicologia grupal e a psicologia institucional estão ligadas a construção social da realidade. Porém, viver em grupo, coletivamente é instintivo e portanto, natural do ser humano.  Entretanto, quando classificamos os grupos socialmente, deixa de ser natural e passa a ser institucional.
    • A instituição é o tijolo daa sociedade, e não se pode pensar em sociedade sem instituição.
    • Fazem a construção social da realidade 
    • A Psicologia Institucional pari o processo organizacional. A instituição trrabalho é vista na organização trabalho.
    • A instituição estado  está nas organizações juridicas, leis, etc.
    • Instituição pari organização  que vai pari o grupo.
    • A escravidão é uma instituição, embora tenha "acabado" a legislação legislou sobre formas de trabalhos escravos análogas aos trabalhos escravos da época. O que mudou foram as organizações e grupos de trabalho mas a instituição escrava ainda permanece de formas diferentes, 
    Segundo Berger e Luckman, o processo de institucionalização começa com o estabelecimento de regularidades comportamentais

    • as pessoas vão aos pouco descobrindo a forma mais rápida, mais simples e econômica de desempenhar as tarefas o cotidiano. |
    • A repetição de tarefas torna-se um hábito. uma vez estabelecido, o hábito transformase em tradição. 
    • A tradição se impõe porque é uma regra dos antepassados. 
    • Quando se passam muitas gerações, a regra e a estabelecida perde a referência de origem: temos uma instituição. (A monogamia pode ser considera uma dessas instituições.) 
    • A organização pode ser um complexo organizacional – um ministério, uma igreja, uma empresa, uma creche de uma entidade filantrópica. 
    • As instituições sociais serão mantidas e reproduzidas nas organizações. Portanto, a organização, é o pólo prático da instituições. 
    • São hábitos, que viram uma tradição e depois uma instituição. Exemplo de instituição: Estado, liberdade, 
    • Faz a construção social da realidade.
    • Vejo a liberdade nos processos organizacionais que controlam a liberdade.
    • Vejo o trabalho nos processos organizações que regem esse trabalho.
    • trabalho, casamento, monogamia, estado, liberdade tudo é instituição e umas conversam com outras, como por exemplo, trabalho conversa entre empresas e estado.
    O grupo: é o lugar aonde as instituições se realizam e se produzem. Para ser caracterizado um grupo é preciso que: 

    • os integrantes estejam reunidos em torno de um interesse comum; 

    • no grupo, o "todo é maior do que as partes" se constituindo como uma nova identidade sendo mais do que apenas o somatório dos seus membros; 

    • é preciso que se mantenham discriminadas as identidades individuais, de forma que as pessoas mantenham a sua individualidade e não virem uma massa indiscriminada; 

    • é preciso que haja alguma forma de interação afetiva entre os membros do grupo,e seja estabelecido algum tipo de vínculo entre os integrantes; 

    Temos 2 maneiras de sermos inseridos no grupo: 

    • solidariedade mecânica – quando somos colocados para fazer parte de um grupo – ex. Quando vamos a escola, ou entes familiares consanguineos ; 

    • solidariedade orgânica – quando escolhemos integrantes para nosso grupo. Ex. Companheiro e amigos. 

    Apesar de surgir como estudo das massas, a pesquisa de grupos se desenvolve melhor com o estudo de pequenos grupos com objetivos claros e definidos.: 

    1 Maurice Hauriou (Ladiville, 17 de agosto de 1856 – Toulouse, 12 de março de 1929) foi um jurista e sociólogo francês durante os séculos XIX e XX. Ele é considerado um dos nomes principais do direito administrativo Francês, e deu aula de direito público na Universidade de Toulouse desde 1888, e de direito constitucional desde 1920. 

    • Considerava as instituições do estado como um instrumento cujo objetivo fundamental era a defesa da liberdade e da vida civil
    • Hauriou defendeu a ordem individualista de empresas e da propriedade privada, e contribuiu ao desenvolvimento de procedimentos legais que protegeriam os cidadãos de atos administrativos indevidos, opondo assim à teoria da soberania nacional - um sistema fundamentado sobre os direitos do indivíduo. 
    A coesão grupal...

    • é a certeza da fidelidade dos membros do grupo. Ex. Panelinhas de escola, nazismo e seitas . 
    • São elementos da coesão, a pressão e padrões do grupo definidos pelos membros mais antigos do grupo em relação aos mais novos. 
    • A liderança vai depender do tipo de grupo: democratico, autoritario etc. 
    As organizações...

    • são a materialização das instituições sob a forma de um organismo, uma entidade, assumindo uma configuração mais complexa ou mais simples. 
    • São grandes ou pequenos conjuntos de formas materiais que põem em efetividade, que concretizam as opções que as instituições distribuem, que as instituições enunciam. Isto é, as instituições não teriam vida, não teriam realidade social se não fosse através das organizações. Mas as organizações não teriam sentido, não teriam objetivos, não teriam direção se não estivessem informadas como estão, pelas instituições” (baremblitt: 1996, p.30). 
    Os estabelecimentos... 

    • são as estruturas propriamente físicas que conjuntamente integram a organização. São as escolas, conventos, quartéis etc. 
    • Equipamentos- são os dispositivos técnicos cujo objetivo é facilitar a consecução dos objetivos específicos ou genéricos propostos pela instituição, organização e estabelecimento. 
    • Os equipamentos podem ter realidade material que se restringe a um estabelecimento ou o suplanta. 
    Os processos de transformação (instituinte / instituído.) 
    • Constituem-se no movimento histórico da sociedade:
    • O instituinte: consolida-se enquanto força transformadora. 
    • Caracteriza-se como um processo, um movimento permanente de transformação da sociedade aos novos estados sociais. 
    • O instintuído são produtos resultantes das instituições - efeito da atividade instituinte. 
    • Constitui-se nos parâmetros de convivência. 
    • Traz em si as características próprias ao conservadorismo e à resistência a mudanças. 
    O organizante/organizado: 

    • O Organizante é busca permanente de maior pertinência nas ações organizacionais; 
    • O organizado é estrutura que solidifica as organizações, mas com tendência a se burocratizar . 
    Responde a um desejo humano de segurança buscado nas instituições. características das instituições: 

    • Perduram no meio social, não sofrendo em suas características básicas o impacto das transformações sociais, apesar de se adaptarem a elas; satisfazem a necessidades vitais básicas, como, por exemplo, o casamento, que atende às de natureza sexual, à procriação e à constituição da família, enquanto outras são condições fundamentais da ordem social, como o estado, o governo etc. 

    As instituições são estáveis, sem serem imutáveis. Podem satisfazer a mais de uma função social ou vital básicas, como, por exemplo, o estado ou o casamento.

     Através da história adquirem e perdem funções, como, por exemplo, a família, que na antiguidade teve funções políticas, jurisdicionais e de culto, perdidas com a evolução social, bem como a igreja, que já fora árbitro de conflitos internacionais e que já monopolizara o registro civil, hoje da alçada do estado etc. 

    A teoria da burocracia foi formalizada por max weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. 

    Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. 

    Assim, weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. 

    Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas. 

     Os princípios fundamentais da burocracia segundo weber:

    • formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito. 

    • divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências. 

    • hierarquia: o sistema forma está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema. 

    • impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra. 

    • competência técnica e meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas. 

    • separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem. 

    • profissionalização dos funcionários. 

    • completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível. 

    • disfunções da burocracia : 

    • internalização das regras: elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas. 

    • excesso de formalismo e papelatório: torna os processos mais lentos. 

    • resistências às mudanças. 

    • despersonalização: os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam. 

    • categorização como base no processo decisorial: o que tem um cargo maior toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto. 

    • superconformidade as rotinas: traz muita dificuldade de inovação e crescimento. 

    • exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa. 

    • dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna difícil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas. 

    • a burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana. 

    • uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado. 

    • “a racionalidade substantiva permite ao indivíduo ordenar sua vida em bases éticas, através do debate racional, buscando encontrar um equilíbrio dinâmico entre a satisfação pessoal e a satisfação social, potencializando o anseio e a capacidade humana de auto-realização, auto - desenvolvimento e emancipação. • Na racionalidade substantiva o ser humano ocupa lugar central”. 

    • auto-realização: pode ser descrita como um conjunto de processos de concretização do potencial inato do ser humano, que se complementa pelo alcance da satisfação individual; 

    • entendimento: forma pela qual os indivíduos estabelecem acordos e consensos racionais, sempre mediados por processos de comunicação livre, de onde decorrem atividades comuns coordenadas, ao amparo de sentimentos de responsabilidade e satisfação social; 

    • julgamento ético: processos decisórios baseados em emissão de juízos de valor do tipo bom, mau, verdadeiro, falso, certo, errado, que se dão através do estabelecimento de um debate racional sobre as pretensões de validez emitidas pelos indivíduos em suas interações com os demais membros do grupo; • autenticidade: são interações e relacionamentos interpessoais estruturados em torno de sentimentos como integridade, honestidade e franqueza dos indivíduos; 

    • valores emancipatórios: preocupação e observância de valores que levem ao aperfeiçoamento do grupo, na direção do bem-estar coletivo, da solidariedade, do respeito às individualidades, da liberdade, do comprometimento e da integração com o ambiente interno e externo, presentes tanto nos indivíduos que compõem o grupo, quanto no próprio contexto normativo do grupo; 

    • autonomia: condição plena dos indivíduos para poderem agir e expressarem-se livremente nas interações, sem que estejam condicionados por coações ou pressões exercidas por outros indivíduos;

    REFERÊNCIAS: Aula de 23/10/2020

    quinta-feira, 15 de outubro de 2020

    Psicologia, Organização e Trabalho- Origem das relações de trabalho.

           

    ESCRAVIDÃO X AS PRIMEIRAS RELAÇÕES DE TRABALHO

    O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, o que ocorreu em 13 de maio de 1888, dia em que a Lei Áurea foi sancionada.

    • após a Lei Áurea, as relações de trabalho características do escravismo foram cedendo espaço ao capitalismo, cujo pressuposto é a existência do trabalhador livre e despojado de meios de produção.
    • Nas relações entre senhores è escravo, a professôra Emília Viotti da Costa, resalta que dos escravos esperava-se humildade, obediência e fidelidade, em troca de autoridade e benevolência do senhor.
    • O negro deveria ser poupado, para que o capital do senhor não fôsse delapidado – Sujeito considerado mercadoria.
    • Os castigos mais usados eram o "bacalhau", palmatória, tronco, colinha, algemas, os anginhos, máscara de latão, etc..
    • o sistema escravista gera a violência:
    • Por parte do escravo: a revolta, a insurreição;
    • por parte do senhor: a repressão, os castigos, as atrocidades;
    • assim os castigos depravavam desde o nascimento, os indivíduos da raça dominante. Comparativamente ao trabalho livre, o trabalho escravo é necessariamente pouco produtivo.


    FEUDALISMO  E AS RELAÇÕES DE SERVIDÃO NO TRABALHO

    • Idade Média ocidental europeia (séculos V-XV),
    •  a sociedade feudal era dividida em três ordens:
    • o clero (Igreja Católica),
    • a nobreza (proprietários de terras)
    • os servos (camponeses).
    • prevalecia a lógica dos estamentos, assim a mobilidade social era praticamente impossível durante o feudalismo.
    • as relações de servidão eram mantidas dentro dos feudos, onde os servos deveriam cumprir, em troca de moradia nas terras dos senhores feudais, várias obrigações e jurar fidelidade aos nobres.
    • as relações entre servos e nobres (relações de servidão) mantidas nas propriedades de terras denominadas feudos, que, geralmente, pertenciam aos nobres, chamados de senhores feudais.
    • As terras arrendadas, ou manso servil, equivaliam às porções de terras onde habitavam os camponeses e suas famílias. Nesse local, os servos praticavam a agricultura para sua subsistência e eram obrigados a entregar grande parte da colheita para o senhor feudal, proprietário da terra.
    • Servos pagavam diversos tributos aos senhores. A corveia era um desses tributos.
    • No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local.

     RELAÇÕES DE TRABALHO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

    No Feudalismo as relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.

    O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele.

    O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.

    No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo.  
    O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho.
    Havia a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros.

    Pré-capitalismo (XII a XV):

    • a produção era distribuída através das relações de troca de produtos,
    •  o trabalho assalariado não havia estabilizado,
    • o produto era fruto do trabalho e não da venda da força de trabalho.
    •  Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das ferramentas e da matéria-prima.

    Capitalismo Comercial ( XVI a XVIII):

    • o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu uma nova prática comercial.
    • A maior parte do lucro ficava nas mãos dos comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia,
    • é conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital,
    • pode ser considerada como uma fase de “especulação”.


    Capitalismo Industrial ( XVIII a XX)

    •  é caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial.
    • O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes,
    •  à primeira classe pertencem os donos dos meios de produção
    •  e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua força de trabalho.

    Capitalismo Financeiro (Séc.XX a XXI)

    • chamado também de capitalismo monopolista,
    • ficou marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras.
    • Os grupos e gigantescas multinacionais detinham os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo no campo político.


    PSICOLOGIA ORGANIZAÇÃO E TRABALHO  - POT

    •  É uma Psicologia desalienante, pois o trabalho está ligado às relações de cidadania e é a partir dele, que o mundo vai mudando.
    • Psicologia no trabalho(Psi aplicada no trabalho) e Psicologia do trabalho (psi que entende a geração de trabalho, analisa a evolução do trabalho e a formação de subjetividade.
    • A Psicologia nasce do mundo do trabalho. 
    • O que Wundt queria quando criou a Psicologia? Tornar uma ciência. Queria cientificar o trabalhador da época. A psicologia começa no mundo como psicologia industrial. Queria cientificar o comportamento humano.
    • Todas as ciências nascem do entendimento do trabalho.
    • O termo Psicologia Organizacional e do Trabalho, empregado desde a década de 90, tem por objetivo contemplar a atual diversidade da área, de modo a propor a existência de dois grandes eixos de fenômenos que envolvem aspectos psicossociais: as organizações, enquanto ferramenta social formadora de coletivos humanos e o trabalho, enquanto atividade básica do ser humano reprodutora de sua própria existência e da sociedade (Bastos, 2003).
    • os fenômenos organizacionais são considerados como processos psicossociais, que estruturam a vida dos indivíduos e o funcionamento das sociedades (Zanelli & Bastos, 2004). De modo semelhante, o trabalho é concebido enquanto elemento transformador não apenas da matéria, mas também da vida psíquica, social, cultural, política e econômica (Malvezzi, 2004). O trabalho pode ser salutar.
    • Um dos principais desafios na área de POT é compreender como interagem os múltiplos aspectos que integram a vida das pessoas, grupos e organizações em um mundo em constante transformaçãode modo a propor formas de promover, preservar e restabelecer a qualidade de vida e o bem-estar (Zanelli & Bastos, 2004).
    • é preciso evitar que as pessoas tenham que se adaptar a condições que ultrapassem seus próprios limites, como aprender habilidades em prazos mais curtos do que o necessário ou mesmo alterar aspectos de sua identidade (Malvezzi, 2004).
    • É  necessária estreita interface com outras áreas do conhecimento, tais como sociologia, antropologia, ciências políticas, educação, economia e administração (Bastos, 2003).

     

     REFERÊNCIAS