quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Pedagogia do oprimido

Só é possível falar de uma pedagogia libertária se a gente coloca o sujeito como protagonista de sua história, que pode falar de si próprio, num processo de autoconscientização, mas também, num processo de conscientização de seu povo.

Os psicólogos não são detentores do saber público. Ao adentrar nas comunidades a Psicologia busca aproximação, diálogo e realização de um trabalho que fomente um desenvolvimento de uma consciência critica na comunidade. Os psicólogos não levam as comunidades uma saber prescritos, mas conhece os saberes que movimentam e dinamizam as comunidades para desenvolver essa consciência critica, com vistas na emancipação da comunidade como um todo.

Paulo Freire observa que os homens se propõem a si mesmos, como problema, já que sabem pouco de si mesmos, e se inquietam com essa descoberta. Essa preocupação implica em reconhecer a desumanização como realidade histórica. A inquietação dos homens contemplam a possibilidade dessa humanização.

O homem toma consciência da necessidade de se fazer justiça, de não serem mais explorados nem oprimidos, nem violentados, devolvendo ao homem o processo de humanização para o qual ele está destinado. A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens enquanto sujeitos, detentores e conscientes de sua cidadania.

REFERÊNCIA:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 23ª impressão. Paz e Terra. Capítulo 1.

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